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terça-feira, 29 de junho de 2010

Ornamentação das barracas da Festa Junina chama atenção


Num ambiente familiar, onde a animação toma conta de todos num clima de muita alegria, a tradicional Festa Junina de Votorantim, a maior do Estado de São Paulo, além de atrair o público para assistir aos shows musicais e se divertir no parque de diversões, oferece comidas típicas nas barracas beneficentes, com ampla ornamentação dos espaços.
Crianças, jovens e adultos se reúnem entre as barracas para se deliciarem com a miscelânea dos pratos servidos, aproveitam para apreciar a decoração das barracas que oferece harmonia e sofisticação. A maioria destacou como tema a Copa do Mundo.
A Casa de Belém escolheu o tema "Quadrilha caipira no jardim de girassol", a entidade se inspirou numa quadrilha de crianças brincando em um jardim florido. A ADV (Associação dos Deficientes de Votorantim), escolheu o tema "Amor entre nós", que fala do amor entre as pessoas. Já a barraca da entidade Pró-Mulher tem o tema "Cultura Popular", a decoração conta com três painéis, um com estandartes em homenagem aos santos juninos, outro representa uma roça de milho e o terceiro uma pequena horta com ervas aromáticas.
As irmãs Leidmila e Leire Rocha Mazon comentaram sobre a ornamentação das barracas. "Estão maravilhosas, todos os anos venho para a Festa Junina e a cada ano estão inovando, onde os pequenos detalhes fazem a diferença", disse Leidmila, moradora do Parque Bela Vista.
Ana Cláudia da Silva que veio de Sorocaba para curtir a festa também falou do que viu. "Sempre venho com minha família, este ano está bem diferente, temos espaço para andar pela festa, acho que foi devido as separações das alas de shows, brinquedos e alimentação. Falando em barracas, elas estão lindas, gostei de uma que conta com bonecos caipiras, fico imaginando o trabalho que deu para serem feitos. Vale a pena visitar e o mais gostoso é apreciar a comida", comentou Ana.

Prefeitura de Votorantim - Secretaria de Comunicação (SECOM

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eleitos os destaques da culinária na Festa Junina de Votorantim

O cuscuz da entidade Vicentinos e o pudim de milho da ADV (Associação dos Deficientes de Votorantim) foram eleitos os destaques do "I Sabor e Cultura da Terra", lançado na 95ª Festa Junina Beneficente. O evento faz parte do projeto "Construindo a Memória da Festa Junina de Votorantim", que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura vem elaborando com o apoio do Ministério da Cultura.
A eleição consistiu na avaliação de pratos típicos das barracas beneficentes, visando eleger o melhor prato salgado e o melhor prato doce da festa. Cinco jurados foram convidados para avaliar as guloseimas apresentadas pelas 19 entidades participantes. Entre os critérios foram pontuados a apresentação do prato, sabor e aroma, representatividade ao tema "sabor e cultura da terra" e fidelidade do tema.
De acordo com uma das juradas, a coordenadora do curso de gastronomia da UNISO, Maria Sylvia Gurgel, todas as entidades estão de parabéns, o nível dos pratos apresentados foi muito alto. "A disputa foi acirrada. A qualidade dos pratos estava realmente surpreendente", explica a especialista.
Todos os participantes receberam certificados de participação e os pratos vencedores um certificado afirmando serem os embaixadores da Festa Junina de Votorantim no quesito "comidas", além de premiações que serão entregues nos próximos dias.

Começa hoje campanha pelas vítimas do Nordeste


Sabe quem pode diminuir o sofrimento de um irmão? VOCÊ! A mídia tem mostrado o cenário de caos e destruição que tem tomado conta no Nordeste, devido às fortes chuvas dos últimos dias. Cidades devastadas, famílias desabrigadas, doentes e mortos. Em meio a este caos, os sobreviventes contam agora com a solidariedade dos brasileiros para que possam reconstruir tudo o que perderam. O Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) inicia hoje uma campanha em prol dos irmãos nordestinos.
Voluntários podem fazer doações na Caixa Econômica Federal, Agência 0055, Operação 003, Conta Corrente 3796-0. A doação deve ser confirmada por e-mail regiao6@ssvpbrasil.org.br ou telefone (82) 3221-1059.
De acordo com o presidente do Conselho Metropolitano de Maceió, José Eudes Silva dos Santos, estão sendo solicitados: colchonetes, cobertores, leite em pó, material de higiene e limpeza. Há vicentinos que tiveram as casas destruídas.

NÚMEROS
Estimativas apontam que mais de 60 mil pessoas estejam desalojadas. Dezenove morreram.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

sexta-feira, 25 de junho de 2010

CNBB vai publicar documento de estudo sobre Igreja e comunicação


A série Estudos da CNBB vai ganhar mais um documento. O Conselho Permanente da CNBB aprovou na quarta-feira, 23, a publicação, nesta coleção (também conhecida como Coleção Verde), de um texto sobre Igreja e comunicação, elaborado pelo Setor de Comunicação Social, da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB.

O texto foi apresentado ontem aos bispos pela equipe de redação, coordenada pelo presidente da Comissão, dom Orani João Tempesta, e servirá de base para a elaboração de um diretório de comunicação para a Igreja no Brasil. O assunto poderá entrar na pauta da assembleia da CNBB em 2011.

“Dar à Igreja no Brasil um diretório de comunicação é um sonho acalentado por muitos que me antecederam na Comissão”, disse dom Orani. “Este texto é um trabalho que tem a participação de muitas pessoas e deve ser uma referência no campo das comunicações sociais”, acrescentou.

Segundo o arcebispo, o documento olha para o futuro “procurando ver, não apenas os meios de comunicação, mas todo o processo de comunicação, lançando novos olhares em relação à comunicação”.

O conteúdo do documento foi apresentado pelos membros da equipe de redação, professor da PUC-Minas, jornalista Mozhair Salomão Bruck; pela professora da Faculdade de Comunicação da Paulus, Irmã Joana Puntel Pimentel; pelo professor da USP, Ismar de Oliveira Soares, e pelo diretor geral da Paulus, padre Manoel Quinta. Antes de sua publicação, o texto A publicação de documentos de estudo é prevista no Art. 139 do regimento da CNBB, quando o texto não está “suficientemente maduro para ser documento oficial da CNBB”. Sua publicação destina-se ao conhecimento das comunidades que têm a oportunidade de estudá-la e opinar sobre seu conteúdo. O texto pode, oportunamente, ser apresentado à assembleia da CNBB à qual é reservada sua última versão e aprovação, tornando-se, então, documento oficial da Conferência e sendo publicado na coleção Documentos da CNBB, também conhecida como Coleção Azul.

Fonte: CNBB

SSVP trabalha pelas vítimas do Nordeste


Depois de castigar o Rio de Janeiro, a chuva avassalou agora cidades do Nordeste. Estimativas apontam que mais de 60 mil pessoas estejam desalojadas. Dezenove morreram. Neste momento de dor, os vicentinos ‘dão as mãos’ mais uma vez, levando solidariedade, amor e caridade para as famílias que perderam tudo com as enchentes.De acordo com o confrade Sandro – da Região 6 (que engloba os Conselhos Metropolitanos de João Pessoa; Olinda e Recife; Maceió; e Bahia e Sergipe) – por enquanto, está sendo feito um levantamento das reais necessidades das vítimas.Na cidade de União dos Palmares, os ambulatórios médicos estão lotados de pacientes. O confrade Eudes, também membro da Região 6, visitou a cidade de Rio Largo (onde está localizado o aeroporto de Maceió) e verificou os estragos feitos pela chuva nas casas dos assistidos e de vicentinos da região. Outro município visitado pelo confrade foi Santana do Mundaú, em Alagoas, fortemente atingido pela enchente do Rio Mundaú.Em Pernambuco, o levantamento dos estragos está sendo gerenciado pelo confrade Jorge Câmara.

AJUDA

Além da ajuda humanitária, os vicentinos do Nordeste estão empenhados na promoção de ações emergenciais com os assistidos e comunidade, além de articulações junto à iniciativa privada e órgãos públicos.O Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) vai iniciar uma campanha nesta segunda-feira, onde a população poderá contribuir por meio de doações em dinheiro. O número da conta para depósito também será divulgado na segunda.Diante deste momento de angústia, a presidência do CNB presta solidariedade às vítimas e está em orações por todos os nossos irmãos nordestinos.
Fonte: da redação do SSVPBRASIL

quinta-feira, 24 de junho de 2010

160 ANIVERSARIO DA SSVP MALTA

Era Domingo, 16 de Junho de 1850, quando o Revº. Dr. Paolo Pullicino e oito outras pessoas tiveram a primeira reunião da Sociedade de São Vicente de Paulo, na Igreja Jesuíta, em Valletta.
O que se pretendia era ajudar as famílias necessitadas que, nessa altura, em Malta, tal como na Europa e no resto do mundo, viviam em extrema pobreza.
Durante estes 160 anos muitas famílias foram aliviadas no seu sofrimento; basta mencionar apenas um facto: Monsenhor Isidor Formosa, que se juntou à Sociedade em 1890 e trabalhou para os pobres até à sua morte, em 1931, fez um comovente apelo ao Governo Britânico em 18 de Novembro de 1916 para baixar o preço do pão: “Pensamos que ninguém conhece melhor do que nós a actual miséria das classes baixas, devido ao facto de que esta Sociedade ajuda presentemente, através dos seus 11 ramos na Ilha, mais de 1.000 famílias…”
A Sociedade continua hoje activa e está a fazer tudo o que é possível para continuar a diminuir o sofrimento dos pobres.
Fonte: CGI

Cardeal Scherer defende formação na Doutrina Social da Igreja para leigos


“A boa formação na Doutrina Social da Igreja é indispensável para a atuação do laicato no mundo como sal da terra e luz do mundo”.

Essa é a indicação do Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer, no contexto do encerramento da primeira fase, neste mês de junho, do 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese, evento que decorre durante o ano todo.

A primeira etapa do congresso refletiu sobre a vocação e a missão do cristão leigo na Igreja e no mundo.

“Em São Paulo, temos muito a agradecer aos leigos. O cristão leigo em São Paulo, vive num contexto de cidade grande, com enormes contrastes sociais e econômicos, carências e exclusões, desafios de toda ordem. Pois é nesse campo de missão que eles são chamados a ser luz, sal e fermento do Evangelho de Jesus Cristo e a colaborar, com outros grupos sociais, para a melhoria da cidade terrestre”, destacou o cardeal em artigo na edição desta semana do jornal arquidiocesano O São Paulo.

Segundo Dom Odilo, devem ser levadas em consideração a organização do laicato e a sua formação para as futuras fases do Congresso de Leigos.

“A formação dos leigos, de fato, é sumamente necessária, para que os leigos tenham a mística do Evangelho e clareza suficiente sobre as orientações da Igreja a respeito das questões que devem enfrentar”, afirmou.

Com informações: Zenit

Ano Jubilar motiva caminhada da Família Vicentina


“Quando celebramos os 350 anos das mortes de São Vicente de Paulo e Santa Luisa de Marillac não são tanto as mortes deles que desejamos recordar, mas as mortes deles enquanto culminância de vidas, que deixaram marcas na História pelo que significaram durante suas existências”. Com esta afirmativa, o presidente da Família Vicentina no Brasil, padre Mizaél Poggiolli, justifica a promoção desta grande festa.
O ano jubilar em comemoração aos 350 anos de morte de São Vicente de Paulo e Santa Luisa de Marillac foi aberto em setembro de 2009 e se estenderá até setembro deste ano. A Família Vicentina vem se esforçando para que as comemorações sejam realmente marcantes na caminhada de todos os membros no mundo todo.
Para o padre Mizaél Poggioli, celebrar o testemunho singular de vida desses dois santos vem favorecer o desenvolvimento do carisma vicentino dentro da Igreja. Segundo ele, ao longo do tempo, Deus suscita alguns homens e mulheres a darem um testemunho de fé, que sirva para orientar e motivar a humanidade e o Ano Jubilar traz a oportunidade de renovar a caminhada: “Refletir mais profundamente sobre os relatos da vida e sobre os escritos de São Vicente de Paulo e de Santa Luisa de Marillac, escutar as perguntas feitas por nosso tempo, deixar-nos desafiar por tudo isso, buscar juntos algumas respostas e celebrar convenientemente esses 350 anos são formas de mantermos vivos os sonhos deles”.
As comemorações são marcadas por diversos eventos, que devem acontecer ao longo do ano. Devido às distâncias, a Família Vicentina realizará celebrações em nível nacional e local. “Um grande cronograma está sendo montado para que todos os ramos da Família Vicentina possam reunir-se em suas regiões e façam uma celebração fervorosa para manifestar o grande carinho que temos por esses dois grandes santos, que nos inspiram a servir e evangelizar os Pobres”, explica o Presidente da Família Vicentina.
No Brasil, além das celebrações que serão feitas em cada ramo e unidade da Família Vicentina, é programada uma grande celebração em nível nacional, que deverá ser anunciada em breve, após alguns ajustes quanto ao local.
Muitos subsídios surgiram nos últimos meses para ajudarem nas reflexões dos ensinamentos e testemunhos de Vicente e Luisa, porém, o destaque fica – segundo o padre Mizaél Poggiolli – para as 12 fichas de reflexão, que foram preparadas pela Família Vicentina do Mundo inteiro. O conteúdo dos textos mostra como eles viveram e como manifestaram sua fé por meio de ações concretas no serviço aos Pobres. Este material pode ser encontrado nas páginas da web da Família Vicentina: famvin.org/anniversary
Os 12 temas também estão compilados no livro ‘Caridade-Missão’, que pode ser encontrado na sede do Conselho Nacional do Brasil (secretaria@ssvpbrasil.org.br) ou também com o padre Mizaél (mizaelpoggioli@uol.com.br).
Finalizando, padre Mizaél lembra que esta é uma ótima ocasião para se redescobrir os exemplos do apostolado dos dois santos: “Um dos serviços mais especiais que se pode tirar dos exemplos de Vicente de Paulo e de Luisa de Marillac é ensinar as pessoas a serem semelhante ao Jesus de São Vicente e de Santa Luisa de Marillac. Isto é: seguir Cristo Evangelizador e Servidor dos Pobres”.

Fonte: adaptado da revista Boletim Brasileiro (março/abril)



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um terço passa fome "às vezes" ou "normalmente", diz IBGE


Mais de um terço dos brasileiros declara que não come o suficiente “às vezes” ou “normalmente”. No total, 35,5% das pessoas se classificam nessa situação de fome.

A situação mais grave (os que “normalmente” não comem o suficiente) afeta 9,2% dos brasileiros. Os que “às vezes” passam fome somam 26,3%. Os que “sempre” comem o suficiente são 64,5%.

Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Entre a última pesquisa, de 2002/2003 e a apresentada agora, houve redução entre os que disseram ter fome "às vezes" ou "normalmente". Em 2002/03, eram 46,7% da população, caindo agora para 35,5%.

Mas ainda assim há muita gente nessa situação. No Norte e Nordeste do país, o drama é pior: cerca de 50% das famílias se referiram a insuficiência na quantidade de alimentos consumidos.

Na região Sudeste a proporção das famílias que apontaram quantidades insuficientes foi pouco acima de 29%. Na Região Sul, esse percentual se aproxima de 23%, e, no Centro-Oeste, é de 32%.

Segundo o IBGE, 64,5% das famílias declararam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês, contra 53% na pesquisa feita em 2002/03.

Entre moradores de Estados brasileiros que manifestaram expressiva satisfação na quantidade de alimentos consumidos, destacam-se os de Rio Grande do Sul e Santa Catarina onde as proporções da resposta quantidade “sempre” suficiente foram 80,7% e 78,1%,
respectivamente.

Na região Sudeste, os maiores percentuais de suficiência plena de quantidades foram apontados em São Paulo e Minas Gerais (ambos perto de 72%).

A POF 2008-2009 também investigou qual a opinião das famílias quanto ao tipo de alimento consumido. Para o total do Brasil, 51,8% das famílias afirmaram que os alimentos consumidos nem sempre eram do tipo preferido.

Considerando-se também as famílias que declararam raramente consumir os alimentos preferidos, observa-se que 65% das famílias no Brasil declararam algum grau de insatisfação com o tipo de alimento que consomem.

Fonte: Universonline

Selo celebrativo dos 350 anos das mortes de São Vicente de Paulo e Santa Luisa de Marillac

2010 é um ano muito importante para a Família Vicentina, quando se celebram os 350 anos das mortes de São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac.
Dentro da programação do Ano Jubilar será lançado um selo comemorativo desse jubileu com o objetivo de marcar essa data deixando um registro concreto, além daqueles que estamos fazendo para as Mudanças de Estruturas e a busca de Estratégias para ajudarem os Pobres a saírem da pobreza.
Para que este projeto dê certo, nossa participação é indispensável. Quanto o maior o número de selos encomendados, menor será o preço a ser pago por eles.

Fonte: Notícias Vicentinas

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A maior de todas as virtudes é a caridade



Para muitos, a ideia de caridade não vai muito além da ação de distribuir esmolas.

Não há dúvida de que toda boa ação de doação para o próximo é meritória, mas, para o cristianismo, a caridade tem um significado muito mais profundo, e deve ser praticada para além da filantropia.

De fato, para a religião cristã, a caridade está intimamente ligada ao amor, à tomada de responsabilidade nas relações com os demais, que implica num comportamento fraterno. Talvez por essa razão São Paulo tenha indicado a caridade como “a maior e todas” as virtudes.

Tratando deste tema, entrevistamos o padre Giorgio Maria Carbone, frei dominicano e sacerdote, doutor em jurisprudência e teologia, docente de teologia moral junto à Faculdade de Teologia dell’Emilia Romagna, publicou recentemente um livro intitulado Ma la più grande di tutte è la carità (“Mas a maior das virtudes é a caridade” - Edizioni Studio Domenicano).

O que é a caridade?

A caridade é, em primeiro lugar, a própria identidade de Deus. É o que nos ensina João: “Deus é amor” (1 Jo 4,16).

Nesta passagem, o apóstolo usa a palavra grega ágape, que significa amor gratuito de benevolência.

A caridade, assim, significa o amor com qual Deus ama a si próprio, isto é, o amor com qual o Pai ama o Filho, e este amor é o próprio Espírito Santo.

Em seu livro, o senhor sustenta que a caridade é a forma de todas as virtudes. Porquê?

Dizer que a caridade seja a forma de todas significa que conduz todas as virtudes à mais alta perfeição. Mas é preciso entender bem. Cada virtude humana, como as virtudes cardeais da prudência ou da justiça, aperfeiçoa o homem relativamente a algum aspecto de sua vida.

A fé católica indica a caridade como uma das virtudes teologais. São Paulo sustenta que a caridade é a maior de todas as virtudes. Qual razão desta posição privilegiada?

Em parte devido aos motivos que já discutimos, e em parte devido a outras razões que podem ser inferidas a partir da comparação entre as virtudes da caridade e aquelas da fé.

Ambas são virtudes teologais, no sentido de que ambas têm Deus como origem: apenas Deus é causa eficiente da fé e da caridade, ninguém pode causá-las em si mesmo; podemos nos dispor a receber estas virtudes, mediante a oração, pela prática da humildade, recebendo os sacramentos, mas não somos nós que damos origem a tais virtudes: é Deus que as doa. São teologais também porque Deus é seu objeto: com a fé nós conhecemos a Deus e aquilo que Deus diz de si mesmo e da criação; e com a caridade nós amamos a Deus e por Ele somos amados. Mas a diferença é a seguinte: a fé aperfeiçoa a inteligência humana e nos leva a conhecer o próprio Deus.

Informações: Zenit

Junho é mês de consagração

Vicentino que segue afinco a Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) sabe que na primeira reunião de junho deve ser recitado o Ato de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus, nas Conferências, Conselhos, Obras Unidas e Unidades Auxiliares. No entanto, aqueles que ainda não fizeram a oração, ainda estão em tempo. Ela pode ser rezada durante todo o mês.
Para que os confrades e consócias possam acompanhar esta sugestão do Conselho Nacional do Brasil (CNB), o site SSVPBRASIL divulga na íntegra o Ato de Consagração, que também está disponível nas páginas 268 e 269 da Regra (edição 2007).

SAIBA MAIS
No dia 5 de fevereiro de 1872, a Sociedade de São Vicente de Paulo foi solenemente consagrada, na França, ao Sagrado Coração de Jesus. Todo ano é renovada esta consagração.

Ato de Consagração da Sociedade de São Vicente de Paulo ao Sagrado Coração de Jesus
Clementíssimo Jesus, que, por misericordioso desígnio, Vos dignastes abrir o Vosso dulcíssimo Coração aos homens, para os salvardes e enriquecerdes com inefáveis tesouros de amor que encerra, a Vossos pés vêm hoje os membros das Conferências de São Vicente de Paulo consagrar-se inteiramente a esse divino e amantíssimo coração.
Reconhecemos que este oceano infinito de Caridade é a origem e fonte de todas as graças e de todos os benefícios que a nossa Sociedade tem operado no mundo. E, querendo agora que tudo volte ao seu princípio, nós Vos consagramos, com pleníssima e irrevogável doação, as nossas pessoas com todas as faculdades e com todas as operações de sua atividade. Não só reconhecemos, acatamos e adoramos o Vosso supremo domínio e os inauferíveis direitos que tendes sobre os indivíduos e as nações, mas queremos viver para dilatar na terra o Vosso reinado de caridade, união e paz.
Por isso, Vos consagramos também as nossas famílias com todos os seus membros, os nossos trabalhos, obras, bens e empreendimentos.
Reinai em nossos corações com a Vossa graça, em nossas famílias com a Vossa paz e amor, e no seio da sociedade com a Vossa autoridade soberana e com a observância plena dos Vossos mandamentos.
Nós Vos consagramos, de modo especial, os Pobres que visitamos e constituem, para nós, outra família adotiva que Vós nos doastes.
Abençoai-os a eles, Senhor, dando-lhes resignação, fé, confiança e amor nos sofrimentos; e abençoai-nos, concedendo-nos entranhas de fraterna caridade para com eles. Para cumprir a Vossa lei e imitar o Vosso exemplo, não só procuraremos amá-los como a nós mesmos, mas veremos sempre neles, com os olhos da fé, a Vossa Adorável Pessoa, pois, num excesso de misericórdia, tomais como feito a Vós quanto por eles
fizermos.
Dedicamos e consagramos à Vossa Pessoa Divina e ao Vosso Sacratíssimo Coração à Sociedade de São Vicente de Paulo, com todos os seus Conselhos, todas as Conferências e todas as Obras Assistenciais.
Dignai-Vos, dulcíssimo Jesus, aceitar benigno esta nossa oblação e resolução e recebei-nos dentro do Vosso amantíssimo e Divino Coração, que será sempre a nossa perpétua morada, a fim de que, vivendo sempre em perfeita união convosco na terra, mereçamos, na hora do passamento, ouvir de Vossos lábios divinos: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

CNJ publica informações sobre Encontro Nacional

AGORA É OFICIAL. A Comissão Nacional de Jovens (CNJ) divulgou ontem informações sobre o 26º Encontro Nacional, que deve ser realizado em Salvador (BA), entre os dias 30 de julho a 1º de agosto. A sede do evento será a Casa de Encontros Sagrada Família/Sociedade das Divinas Vocações.
Podem participar: o coordenador e presidente de cada Conselho Metropolitano (CM). Se ambos estiverem impossibilitados de ir ao evento, devem enviar um representante e um membro da Comissão de Jovens.
A Circular com mais detalhes já foi encaminhada aos CM’s. De acordo com dados divulgados na carta, o objetivo do encontro é a preparação, fortalecimento e aperfeiçoamento na missão vicentina.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

Regra mais barata

O Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) está empenhado em garantir que todo Vicentino tenha em mãos um dos principais guias de orientação: a Regra da SSVP. Na última reunião do CNB, realizada dia 5 de junho, houve uma votação e, por unanimidade, ficou decidido que o Livro deixará de custar R$ 6 e vai passar a ser vendido por R$ 3,00.
Fonte: SSVP Brasil.org.br

'Sacerdotes, a Igreja conta com vocês', diz Bento XVI


Bento XVI presidiu a santa missa na Basílica de São Pedro e conferiu a ordenação presbiteral a 14 diáconos da Diocese de Roma, na manhã deste domingo (20).

Dez deles são italianos e os outros provêm da Índia, Japão, Chile e Alemanha.

Em sua homilia, o pontífice fez três recomendações aos novos sacerdotes: fidelidade à verdade, correta conduta de vida e zelo nas celebrações litúrgicas. O Papa também responsabilizou os sacerdotes, dizendo-lhes que a Igreja conta muito com eles.

Na primeira parte de sua reflexão, Bento XVI ofereceu uma indicação bem precisa para a vida e a missão do sacerdote: na oração, ele é chamado a redescobrir o rosto sempre novo de seu Senhor e o conteúdo mais autêntico de sua missão:

“Só quem tem um relacionamento íntimo com o Senhor é abraçado por Ele, pode levá-lo aos outros, pode ser enviado. Trata-se de ‘permanecer com ele’ sempre no exercício do ministério sacerdotal; deve ser a sua parte central inclusive e, sobretudo, nos momentos difíceis, quando parece que as ‘coisas a serem feitas’ devem ter prioridade. Em qualquer lugar que estejamos, o que quer que façamos, devemos sempre permanecer com Ele”.

Inspirando-se na leitura do Evangelho de hoje, o Papa evidenciou um segundo elemento: a sequela. E indagou o que significa isso para os cristãos de hoje, e principalmente, para um sacerdote.

“O sacerdócio não pode jamais representar um caminho para obter segurança na vida ou conquistar uma posição social. Quem aspira ao sacerdócio para aumentar seu prestígio pessoal e seu poder não entendeu o significado da raiz deste ministério. Quem quer antes de tudo realizar a sua ambição e alcançar o sucesso será sempre um escravo de si mesmo e da opinião pública. Para ser respeitado, deverá bajular; deverá dizer o que as pessoas gostam; deverá adaptar-se às modas e opiniões e privar-se da relação vital com a verdade, reduzindo-se a condenar amanhã o que elogiou hoje. Um homem que constrói assim a sua vida, um sacerdote que vê o seu ministério nesses termos, não ama verdadeiramente a Deus e aos outros, mas apenas a si mesmo e paradoxalmente, acaba por se perder”.

Bento XVI dedicou ainda um terceiro pensamento aos novos sacerdotes: o convite de Jesus a “perder-se a si mesmo”; a tomar a Cruz, a Eucaristia. A eles, é confiado o sacrifício redentor de Cristo, o seu corpo doado e seu sangue derramado:
“É algo que nos surpreende em nosso íntimo com viva alegria e imensa gratidão: o amor e o dom de Cristo crucificado e glorioso passam através de suas mãos, de sua voz, de seu coração! Eu mesmo vivo sempre um momento de estupor ao ver que em minhas mãos e em minha voz o Senhor realiza o mistério de Sua presença”.
Antes de conferir o Sacramento da Ordem aos diáconos, o papa lhes recordou ainda a voz do Apóstolo Paulo, na qual reconhecemos a força do Espírito Santo:
“Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo”.
Bento XVI ainda disse aos novos padres que além do zelo nas celebrações eucarísticas, é necessário também o empenho por uma vida eucarística vivida na obediência a uma grande lei: a do amor que se doa com totalidade e serve com humildade; uma vida que a graça do Espírito Santo torna mais semelhante à de Jesus Cristo, Sumo e eterno Sacerdote, servo de Deus e dos homens.

Bento XVI terminou a sua homilia com uma última indicação:

“Queridos, o caminho indicado pelo Evangelho de hoje é o caminho de sua espiritualidade e de sua ação pastoral, de sua eficácia e firmeza, mesmo nas situações mais cansativas e áridas. É a única estrada segura para encontrar a verdadeira alegria. Que Maria, a serva do Senhor, que conformou sua vontade à de Deus, a mulher que gerou Cristo e o doou ao mundo, seguindo-o aos pés da Cruz em um supremo ato de amor, os acompanhe a cada dia em sua vida e em seu ministério. Graças ao carinho desta Mãe, delicada e forte, vocês poderão ser felizes e fiéis ao múnus que hoje, como presbíteros, vocês recebem: o de conformar-se a Cristo Sacerdote, que soube obedecer ao desejo do Pai e amar o homem até o fim”.

Com informações: Rádio Vaticano

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Papa cria nova diocese no Brasil e nomeia seu primeiro bispo

O papa Bento XVI erigiu, nesta quarta-feira, 16, uma nova diocese no Brasil e nomeou seu primeiro bispo. Trata-se da diocese de Salgueiro, no Pernambuco, desmembrada das dioceses pernambucanas de Petrolina e Floresta.
O primeiro bispo da nova diocese será o Frei Magnus Henrique Lopes, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, nomeado hoje pelo papa, que comunicou também a nomeação de Dom Alessandro Ruffinoni como bispo coadjutor da diocese de Caxias do Sul (RS), transferindo-o da arquidiocese de Porto Alegre (RS).
Frei Magnus
Natural de Assu, no Rio Grande do Norte, Frei Magnus nasceu no dia 31 de julho de 1965. Entrou para o Ordem dos Capuchinhos em 1988, cursando Filosofia na Faculdade de Filosofia do Recife e Teologia no Instituto Franciscano de Olinda. Foi ordenado padre no dia 21 de dezembro de 1996.
Com bacharelado em Psicologia pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió e mestrado em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana, em Roma, frei Magnus foi animador vocacional dos Capuchinhos do Nordeste, mestre de postulantes em Maceió, ecônomo em várias fraternidades da Província, vigário paróquia de diversas paróquias e vigário da Fraternidade Capuchinha de Maceió.
Atual guardião e ecônomo da Fraternidade do Convento Santo Antônio em Natal, frei Magnus foi também Definidor Provincial, ministro dos Capuchinhos do Brasil e diretor espiritual de diversos grupos, movimentos e pastorais.
Dom Alessandro
Ordenado bispo auxiliar de Porto Alegre em 17 de março de 2006, Dom Alessandro nasceu em San Martino de'Calvi, na Itália, no dia 26 de agosto de 1943. Tem como lema episcopal: “Na Igreja ninguém é estrangeiro”.
Antes de ser ordenado bispo, Dom Alessandro foi animador vocacional no Brasil e reitor em Guaporé (RS); Diretor CIBAI em Porto Alegre; Reitor na Ciudad Del Este, no Paraguai; Pároco no Paraguai; Diretor do Centro Missioneiro na Ciudad del Este; Vigário Geral na Diocese de Ciudad del Este; Superior Provincial em Porto Alegre (RS) e Coordenador da Pastoral dos Migrantes em Assunção, no Paraguai.
Com informações: CNBB

terça-feira, 15 de junho de 2010

Hospital São Vicente é doado para prefeitura e reforça saúde



Vicentinos passam imóvel para poder público, que prepara inaugurações

A Sociedade São Vicente de Paulo, criada em 1897, formalizou o termo de compromisso de doação do hospital de mesmo nome para a Prefeitura de Jundiaí.

“Essa transferência do imóvel é um passo a mais da doação, que vem de muitos anos, ao sistema de saúde da cidade”, diz o prefeito Miguel Haddad (PSDB).

O presidente dos vicentinos, Jonas Brescancin, 63, afirma que as obrigações legais e sanitárias do imóvel de 1902 eram pesadas para a entidade, que mantém ações como a Cidade Vicentina, a Casa da Criança e mais de 1,6 mil pessoas carentes atendidas em bairros.

“Na prática, o governo já cuidava do hospital”, diz o administrador Antonio Carlos Pereira.

Um convênio de R$ 10 milhões foi aprovado recentemente entre a sociedade e a prefeitura, segundo o secretário de Negócios Jurídicos, Gustavo Maryssael de Campos.

Vereadores da base governista prestigiaram a assinatura do termo de doação.
Fonte: Jornal Bom Dia

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quem é a Presidente da JMV

Yasmine Cajuste, Presidente Internacional da Juventude Marial Vicentina -JMV, nasceu no dia 9 de Novembro de 1978 em R.D. do Congo. Haitiana de nascimento ingressou na JMV no ano 1995 e dentre as responsabilidades que já assumiu dentro da Associação destacam-se: responsável de Centro (durante três anos), Conselheira Nacional da JMV durante quatro anos e antes de ser eleita Presidenta Internacional da JMV já fazia parte do Secretariado Internacional da JMV, desde o mês de outubro de 2003. Participou no Encontro de Paris (1997), Primeira Assembléia Geral da JMV em Roma (2000), IV EMLA na Venezuela (2001) e Encontro Europeu dos Conselhos Nacionais da JMV em Madrid (2003).

Yasmine estudou Ciências da Educação, Letras e Literatura Francesa e Administração Escolar. Atualmente, estuda Ciências Religiosas na Espanha. Fala francês, espanhol e inglês fluentemente.

Presidente da JMV defende o fortalecimento de laços na Família

A Presidente Internacional da Juventude Marial Vicentina (JMV), Jasmine Cajuste (natural da República Dominicana), prestigiou os Eventos que o CGI realizou em Salamanca entre 28 de maio e 1° de junho, atuando com muita competência nos grupos de trabalho e, ao final da Assembleia, na consolidação das respostas dos grupos de debate. Jasmine também foi convidada para subir ao palco e trazer sua mensagem, da qual destacamos os seguintes tópicos: "A SSVP deve estar consciente que tem muito a aprender com os outros Ramos Vicentinos. A SSVP pode se enriquecer muito. Precisamos fortalecer os laços de espiritualidade, de serviço e de oração entre os Ramos da Família Vicentina", concluiu. O Presidente Geral, cfd. José Ramón Díaz-Torremocha, em tom de brincadeira, convidou a Srta. Jasmine a, tão logo termine seu mandato na JMV, ingresse imediatamente na SSVP. "Não faltará trabalho para você aqui", felicitando a jovem pelo excelente trabalho que exerceu durante o Evento Vicentino. Fonte: Edição n° 431 da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE

Torremocha lança Livro sobre Cartas-circulares


Encontrar, num único documento, as 10 Cartas-circulares anuais que o cfd. José Ramón Díaz-Torremocha escreveu ao longo de seu mandato. Essa é a virtude do Livro "As Conferências de São Vicente de Paulo", lançado em Salamanca (Espanha) por ocasião da realização, pelo Conselho Geral Internacional da SSVP, da Assembleia Geral Extraordinária da Entidade. O Livro, além das Cartas-circulares, traz duas pérolas: um pequeno ensaio sobre a fundação da SSVP e os documentos básicos dos primeiros anos da Entidade, como circulares de Ozanam e extratos de textos. O Livro traz na capa uma escultura do confrade francês Dubos, feita em 1974 e exposta para visitação na sede do CGI em Paris. O cfd. Renato Lima recebeu o Livro com uma dedicatória do Presidente Geral. Todos os presentes ganharam um exemplar da bela e histórica publicação. Fonte: Edição n° 431 da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Entidades garantirão as delícias típicas da tradicional Festa Junina de Votorantim


Começa neste sábado (12) a tradicional Festa Junina Beneficente de Votorantim e com ela a oportunidade do participante em conhecer o variado cardápio de comidas típicas. De pipoca à suculenta sopa de mandioca, não se esquecendo do vinho quente e quentão, as 22 entidades participantes oferecerão aos visitantes uma verdadeira viagem aos pratos e sabores regionais.

Os tradicionais pratos oferecidos pelas entidades tem atraído público de todas as idades e diversos pontos do estado. Motivo esse que levou o prefeito Carlos Pivetta renovar o recinto, que a partir deste ano passará a oferecer mais comodidade aos visitantes, como os ambientes distintos de alimentação, parque de diversão e shows musicais.

Promovida pela Prefeitura de Votorantim e Comissão Municipal de Assistência Social (Comas), a Festa Junina é uma importante fonte de arrecadação para as entidades, que com os recursos gerados nesses 16 dias de evento, mantém toda a estrutura, bem como angariam fundos para compra de equipamentos e manter toda a estrutura em plena atividade. São entidades que trabalham com crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Acompanhe por ordem alfabética as entidades e os pratos que serão oferecidos aos participantes da 95ª Festa Junina de Votorantim:

ABV (Associação Beneficente Votorantinense): Churrasquinho; lanche de mortadela, calabresa e hamburguer.

ADV (Associação dos Deficientes de Votorantim): Milho cozido, pamonha, curau, sopa de milho, pudim de milho, bolo de milho, suco de milho, coxinha e cuscuz de milho.

APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais): Churrasquinho (carne, frango e coração), lanche de mignon com catupiry, lanche de frango com catupiry, lanche de calabresa, sopa de mandioca, porção (mandioca frita, calabresa e mignon) e sorvete frito.

Casa de Belém I: Batata recheada, nhoque, panqueca, lazanha, rondeli e parmegiana.

Casa de Belém unidade II: Garbanzo (grão de bico) e caldo caipira.

Clube de Mães Sagrada Família: Cuscuz, bolo, brigadeiro, porções de salgadinhos em geral, mini pastel, bolinho de queijo, porção de mandioca e porção de fritas.

Creche São Vicente de Paulo: Mini pizza, lanche de pernil ao molho ferrugem, cuscuz, churrasquinho, pastel, bolinho de frango, cachorro quente, lanche Bauru, americano, x salada, x calabresa, x egg, x burguer, x bacon, x tudo, frangão, calafrango, calabacon.

Filantrópica (Associação Filantrópica de Votorantim): Pastel, salgados (coxinha, kibe, esfiha, bolinho de bacalhau, bolinho caipira e bolinho de carne seca com mandioca).

Fraternidade Feminina: Yakisoba, tempurá, creme de mandioquinha no pão, creme de mandioquinha no pote, lanche coreano, lanche de calabresa, lanche de hamburguer e pão de queijo no copinho.

Gafas (Grupo de Apoio a Familiares e Adictos): Pastel, lanche de pernil, churrasquinho, salgadinhos em geral.

Guarda Mirim: Pastel, mini pizza e pizza no cone.

Grupo Viver 3ª Idade: Pastel frito e assado, cuscuz, salgados em geral, bolo recheado, tortinhas e pudins.

Lions Clube de Votorantim: Creme de ervilha com bacon, arroz carreteiro, caldinho de feijão, big lions (mignon, calabresa e queijo), filet mignon com queijo, pernil com vinagrete, peito de frango com queijo, contra filé com queijo, calabresa, tibone, porções (filé mignon, contra filé, frango, pernil e calabresa).

Obra Social Santa Luzia: Cuscuz de pernil, cuscuz de frango, sopa creme de batata, purê de batata recheado e batata empanada recheada.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida: Escondidinho (carne-seca, costela, frango), creme de mandioca com costela, pastelão, mini pizza, churrasquinho, strogonoff de morango e tropicalha de abacaxi.

Paróquia Nossa Senhora da Consolata: Churrasquinho, salgado, lanche de frango, lanche de contra filé, comida mineira, pastel e caldo de mocotó.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo: Tapioca, pastel, churrasquinho, porção de frango, porção de mandioca, porção de batata frita, bolo de frango e mini pizza.

Paróquia São João Batista e Imaculada Conceição: Pernil com provolone, pernil com mussarela, pernil com catupiry, porções de fritas, mandioca e polenta (com molhos, abacaxi, cebola e vinagrete).

Pró Mulher: Sopa de cebola, buraco quente e pastel.

Rotary Club de Votorantim: Churrasquinho, pastel e canjica.

Vicentinos (Conselho Central Imaculada): Lanche de pernil, churrasquinho, pastel, cuscuz e bolinho caipira.

AVAM (Associação Votorantinense de Amparo ao Menor) e Comissão Municipal de Assistência Social (Comas), não comercializam alimentos no recinto.

Prefeitura de Votorantim - Secretaria de Comunicação (SECOM)
08/06/2010 - Fone: (015) 3353-8572

segunda-feira, 7 de junho de 2010

São Vicente de Paulo e a esperança dos pobres


No dia 27 de setembro de cada ano, a Família Vicentina na Igreja celebra a memória de São Vicente de Paulo, sacerdote francês do século XVII. A história conta que o mesmo queria ser padre, mas não tinha boas intenções para com o ministério ordenado. A sua época era de grandes santos, mas também de grandes pecados. Inicialmente, queria ser um homem importante na Igreja e na sociedade. Ser padre no tempo de São Vicente, assim como para muitos hoje, era ocupar um estatus, colocação eclesiástica que conferia poder e visibilidade. O poder e a visibilidade (prestígio social) sempre foram dois males que perseguiram e que perseguem até hoje a vida dos presbíteros e bispos da Igreja. Quando São Vicente resolve iniciar o processo de conversão em sua vida, se dá o enfrentamento de tais males.

O padre católico do tempo de São Vicente, assim como muitos nos dias de hoje, pouco se importava com o sofrimento dos pobres. A esperança dos pobres iniciada com Jesus era totalmente marginalizada, pois os padres só estavam interessados com o poder. O sacerdócio ministerial e episcopal do século XVII, salvo as exceções, estava voltado para a legitimação do poder real. Estar a serviço da corte real era um privilégio disputadíssimo pelos padres e bispos. Todos eram mantidos pelo rei. Este explorava o povo e os clérigos rezavam para que o povo se mantivesse em silêncio e em plena obediência ao regime monárquico. Havia também os clérigos e religiosas enclaustradas, que no silêncio da vida contemplativa se contentavam somente em rezar. Para os contemplativos, a busca da perfeição pessoal era a meta. O mundo externo não interessava. A vida ascética era uma constante nos monastérios.

E o padre Vicente, inicialmente, também queria fazer parte daqueles que legitimavam o poder real em troca de dinheiro e poder, mas não teve muito êxito na busca. Alguns momentos ou experiências fizeram o padre Vicente pensar no chamado de Nosso Senhor, a saber: a acusação de furto, a tentação contra a fé, o sermão de Folleville e a realidade de Châtillon. Diferentemente de outros santos, o padre Vicente vai se convertendo no encontro com a esperança dos pobres. O encontro com a miséria do povo de Deus revelada na vida dos pobres levou o padre Vicente a assumir o divino ofício do Filho de Deus: ser um missionário evangelizador dos pobres. Quando descobre Jesus como evangelizador dos pobres renuncia imediatamente o projeto inicial que traçou para a sua vida ministerial. Não se tratou de uma conversão mágica, de um dia para a noite, mas de um processo da descoberta divina na vida dos pobres. Neste sentido, São Vicente é um dos santos mais originais da Igreja.

Quando associa as senhoras ricas para o exercício da caridade com os pobres, o padre Vicente fica triste porque elas só queriam ajudar financeiramente, sem tocar nos pobres nem misturar-se com eles. Pensando no serviço afetivo e efetivo para com os pobres desvalidos, neste tocar e viver com os pobres, ele encontra em Luísa de Marillac uma solução possível. Juntamente com outras jovens camponesas faz com que elas se tornem filhas da caridade. Ser filha da caridade significava amar os pobres de verdade, servindo-os não a partir da corte real, mas a partir da realidade deles. A filha da caridade era uma jovem leiga, sem o status de freira ou monja, e que deveria pobremente entre os pobres. As senhoras ricas custeavam as obras e as pobres camponesas filhas da caridade exerciam efetivamente a missão junto aos pobres.

Pensando na triste situação do clero, o padre Vicente pensa na formação. Salvo as exceções, a grande maioria do clero era de péssima formação. Muitos nem a Missa sabiam celebrar! A ignorância fazia-os cometer sacrilégios bárbaros nas comunidades, sem contar o espírito da corrupção tomando conta da vida clerical. O desejo do padre Vicente era de fazer o clero repensar a vocação e servir com mais dignidade à Igreja. Além disso, também pensava em levá-lo a repensar a vocação no serviço aos pobres. O povo do campo era esquecido pelo clero, pois os padres não queriam assumir as paróquias do meio rural, uma vez que elas não lhes rendiam dinheiro. É pensando nos pobres e numa sólida formação do clero que o padre Vicente organiza a Companhia da Missão. A família Gondi é o suporte financeiro para a fundação da Companhia, pois Vicente era um padre de origem humilde.

A grande preocupação do padre Vicente era que os padres se mantivessem fiéis ao propósito fundacional: o serviço aos pobres. Formar bem os padres tendo em vista a caridade para com os pobres. Há uma palavra do padre Vicente dirigida ao padre Portail, um dos primeiros membros da Companhia da Missão, que diz: “Lembre-se, padre, que vivemos em Jesus Cristo pela morte de Jesus Cristo, e que temos que morrer em Jesus Cristo pela vida de Jesus Cristo; que nossa vida deve estar oculta em Jesus Cristo e plena de Jesus Cristo, e que para morrer como Jesus Cristo devemos viver como Jesus Cristo” (I, 320). Esta é uma das sentenças vicentinas que mais me chama a atenção. Aqui aparece o caráter cristológico do carisma vicentino.

Lendo Jesus no Evangelho e São Vicente na história veremos que São Vicente não se identificou com o Jesus glorioso ou milagreiro anunciado por muitos, mas com o Cristo evangelizador dos pobres. Jesus e os pobres são a centralidade do carisma, sendo que “Jesus Cristo é a regra da Missão” (XI, 429). Não se trata de confundir Jesus com os pobres, como apontou recentemente o teólogo Clodovis Boff em sua crítica teológico-metodológica à Teologia da Libertação, mas entender que Jesus fez uma opção pelos pobres e os Padres da Missão devem fazer a mesma coisa. São Vicente precedeu o Concílio Vaticano II e a Conferência de Medellín e Puebla na opção preferencial pelos pobres. A opção pelos pobres feita por ele não se tratava de um tratado de fé ou uma exposição dogmática, mas de uma prática cotidiana de amor para com os pobres prediletos de Jesus. Ele fez uma leitura encarnada do Cristo evangelizador dos pobres.

Tendo dito isto, pergunto: e a esperança dos pobres? Onde ela se encontra neste contexto? Optar pelos pobres na radicalidade do seguimento de Jesus é assumir a esperança dos pobres. Quando Deus enviou Jesus a este mundo com a missão de inaugurar o Reino de Deus, ele plantou uma esperança. A fé cristã alimenta esta esperança. Os cristãos acreditam no Reino de Deus e esperam a sua plena edificação. Esta esperança move a nossa fé e nos faz agentes de transformação no mundo. Não se trata de uma esperança escatológica, mas de uma esperança fortemente profética. O cristão é chamado a viver profeticamente a sua fé na construção do Reino de Deus. A esperança cristã está diretamente relacionada e ligada ao Reino de Deus.

A caridade vivenciada e anunciada por São Vicente convida a Família Vicentina e toda a Igreja para despertar e alimentar a esperança dos pobres. São Vicente com sua prática alimentava a esperança dos pobres, por isso que insistia tanto no anúncio do Evangelho. A proposta vicentina não estava voltada para a assistência material aos pobres, mas também para a conversão a Jesus Cristo. Assistência puramente material é assistencialismo. O carisma vicentino não é assistencialista, mas evangelizador. Não existe carisma para o assistencialismo, mas para a caridade. Não se trata de dar o que os pobres precisam para viver, mas fazê-los encontrar saídas para a solução de seus problemas temporais e espirituais. São Vicente praticava a orar-ação.

Em todos os tempos e lugares os pobres sempre foram explorados e excluídos. Negar a opção preferencial pelos pobres é negar a esperança dos pobres. Jesus veio alimentar tal esperança e com sua Ressurreição assegurou que a esperança cristã não é qualquer esperança, mas uma esperança que supera todas as demais. O Apóstolo Paulo ensina-nos que a esperança cristã, produzida pela fidelidade a Cristo não decepciona (cf. Rm 5, 5). Crer nesta esperança é “colocar-se no caminho de Jesus e perseverar”, ensina-nos José Comblin. Jesus participou da sorte dos pobres de seu tempo e São Vicente fez a mesma coisa. Participar da sorte dos pobres é participar de sua esperança e isto tem um preço. No caso de Jesus, tal preço se manifestou na Cruz, pois esta foi a conseqüência natural de sua opção pelos despossuídos e maltratados deste mundo.

Participar da esperança dos pobres é unir-se a eles na luta por libertação. Recentemente, com o Concílio Vaticano II e com as reflexões que se dão no Conselho Episcopal Latino-americano, a Igreja redescobriu o Evangelho de Jesus. O padre José Comblin afirma que a Igreja ainda não conseguiu fazer uma opção preferencial pelos pobres, pois ainda se encontra apegada ao poder e ao prestígio, mas algumas mulheres e homens durante toda a história souberam amar Cristo e seus irmãos. Tudo na Igreja é lento e gradativo, por um lado isto é bom, por outro é prejudicial. É bom porque toda mudança exige cautela. É ruim porque nem todos têm paciência para esperar por tais mudanças e a evasão de fiéis da Igreja é uma prova concreta disto.

São Vicente ajudou com seu testemunho de vida no processo de conversão da Igreja. Eram muitos os padres e bispos que o escutavam, admirados com seu ensinamento. O ensinamento de São Vicente era o de Jesus. A esperança dos pobres precisa ser alimentada cada vez mais, pois as forças contrárias ao Reino de Deus são muitas: fome, violência, desemprego, corrupção, exploração sexual etc. A vida dos pobres continua sendo ameaçada, mas a fé em Deus os faz persistir na caminhada. A Família Vicentina é chamada a somar forças nas lutas dos pobres, pois sem estes o carisma se desfigura e morre. É preciso atualizar tal opção e manter a fidelidade ao fundador. É preciso que Jesus olhe para nós e diga: “Eis um vicentino verdadeiro, sem falsidade” (cf. Jo 1, 47).

Certamente, são muitas as dificuldades que se encontram no caminho da caridade. Às vezes, os obstáculos superam a fé de muitos e as desistências se fazem presentes. O conhecimento de Jesus Cristo e do próprio carisma vicentino é uma oportunidade para avaliar a caminhada. Esta se dá em meio aos desacertos da vida. Jesus viveu santamente tais limitações, porque era homem como nós. Nossa permanência entre os pobres é uma exigência do carisma e uma oportunidade para vivermos a desafiadora opção de amar aqueles que não são amados nem vistos pela sociedade capitalista. Recuperar Jesus como centro e regra da Missão é fortalecer nossa unidade para com a Trindade, comunidade de amor que nos chama a amar. Que São Vicente interceda por nós a Jesus e nos alcance o perdão pelas vezes que nos acomodamos diante da luta e dos sofrimentos dos pobres e nos alcance também a graça de servi-los fielmente nesta vida, uma vez que “são nossos mestres e senhores” (XI, 273).


Tiago de França da Silva

Livro: Outras Crônicas Vicentinas


Mais um livro da Coleção Vicentina – nº 34. Esse material possui 60 artigos divididos em cinco capítulos: Alegria Vicentina, História Vicentina, Aprimoramento Vicentino, Administração Vicentina e Santidade Vicentina. “Ser vicentino é realmente uma bênção, uma graça divina. Além de ajudarmos as pessoas, seguimos rumo à nossa santificação. Somos “ponte” entre quem tem muito e quem não tem quase nada. Levamos a mensagem de Cristo aos bolsões de pobreza e aos locais mais miseráveis. Somos aquela “mão amiga” ou aquele “ombro amigo” para tanta gente sem-voz e sem-vez. É muito gratificante ser útil, num mundo egoísta e individualista como o atual. (...) O trabalho realizado nas Conferências Vicentinas em favor das pessoas mais necessitadas é realmente fantástico: apoio material e suporte espiritual, além de nossa santificação pessoal. Ser vicentino é, acima de tudo, uma bênção de Deus e um privilégio, pois nos sentimos mais úteis à comunidade, especialmente na redução das desigualdades sociais e regionais, além da evangelização sem fronteiras”.

Título: Outras Crônicas Vicentinas
Autor: Renato Lima
144 páginas
Pedidos para:
renatolima1970@uol.com.br
Tel: (61) 3272-3593 - Fax: (61) 2312-2479
Carta para: Caixa Postal 9525 - CEP 70040-976 - Brasília (DF)
Preço: R$ 10,00 + despesas de Correio (R$ 4,00). Total: R$ 14,00.
A cada 10 livros, 1 livro é brinde.

domingo, 6 de junho de 2010

Encantar-se com Cristo no Pobre...

Pe. Eli Chaves dos Santos, CM
Chirrundzo (Moçambique)

Você já viu: um jovem apaixonado, encantado pela sua amada? Um mágico que, pela sua palavra ou sua música, encanta cobras e animais? Uma pessoa que, pelas suas palavras, atitudes e sentimentos, encanta e fascina todos os que dela se aproximam? Um militante social ou político fascinado pela sua causa, pela sua luta, capaz de dar a vida pelo seu ideal? Um(a) consagrado(a) vibrante, encantado(a) por Cristo, que encanta e entusiasma os outros? Pois é, precisamos ser pessoas encantadas com nosso ideal vicentino, com Cristo no Pobre, para tornar nossa vida encantadora e encantar os outros!... É preciso encantar-se com a consagração vicentina. É preciso hoje e sempre um encantamento vicentino. A questão do encantamento está ligada ao mundo da magia. Os mágicos fazem encantamentos, que são sortilégios, feitiços, um poder secreto, misterioso, que domina espíritos, que faz até curas milagrosas. Neste sentido técnico e forte do encantamento que existe sob o poder da magia, podemos fazer uma transposição analógica e encontrar um segundo sentido onde podemos dizer que a consagração vicentina encanta nossa vida e nos trans-porta para o belo, maravilhoso, para o sentido pleno que nos arrebata. Três palavras para entender o encantamento:
Encantamento é fascinação, é estar fascinado. No sentido etimológico da palavra, fascinação vem de faixa. A faixa envolve, fascinação é estar envolvido, estar enfaixado por algo que nos realiza e torna fascinante a vida. Contemplar Cristo no Pobre é deixar-se enfeitiçar pelo seu amor que é inventivo ao infinito. Este amor envolve, dá um sentido apaixonado, que fascina a pessoa, tornando-a dinâmica e fascinante. Esta fascinação supera os desencantos, ilumina as cruzes. Torna as cruzes belas e amáveis. Faz exalar na própria vida uma fecundidade marcada pelo perfume da caridade – São Vicente de Paulo: “eu beijei suas cadeias, suas correntes”. O pobre, amado, respeitado e servido, é como uma faixa, que nos envolve e nos fascina. Encantamento é cativar. Cativar é criar laços, prender-se a uma pessoa. Tomando uma passagem do “Pequeno Príncipe”: “A Raposa disse: „minha vida é monótona‟ – isto é desencantamento. „Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem, e por isso me aborreço. Mas, se tu me cativas, minha vida será cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos e o teu será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música‟. „Vês lá ao longe os campos de trigo. Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. Porém, se tu me cativas, tu que tens cabelos cor de ouro, então será maravilhoso. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho que vem do trigo‟. Encantada pelo amor de Cristo, cada pessoa é diferente, é uma música a te convidar para o belo canto da vida no amor, na sinfonia da comunhão. Cativar, deixar-se cativar pela beleza do i-deal vicentino e tornar-se sacramento do amor infinito de Cristo, que deve cativar a vida toda e nos leva a cativar os outros. Ser cativo é ser servo de Cristo nos Pobres, em seu infinito e criativo amor. Diz são Vicente: “virai a medalha e vereis, pelas luzes da fé, que o Filho de Deus, que quis ser pobre, nos é representado por estes Pobres. ... Ó Deus, como é belo ver os Pobres, se os consideramos em Deus e na estima que por eles teve Jesus Cristo!” Cristo no Pobre e o Pobre em Cristo cativam e tiram nossa vida da monotonia e do sem-sentido.
Encantamento é sedução. Palavra um tanto ambígua, mas que aqui significa deixar-se encantar pelos caminhos e atitudes de amor que encanta a vida, que a torna bela, cheia de gosto, prazer e deleite. Seduzir é tornar a vida cheia de graça, agraciada. A comunhão que Cristo realiza conosco no Pobre nos seduz, nos coloca no caminho do amor inventivo ao infinito, que dá prazer, graça, gosto e plenitude. Os Santos Padres usavam uma figura da mitologia para nos indicar o amor sedutor de Cristo. Diziam que Orfeu era a imagem de Cristo. Ao tocar divinamente bem sua lira, Orfeu encantava as pessoas e as coisas. Ao ouvir sua música, as árvores se inclinavam, os rochedos saíam de seus lugares, os rios paravam sua correnteza, as feras se sentavam ao seu redor para ouvi-lo. Nas viagens marítimas, com sua lira aliviava o cansaço e a monotonia dos remadores, livrava-os dos cânticos sedutores e traiçoeiros das sereias. Quando sua mulher Eurídice morreu, Orfeu, que a amava muitíssimo, desceu ao inferno e, com sua lira, seduziu, inebriou e adormeceu os monstros que guardavam o lugar e roubou a sua mulher, trazendo-a à vida. O amor de Cristo, inventivo ao infinito no serviço ao pobre, seduz, alimenta, restabelece as forças, cria comunhão, restaura a vida.
Hoje, vivemos uma crise grande, reina muito absurdo, muito vazio, na nossa existência atual, nos Pobres, nos religiosos(as), no povo em geral. De fato, a sociedade moderna é uma sociedade desencantada. Max Weber mostra esse desencantamento com a irrupção de uma sociedade racionalizada, sobretudo da técnica, da ciência, da máquina. Tudo perde sua magia, seu poder encantador, devido à desmagificação do mundo, à materialização de tudo e à perda do sentido transcendental da vida e do mundo. Vivemos um momento instável, de interrogações e mesmo desencantados com a vida, com a religião, com a política, com a Igreja, com a Vida Consagrada; por outro lado, vivemos uma época de criação de novos e efêmeros ídolos que encantam e fascinam as pessoas (sexo, consumismo, dinheiro, drogas, Inter-net, etc.) apenas de modo superficial, passageiro e até desumanizador. Este desencanto penetra nossa vida de fé, nossa consagração, nossa missão apostólica – aquele encanto, aquele „primeiro amor‟ dos anos de juventude, dos anos de Noviciado e de Profissão, parece calejado, esvaziado, e tanto descrédito e amargor tomam conta da vida. Quais os desencantos que podem estar presente hoje em sua vida? É preciso encantar ou reencantar a vida. Mais importante que o encantamento é a fonte do encantamento. Para nós, Cristo Evangelizador dos pobres é o que nos encanta, que dá sentido novo à nossa vida e trabalho. A comunhão com Deus e o Pobre que Jesus nos apresenta em sua vida, ex-pressão da inventividade do seu amor infinito, é força para encantar-nos. O encantamento é como um perfume. Exala, inebria. A flor artificial não tem perfume. Uma consagração formal e fria não tem perfume, não fascina. Vamos enfatizar e colocar no centro de nossas vidas Cristo no Pobre, vamos contemplar Cristo Servidor e Evangelizador dos Pobres, para tornar nossas vidas encantadas e encantar os outros. Que possamos pensar, organizar e viver a vida a partir de Cristo no Pobre. Que este mistério de fé e de luz, co-locado no centro de nossa vida e apostolado, torne nossas vidas encantadas e encantadoras do amor de Cristo!

sábado, 5 de junho de 2010

Voçe conhece o Lar São Vicente de Paulo de Aparecida


Funcionando em Aparecida há aproximadamente 50 anos, o Lar São Vicente de Paulo acolhe hoje 35 idosos, sendo 20 homens e 15 mulheres.
A entidade tem como foco o atendimento de idosos abandonados pelas famílias ou encaminhados por parentes, pela comunidade, paróquias ou pelos próprios Vicentinos, cuja irmandade é responsável direta pelo Lar.
O Lar São Vicente é uma entidade de caráter beneficente, filantrópica, caritativa , de assistência social, católica e sem fins econômicos, sobrevivendo de campanhas para pagamento de contas de água e energia elétrica, doações espontâneas dos chamados ‘fiéis colaboradores’, doações dos atendidos (de acordo com o Estatuto do idoso, um valor referente a 30% dos benefícios recebidos), repasse do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e de subvenção da Prefeitura Municipal.
Hoje o Lar abriga idosos entre 60 e 92 anos. Na entidade eles recebem alimentação (6 refeições diárias), com acompanhamento de nutricionista, atendimento médico, e todo o atendimento necessário.
A entidade tem como projetos a reforma do prédio da instituição, com adaptção dos quartos e do refeitório. A diretoria ainda quer investir em uma área livre e verde, com bosque para caminhada.
O Lar São Vicente aceita doações de roupas, alimentos e remédios.
Histórico – O Lar São Vicente de Paulo não tem registros concretos que datem a sua fundação. Dentro das atas, a atual diretoria possui a informação que a entidade começou a funcionar em um local improvisado onde hoje é o pátio da Basílica Nova de Nossa Senhora Aparecida, no ano de 1958.
Hoje funciona em prédio próprio, no bairro Santa Luzia.
Corpo Administrativo – A atual administração, que tem como presidente José Reis Júnior está a frente da entidade há a aproximadamente 6 anos.
Hoje conta com 18 funcionários.
Fonte: Santuário Nacional

terça-feira, 1 de junho de 2010

Programa Bolsa Família já atende 49 milhões no país



O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome apresentou nesta segunda-feira um estudo que destacou que 49 milhões de pessoas formam as famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Segundo o levantamento, 56,17% das pessoas que recebem o beneficio tem até 17 anos.

O estudo confirma que a média nacional da renda familiar per capita (total da renda dividido pelo número de pessoas no domicílio) sem os benefícios pagos pelo programa é de R$ 48,69. Com o beneficio, a média passa para R$ 72,42, acima da linha da extrema pobreza (miséria) calculada em R$ 70.

O repasse nos valores da ajuda no programa vai de acordo com o tamanho da família, número de crianças e adolescentes na escola, e podem variar entre R$ 22 a R$ 200.

Foto: Famílias pobres procuram todo tipo de ajuda no país

Termina Assembleia Geral Extraordinária do CGI


Hoje foi dia de despedidas para os participantes da Assembléia Geral Extraordinária do Conselho Geral Internacional (CGI), que elegeu o novo presidente, Michael Thio. O evento foi realizado em Salamanca (Espanha).
Dentro da programação, houve a apresentação das conclusões feitas em grupos, sobre: ‘Justiça Social’, ‘Juventude’, ‘Mudança Sistêmica’ e ‘Formação’. Também foram aprovados: os relatórios financeiros e do secretário, além do orçamento do CGI para 2011, a data da posse do novo presidente (27/9) e a data da próxima assembleia, realizada em 2016.
“Eu acredito na mudança sistêmica”, afirma novo presidente

O evento foi encerrado com o discurso do novo presidente do CGI, Michael Thio. Ele agradeceu o apoio recebido e parabenizou Torremocha pelo trabalho feito à frente do Conselho Geral Internacional. Também disse que dará continuidade aos programas já existentes.
Michael Thio é enfático ao afirmar: “Eu acredito na mudança sistêmica. Temos que mudar para melhorar”. Ele ainda pede. “Ozanam foi um homem de profunda fé, que defendia a causa dos Pobres; temos que aumentar nossa espiritualidade; trabalhar e rezar de formas eficientes. A oração deve ser o centro de tudo”.
O novo presidente terminou o pronunciamento, com uma citação da ma madre Teresa de Calcutá, que dizia: “O que você é, é um dom de Deus para você; o que você faz de si mesmo é o seu dom de Deus”.

Michael Thio anuncia mesa diretora

Na reunião de encerramento, Michael Thio anunciou os nomes dos membros da diretoria do CGI: Brian O'Reilly, vice-presidente geral (Irlanda); Bruno Ménard, secretário geral (França) e Liam Fitzpatrick, tesoureiro geral (Irlanda). Juan Tirado continua como diretor executivo.
Outras nomeações serão posteriormente divulgadas.

PROPOSTAS DE TRABALHO DO NOVO PRESIDENTE
- Buscar e reforçar a internacionalização da Sociedade de São Vicente de Paulo;
- Empreender uma iniciativa de marketing e comunicação para promover e dar notoriedade à SSVP, contribuindo também com o recrutamento de novos membros, em particular os jovens;
- Estender nossos serviços e apostolado pelo projeto de ‘Mudança de estruturas’;
- Estender nossa colaboração com outros membros da Família Vicentina e outras organizações missionárias e de caridade; católicas e cristãs;
- Reforçar a formação espiritual dos membros e líderes, com programas de desenvolvimento e formação, com a contribuição da Fundação Bailly e Lallier;
- Conservar uma situação financeira sólida para a continuação da ajuda global aos menos favorecidos;
- Trabalhar com o estabelecimento oficial da Sociedade na China que, devido ao elevado índice populacional, nos dá uma grande oportunidade de incluirmos nosso apostolado;
- Manter uma relação sólida com a hierarquia da Igreja, e defender os oprimidos e os Pobres, promover o respeito dos Direitos Humanos para restaurar e preservar a dignidade humana.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

Vídeo: Eleição do Conselho Geral Internacional

Junho: Consagração ao Sagrado Coração

Todos os Conselhos e todas as Conferências Vicentinas na primeira reunião do mês de junho deverão fazer a sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus, conforme antiga tradição da SSVP. Anualmente essa consagração é renovada. “A consagração da SSVP ao Sagrado Coração de Jesus é uma das demonstrações mais concretas do comprometimento vicentino à causa evangélica e ao aprimoramento espiritual de seus membros, ocasião em que nós, nossas famílias e assistidos somos entregues dulcissimamente aos cuidados do Sagrado Coração, que zelará por todos e nos trará a salvação”, escreveu o cfd. Renato Lima, Coordenador deste Portal, em artigo sobre o assunto. A renovação da consagração da SSVP ao Sagrado Coração de Jesus está nas páginas 268 e 269 da Regra. Fonte: Edição nº 430 da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE