Sua Juventude
Nascida em 1953, no nordeste do Brasil, num vilarejo da cidade de Açu, Estado do Rio Grande do Norte, Lindalva é a sexta filha de uma família de quinze filhos. Seus pais muito católicos transmitiram-lhe uma fé simples e profunda.
A Felicidade no Amor
Lindalva recebeu e aprendeu de seus pais os princípios da educação cristã . Criança generosa, ajudava com facilidade sua mãe nos trabalhos domésticos. Quando seus irmãozinhos discutiam com os colegas, ela procurava sempre apaziguá-los com doçura.
Sempre atenta à dor alheia, visitava as pessoas solitárias e os pobres de sua vila; Muitas vezes, ocorreu, de dar-lhes discretamente suas próprias vestes.
Progressivamente, compreendeu que seu caminho era o mesmo de Cristo que vai ao encontro dos Pobres para lhes testemunhar o amor de Seu Pai.
Após os estudos de Assistente em Administração, cuida de seu pai idoso e doente. Tendo este falecido, a jovem Lindalva escreve pedindo sua admissão na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo: “Tenho 33 anos, sou de família simples e humilde. Já há algum tempo senti o apelo de Deus, porém, somente agora sinto disponível para servir a Cristo. Tenho boa saúde e me sinto incansável quando posso fazer o bem...”.
Sua Vocação de Filha da Caridade
Em julho de 1989, Lindalva entra para a Companhia das Filhas da Caridade na Província do Recife. Enviada em missão em 1991 vai para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, Estado da Bahia e aí é encarregada de garantir a coordenação dos sérvios no setor masculino, pessoas idosas e doentes.
Um Coração Alegre e Generoso
Lindalva ama os idosos com um coração doce e humilde; olha-os com espírito de fé, como a seus Senhores e Mestres: “Eu peço a Deus de nos conceder sua sabedoria e docilidade para bem servir os pobres, nossos mestres”.
Ela compreende sua vocação como uma resposta ao apelo de Deus: “Quando Deus chama alguém, não é possível se esconder. Cedo ou tarde sua vontade será feita”. Sua fé é de uma adesão simples e total nos acontecimentos da vida que ela escolhe como um dom e um apelo de Deus: “Cada dia de nossa vida deve ser um dia de renovação e de ação de graças a Deus pelo dom da vida e seu chamado a seguir seu filho Jesus Cristo, e servi-lo nos pobres”. O elan de seu coração torna-a capaz de vencer todas as dificuldades: “na minha oração, sinto a cada instante um grande desejo de amar o Bom Deus e quero chegar lá custe o que custar mesmo que seja no último dia de minha vida”.
Sabia partilhar sua fé com os jovens e procurava ajudar as co-irmãs com dificuldades que preocupavam: “Quando a dúvida em nossa vocação perturba o coração é preciso se entregar inteiramente a Deus”.
Seu Martírio Numa Sexta-Feira
Enérgica, sorridente e disponível, Lindalva brilha da presença de Deus; vive sua vocação de serva dos pobres com um espírito de justiça impregnado de amor: Ela ama cada um sem preferências e sem discriminação.
Sexta-feira santa, 9 de abril de 1993, ao nascer da aurora, Lindalva participa com sua Companheiras da Via Sacra na Paróquia: A cruz é o sinal do amor, o amor que se doa até ao extremo: “Pai, perdoa-lhes...” (Lc 23,24)
Retornando ao Abrigo, Lindalva prepara, como todas as manhãs, o café para os residentes. Logo que ela começa seu serviço é brutalmente assassinada por um dos interno de 46 anos tomado pela loucura e pela violência: ele não suportava a resistência da Irmã às suas insinuações maldosas.
Esta jovem Filha da Caridade não pensava certamente em morrer tão cedo. Tendo feito a oferenda de sua vida torna-se por sua morte um testemunho de que:
“Não há maior prova do que dar sua vida por quem se ama” (Jo 15,13).
Um Testimunho Atual da Paixão de Cristo
A violência que ocasionou sua morte, torna a mensagem que a jovem Irmã Lindalva deixou para todos extraordinariamente simples e muito eloqüente.
Uma fé viva na pessoa de Jesus Cristo, um desejo ardente de O seguir até o fim, de servir e de amar como Ele, embora sua morte com tamanha brutalidade, e de tal maneira atroz, se apresente como o cumprimento duma vida totalmente ligada ao ministério salvífico de Jesus Cristo.
“Jesus Cristo, tendo amado os seus que estavam no mundo amou-os até o fim...”( Jo 13,1).
Com uma simplicidade impressionante, Irmã Lindalva realiza a atualidade da força deste amor até o fim, mesmo até à morte.
UMA ORAÇÃO À BEM-AVENTURADA
LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA
Ó Deus, que infundistes no coração de Lindalva a chama da caridade e da fidelidade à vocação junto aos mais abandonados, concedei-nos a graça que vos pedimos (.....) para que em breve seja reconhecida oficialmente entre os santos do céu.Sua vida ganhou,numa sexta-feira santa, a coroa do martírio. Sua morte é a do justo e do inocente como a de Cristo.Na hora do holocausto, doloroso, mas fecundo ela se apresenta a servir tal qual o Mestre que disse: “Não vim para se servido, mas para servir”. Concedei-nos, Senhor, por intercessão da Bem-aventurada Lindalva, novas e santas vocações para o serviço de Cristo nos pobres. Isto vos pedimos, pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Nascida em 1953, no nordeste do Brasil, num vilarejo da cidade de Açu, Estado do Rio Grande do Norte, Lindalva é a sexta filha de uma família de quinze filhos. Seus pais muito católicos transmitiram-lhe uma fé simples e profunda.
A Felicidade no Amor
Lindalva recebeu e aprendeu de seus pais os princípios da educação cristã . Criança generosa, ajudava com facilidade sua mãe nos trabalhos domésticos. Quando seus irmãozinhos discutiam com os colegas, ela procurava sempre apaziguá-los com doçura.
Sempre atenta à dor alheia, visitava as pessoas solitárias e os pobres de sua vila; Muitas vezes, ocorreu, de dar-lhes discretamente suas próprias vestes.
Progressivamente, compreendeu que seu caminho era o mesmo de Cristo que vai ao encontro dos Pobres para lhes testemunhar o amor de Seu Pai.
Após os estudos de Assistente em Administração, cuida de seu pai idoso e doente. Tendo este falecido, a jovem Lindalva escreve pedindo sua admissão na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo: “Tenho 33 anos, sou de família simples e humilde. Já há algum tempo senti o apelo de Deus, porém, somente agora sinto disponível para servir a Cristo. Tenho boa saúde e me sinto incansável quando posso fazer o bem...”.
Sua Vocação de Filha da Caridade
Em julho de 1989, Lindalva entra para a Companhia das Filhas da Caridade na Província do Recife. Enviada em missão em 1991 vai para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, Estado da Bahia e aí é encarregada de garantir a coordenação dos sérvios no setor masculino, pessoas idosas e doentes.
Um Coração Alegre e Generoso
Lindalva ama os idosos com um coração doce e humilde; olha-os com espírito de fé, como a seus Senhores e Mestres: “Eu peço a Deus de nos conceder sua sabedoria e docilidade para bem servir os pobres, nossos mestres”.
Ela compreende sua vocação como uma resposta ao apelo de Deus: “Quando Deus chama alguém, não é possível se esconder. Cedo ou tarde sua vontade será feita”. Sua fé é de uma adesão simples e total nos acontecimentos da vida que ela escolhe como um dom e um apelo de Deus: “Cada dia de nossa vida deve ser um dia de renovação e de ação de graças a Deus pelo dom da vida e seu chamado a seguir seu filho Jesus Cristo, e servi-lo nos pobres”. O elan de seu coração torna-a capaz de vencer todas as dificuldades: “na minha oração, sinto a cada instante um grande desejo de amar o Bom Deus e quero chegar lá custe o que custar mesmo que seja no último dia de minha vida”.
Sabia partilhar sua fé com os jovens e procurava ajudar as co-irmãs com dificuldades que preocupavam: “Quando a dúvida em nossa vocação perturba o coração é preciso se entregar inteiramente a Deus”.
Seu Martírio Numa Sexta-Feira
Enérgica, sorridente e disponível, Lindalva brilha da presença de Deus; vive sua vocação de serva dos pobres com um espírito de justiça impregnado de amor: Ela ama cada um sem preferências e sem discriminação.
Sexta-feira santa, 9 de abril de 1993, ao nascer da aurora, Lindalva participa com sua Companheiras da Via Sacra na Paróquia: A cruz é o sinal do amor, o amor que se doa até ao extremo: “Pai, perdoa-lhes...” (Lc 23,24)
Retornando ao Abrigo, Lindalva prepara, como todas as manhãs, o café para os residentes. Logo que ela começa seu serviço é brutalmente assassinada por um dos interno de 46 anos tomado pela loucura e pela violência: ele não suportava a resistência da Irmã às suas insinuações maldosas.
Esta jovem Filha da Caridade não pensava certamente em morrer tão cedo. Tendo feito a oferenda de sua vida torna-se por sua morte um testemunho de que:
“Não há maior prova do que dar sua vida por quem se ama” (Jo 15,13).
Um Testimunho Atual da Paixão de Cristo
A violência que ocasionou sua morte, torna a mensagem que a jovem Irmã Lindalva deixou para todos extraordinariamente simples e muito eloqüente.
Uma fé viva na pessoa de Jesus Cristo, um desejo ardente de O seguir até o fim, de servir e de amar como Ele, embora sua morte com tamanha brutalidade, e de tal maneira atroz, se apresente como o cumprimento duma vida totalmente ligada ao ministério salvífico de Jesus Cristo.
“Jesus Cristo, tendo amado os seus que estavam no mundo amou-os até o fim...”( Jo 13,1).
Com uma simplicidade impressionante, Irmã Lindalva realiza a atualidade da força deste amor até o fim, mesmo até à morte.
UMA ORAÇÃO À BEM-AVENTURADA
LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA
Ó Deus, que infundistes no coração de Lindalva a chama da caridade e da fidelidade à vocação junto aos mais abandonados, concedei-nos a graça que vos pedimos (.....) para que em breve seja reconhecida oficialmente entre os santos do céu.Sua vida ganhou,numa sexta-feira santa, a coroa do martírio. Sua morte é a do justo e do inocente como a de Cristo.Na hora do holocausto, doloroso, mas fecundo ela se apresenta a servir tal qual o Mestre que disse: “Não vim para se servido, mas para servir”. Concedei-nos, Senhor, por intercessão da Bem-aventurada Lindalva, novas e santas vocações para o serviço de Cristo nos pobres. Isto vos pedimos, pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.