É impossível dissociar a presença renovadora de Maria na história e no dia-a-dia da Sociedade de São Vicente de Paulo. Logo na fundação, nossa entidade foi confiada à Maria. O artigo 1º da atual Regra brasileira ratifica esse princípio: “Colocada sobre a proteção da sempre bem-aventurada Virgem Maria (…)”.
Ozanam, em seu primeiro gesto de caridade, contou com o apoio incondicional da Irmã Rosalie Rendu, Filha da Caridade, ramo vicentino inspirado em Nossa Senhora. As festas regulamentares em louvor à Imaculada Conceição de Maria já eram celebradas bem antes de o Vaticano declarar o dogma, em 1854. Hoje em dia, em qualquer sede de conselho ou de obra unidade, temos a imagem de Maria Santíssima em destaque.
Uma prova de que Maria é figura importantíssima na vida da Família Vicentina foi a criação, em 1947, da Juventude Mariana Vicentina (JMV), um dos ramos da Família que mais cresce no mundo e no Brasil. O lema geral nos integrante da JMV é “A Jesus por Maria”.
Todo jovem membro da JMV identifica em Maria uma cópia de Cristo, na qual pode fixar-se e imitar as suas virtudes, aquelas que o ajudarão a conviver na entidade de maneira mais profunda: transparência (pureza), colaboração (humildade), busca do cumprimento da vontade de Deus (obediência), sensibilidade diante das pobrezas (caridade). São virtudes que devem ser assumidas por todo jovem vicentino mariano.
Outro ponto marcante na espiritualidade mariana no espírito vicentino é a devoção à Medalha Milagrosa, quando a Virgem Santíssima apareceu em 1830 a Santa Catarina Laboure, deixando mensagens e pedindo que se cunhasse as medalhas com as palavras “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” e as imagens dos corações de Cristo e de Maria.
Nas imagens nas igrejas, Maria sempre se encontra com as mãos estendidas, transmitindo sinais de graça, exercendo sua missão de mediadora junto a Cristo. Maria está sempre associada à cruz de Cristo, pois esteve ao lado de seu filho nos momentos derradeiros, demonstrando obediência, sacrifício e entrega. Maria é, assim, o maior exemplo de santidade para todos os vicentinos.
Maria está em tudo na vida da SSVP. O silêncio de Maria nos inspira no momento em que ouvimos as lamúrias dos assistidos. A resignação de Maria está presente quando, após tanto esforço, comprovamos que alguma família socorrida não consegue ser, de fato, promovida. E o serviço de Maria, como Ela fez com sua prima Isabel, está no gesto concreto da entrega da sacola de alimentos pelos vicentinos aos mais necessitados.
É por isso que todo vicentino é também um mariano por natureza. Não há como deixar de perceber a forte influência de Maria nas lides vicentinas. Maria nos estimula, Maria nos abraça, Maria nos impulsiona no caminho de Cristo e da santidade. Maria é a força que move o cristão e não poderia ser diferente com os vicentinos.
Fonte: Confrade Renato Lima
Ozanam, em seu primeiro gesto de caridade, contou com o apoio incondicional da Irmã Rosalie Rendu, Filha da Caridade, ramo vicentino inspirado em Nossa Senhora. As festas regulamentares em louvor à Imaculada Conceição de Maria já eram celebradas bem antes de o Vaticano declarar o dogma, em 1854. Hoje em dia, em qualquer sede de conselho ou de obra unidade, temos a imagem de Maria Santíssima em destaque.
Uma prova de que Maria é figura importantíssima na vida da Família Vicentina foi a criação, em 1947, da Juventude Mariana Vicentina (JMV), um dos ramos da Família que mais cresce no mundo e no Brasil. O lema geral nos integrante da JMV é “A Jesus por Maria”.
Todo jovem membro da JMV identifica em Maria uma cópia de Cristo, na qual pode fixar-se e imitar as suas virtudes, aquelas que o ajudarão a conviver na entidade de maneira mais profunda: transparência (pureza), colaboração (humildade), busca do cumprimento da vontade de Deus (obediência), sensibilidade diante das pobrezas (caridade). São virtudes que devem ser assumidas por todo jovem vicentino mariano.
Outro ponto marcante na espiritualidade mariana no espírito vicentino é a devoção à Medalha Milagrosa, quando a Virgem Santíssima apareceu em 1830 a Santa Catarina Laboure, deixando mensagens e pedindo que se cunhasse as medalhas com as palavras “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” e as imagens dos corações de Cristo e de Maria.
Nas imagens nas igrejas, Maria sempre se encontra com as mãos estendidas, transmitindo sinais de graça, exercendo sua missão de mediadora junto a Cristo. Maria está sempre associada à cruz de Cristo, pois esteve ao lado de seu filho nos momentos derradeiros, demonstrando obediência, sacrifício e entrega. Maria é, assim, o maior exemplo de santidade para todos os vicentinos.
Maria está em tudo na vida da SSVP. O silêncio de Maria nos inspira no momento em que ouvimos as lamúrias dos assistidos. A resignação de Maria está presente quando, após tanto esforço, comprovamos que alguma família socorrida não consegue ser, de fato, promovida. E o serviço de Maria, como Ela fez com sua prima Isabel, está no gesto concreto da entrega da sacola de alimentos pelos vicentinos aos mais necessitados.
É por isso que todo vicentino é também um mariano por natureza. Não há como deixar de perceber a forte influência de Maria nas lides vicentinas. Maria nos estimula, Maria nos abraça, Maria nos impulsiona no caminho de Cristo e da santidade. Maria é a força que move o cristão e não poderia ser diferente com os vicentinos.
Fonte: Confrade Renato Lima