O papa Bento XVI dedicou sua catequese desta quarta-feira (20) a Santa Isabel de Hungria.
“A amizade com Cristo cria o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e cria o amor, a caridade", afirmou Bento XV, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro e dedicada a importante santa do século XIII: a princesa húngara Isabel de Turíngia.
“Isabel uma das mulheres da Idade Média que suscitou maior admiração, por sua piedade e sua humildade, assim como por sua entrega aos pobres, apesar de proceder de uma rica e poderosa família real”, disse o papa.
Já desde pequena, foi comprometida com Ludovico, filho do landgrave de Turíngia, a quem se uniu com amor sincero. No entanto, explicou o Papa, Isabel não se deixou levar pelo ambiente da corte.
"Uma vez, entrando na igreja na festa da Assunção, ela tirou a coroa, colocou-a aos pés da cruz e permaneceu prostrada no chão, com o rosto coberto. Quando uma freira a desaprovou por este gesto, ela respondeu: 'Como posso eu, criatura miserável, continuar usando uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?'"
Esta coerência de fé e vida se manifestava também na relação com seus súditos, evitando utilizar sua posição para conseguir favores.
“Isso é um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham cargos: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum", apontou o papa.
Ela atendia pessoalmente os pobres do seu reino, algo que seu marido admirava. Foi um matrimônio feliz, explicou Bento XVI.
"Um claro testemunho de como a fé e o amor a Deus e ao próximo reforçam e tornam ainda mais profunda a união matrimonial".
Isabel e seu esposo conheceram e apoiaram os Frades Menores. Posteriormente, quando ela ficou viúva e foi despojada dos seus bens pela inveja de um familiar, fez voto de pobreza no espírito franciscano.
A princesa dedicou seus últimos anos de vida a construir e trabalhar em um hospital para os pobres, onde procurava sempre levar a cabo os serviços mais humildes e os trabalhos repugnantes.
"Ela se converteu no que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo", afirmou o papa.
A santa faleceu após fortes febres e, tal era sua fama de santidade, que o papa Gregório IX a proclamou santa apenas 4 anos mais tarde.
"Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor, como também a alegria de que um dia estaremos submersos no amor divino, no gozo da eternidade com Deus", concluiu o papa.
“A amizade com Cristo cria o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e cria o amor, a caridade", afirmou Bento XV, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro e dedicada a importante santa do século XIII: a princesa húngara Isabel de Turíngia.
“Isabel uma das mulheres da Idade Média que suscitou maior admiração, por sua piedade e sua humildade, assim como por sua entrega aos pobres, apesar de proceder de uma rica e poderosa família real”, disse o papa.
Já desde pequena, foi comprometida com Ludovico, filho do landgrave de Turíngia, a quem se uniu com amor sincero. No entanto, explicou o Papa, Isabel não se deixou levar pelo ambiente da corte.
"Uma vez, entrando na igreja na festa da Assunção, ela tirou a coroa, colocou-a aos pés da cruz e permaneceu prostrada no chão, com o rosto coberto. Quando uma freira a desaprovou por este gesto, ela respondeu: 'Como posso eu, criatura miserável, continuar usando uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?'"
Esta coerência de fé e vida se manifestava também na relação com seus súditos, evitando utilizar sua posição para conseguir favores.
“Isso é um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham cargos: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum", apontou o papa.
Ela atendia pessoalmente os pobres do seu reino, algo que seu marido admirava. Foi um matrimônio feliz, explicou Bento XVI.
"Um claro testemunho de como a fé e o amor a Deus e ao próximo reforçam e tornam ainda mais profunda a união matrimonial".
Isabel e seu esposo conheceram e apoiaram os Frades Menores. Posteriormente, quando ela ficou viúva e foi despojada dos seus bens pela inveja de um familiar, fez voto de pobreza no espírito franciscano.
A princesa dedicou seus últimos anos de vida a construir e trabalhar em um hospital para os pobres, onde procurava sempre levar a cabo os serviços mais humildes e os trabalhos repugnantes.
"Ela se converteu no que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo", afirmou o papa.
A santa faleceu após fortes febres e, tal era sua fama de santidade, que o papa Gregório IX a proclamou santa apenas 4 anos mais tarde.
"Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor, como também a alegria de que um dia estaremos submersos no amor divino, no gozo da eternidade com Deus", concluiu o papa.