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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Jovens do Metropolitano de Brasília farão vídeo para recrutamento


Lideranças da juventude vicentina da área do Conselho Metropolitano de Brasília reuniram-se no dia 20 de fevereiro, quando definiram como será o vídeo de recrutamento de novos jovens para a Sociedade de São Vicente de Paulo. A previsão é de que o vídeo fique pronto até o início de março.
Com o apoio do Departamento de Comunicação do Conselho Metropolitano de Brasília, os membros das Comissões de Jovens dos Conselhos Centrais de Formosa, Brasília, João Pinheiro, Taguatinga Sul e Brazlândia, e o coordenador da Comissão de Jovens do Metropolitano, confrade Francisco Carlos, definiram que o vídeo abordará principalmente as ações práticas da juventude vicentina, que incluem trotes solidários, campanhas de arrecadação de alimentos, visitas a lares de idosos e eventos esportivos.
Francisco informa que o vídeo poderá ser usado pelas Conferências para apresentar aos jovens possibilidades de participação na SSVP.“Vamos distribuir um DVD para as Conferências. Elas poderão usar em palestras, eventos e em toda oportunidade que tiverem para divulgar a Sociedade”, afirma Francisco.
“A ideia é conseguir fazer uma material que não ultrapasse 3 minutos e que transmita a essência de ser um jovem vicentino. Como a caminhada vicentina é muito atraente, esperamos que novos jovens ingressem nas Conferências após ter contato com o vídeo”, explica o coordenador do Decom/CMB, confrade Thiago Tibúrcio.
O vídeo será produzido com recursos dos próprios vicentinos e terá fotos e tomadas em movimento. O material ficará disponível para download no site do Conselho Metropolitano de Brasília.

Thiago Tibúrcio


Vicentinos norte-americanos têm “cozinha móvel”


Um belo exemplo de criatividade e iniciativa a favor dos necessitados. A Sociedade de São Vicente de Paulo da cidade norte-americana de Portland, Estado do Oregon, vem desenvolvendo, desde 2007, o Projeto “Cozinha Móvel”, segundo informa o site www.svdppdx.org Os ônibus (veículos escolares reformados e especialmente adaptados) levam refeições, lanches e cafés-da-manhã para os sem-teto, jovens estudantes que não levam merenda para os colégios, famílias Pobres da cidade e das áreas rurais, além de atuar em desastres naturais (secas, furacões, incêndios na floresta, enchentes, etc). A Unidade do Projeto “Cozinha Móvel” vai até o local carente, instala-se e presta serviços à comunidade, de graça. Há um belo vídeo de 9 minutos disponível no referido site sobre os trabalhos da SSVP de Portland, com depoimentos de confrades, consócias, assistidos e muito mais. Confira o vídeo clicando em www.youtube.com/watch?v=iy2DvVudxII Existem quatro ônibus em atividade na região, especialmente nos municípios de Estacada e Clackamas. Cada ônibus contém comida para até quatro dias, sem reabastecimento. Esta nota foi traduzida livremente. Fonte: Edição nº 467 do Portal REDE DE CARIDADE, a sua Agência de Notícias Vicentinas

Deputado federal elogia trabalho dos Vicentinos


O deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) proferiu, em 9 de fevereiro passado, às 15h26, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, um discurso sobre a SSVP. Citamos agora um pequeno trecho: “Falar dos Vicentinos, para mim, é uma grande satisfação. É uma Entidade que realiza trabalho excepcional de assistência social, ajudando milhares de brasileiros Pobres a superar momentos de extrema dificuldade. Os Vicentinos cuidam de centenas de Obras Sociais e praticam a caridade sem preconceitos ou discriminações”, disse no pronunciamento. No discurso, Mendes Thame também citou o Livro “Os Vicentinos e o Parlamento Brasileiro”, de autoria do cfd. Renato Lima. Para ler o discurso do deputado Mendes Thame, clique em www.camara.gov.br e depois siga o seguinte caminho: “Deputados” – “Discursos e Notas Taquigráficas” – digite “Mendes Thame” na janela “Nome” e depois clique em “Pesquisa”. Após isso, desça a tela até o discurso proferido no dia 9 de fevereiro de 2011, no ícone “Pequeno Expediente”. Pronto! Basta isso para se encontrar o discurso. Pedimos a todos os Vicentinos e Vicentinas do Brasil que encaminhem ao deputado um E-mail agradecendo-o pelo belo discurso. Com certeza, o deputado apreciará MUITO as mensagens que chegarem ao gabinete dele. O E-mail direto dele é dep.antoniocarlosmendesthame@camara.gov.br Fonte: Edição nº 467 do Portal REDE DE CARIDADE, a sua Agência de Notícias Vicentinas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Solenidade marca ordenação de Bispo Auxiliar, que é da Congregação da Missão


No dia 19 de fevereiro de 2011, na Paróquia Santo Antônio, bairro de Órleans – Curitiba, aconteceu a Ordenação Episcopal do Monsenhor José Carlos Chacorowski, presbítero da Congregação da Missão - Província do Sul, que no dia 22 de dezembro de 2010 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Bispo Auxiliar de São Luís – Maranhão (CONFIRA ENTREVISTA COMPLETA COM ELE NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO BOLETIM BRASILEIRO).
As Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo da Província de Curitiba participaram desse momento especial para a Igreja.
Dom José Carlos Chacorowski, de 1996 a 2005 foi Diretor Provincial das Irmãs Filhas da Caridade da Província de Curitiba. Em 2009 foi nomeado Diretor Provincial das Irmãs da Província da Amazônia, missão exercida até 2010.
A celebração teve como Bispos Ordenantes: Dom Frei José Belisário da Silva – OFM, Arcebispo de São Luís – Maranhão, Dom Ladislau Biernaski – CM, Bispo da Diocese de São José dos Pinhais – Paraná e Dom Vicente Joaquim Zico – CM, Arcebispo Emérito de Belém – Pará.
Dom José Carlos Chacorowski tomará posse na arquidiocese de São Luís do Maranhão no dia 12 de março de 2011.
“EVANGELIZARE PAUPERIBUS MISIT” – Evangelizar os Pobres, eis o lema Episcopal escolhido por Dom José Carlos Chacorowski.

FONTE: FILHAS DA CARIDADE

Anuário Pontifício 2011 aponta crescimento no número de católicos no mundo


O Anuário Pontifício, edição 2011, foi apresentado ao papa Bento XVI, na manhã de sábado, no Vaticano, pelo secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone e pelo substituto para assuntos gerais do Vaticano, dom Fernando Filoni. A edição 2011 revela que o número de católicos no mundo aumentou 1,7% entre 2008 e 2009, com mais 15 milhões de batizados, principalmente na África e na Ásia.
Os dados do Anuário Pontifício mostram que há 1,18 bilhões de católicos no mundo e quase metade, 49,4%, vive no Continente Americano.
Na Europa, a população católica corresponde a 24%, praticamente metade do número de fieis presentes nas Américas.
Os bispos também aumentaram. Dos 5002 em 2008 passou para 5056 em 2009, um aumento de 1,3 %.
O número de padres também aumentou, de 405.178 em 2000 para 410.593 em 2009. O Anuário mostra também que o número de diáconos permanentes teve um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37.203 em 2008 para 38.155 em 2009.
Quantos às religiosas, o seu número diminuiu, de 739 mil para 729 mil, em apenas num ano. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.
Os seminaristas aumentaram em 0,82%, passando de ser 117.978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de em média de 2,2% a 2,39%, respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17%, respectivamente.
Fonte: CNBB

Arcebispo de BH demonstra carinho por vicentinos brasileiros durante visita de diretores do CNB


O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, recebeu uma comitiva do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP), composta pela presidenta Ada Ferreira, o padre Alexandre Nahass (assessor Espiritual do 'Conselho') e Ricardo Fonseca (diretor de Comunicação). A visita aconteceu ontem (22), na sede do Palácio Episcopal.

Os vicentinos apresentaram o plano de trabalho do CNB a Dom Walmor, além da proposta do ano temático 'Mudar para transformar'. Também conversaram sobre a importância de sequenciar os trabalhos dos confrades e consócias, que promovem visitas a todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil.

Na ocasião, o arcebispo de de Belo Horizonte afirmou ter grande carinho e reconhecimento pelas atividades realizadas pelos vicentinos e manifestou ser parceiro das ações desenvolvidas pela SSVP.


FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Livro do Cefep destaca a “Opção pelos Pobres no Século XXI” .



A opção preferencial pelos pobres vem ganhando espaço privilegiado na Igreja Católica, e de modo especial, na América Latina. É um dos traços do rosto da nossa Igreja”, destacou o assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário executivo do Centro Nacional Fé e Política "Dom Helder Câmara" (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, na apresentação do livro “Opção Pelos Pobres no Século XXI”.

O livro, mais uma publicação do Cefep, foi lançado recentemente pela Editora Paulinas e organizado pelo professor de Sociologia da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Pedro A. Ribeiro de Oliveira, que faz parte do Cefep.

Nesta publicação, que reúne uma complilação de vários artigos, levanta o problema de definir-se o que significa hoje a categoria ‘pobre’. “Exceto nos casos extremos das grandes fortunas e da miséria, ricos e pobres, em geral, se consideram como de ‘classe média’. Só a abordagem pluridisciplinar, que reúne as Ciências Sociais, a Filosofia e a Teologia, para iluminar o tema a partir de diferentes enfoques”, diz um trecho do livro.

“A opção preferencial pelos pobres já ganhou aceitação quase universal na Igreja Católica. Só mesmo setores conservadores a ponto de suspeitarem do Concílio Ecumênico de 1962-1965 colocam em dúvida sua pertinência teológica. Isso não significa, contudo, que haja consenso sobre sua interpretação mais correta, porque o conteúdo semântico da categoria pobre pode mudar, e de fato tem mudado, conforme o tempo e os lugares. Cabe, então, perguntar o que significa ser pobre neste início de século XXI”, disse o organizador Pedro Ribeiro.

O padre Ernanne destaca as palavras do papa Bento XVI a respeito da opção pelos pobres: “Não por acaso, o Santo Padre Bento XVI, em Aparecida, lhe atribuiu categoria cristológica: ‘A opção pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza”.

O livro pode ser comprado no site da Editora Paulinas, no endereço www.paulinas.org.br, e custa R$ 28,80.
Fonte -CNBB

Papa Bento XVI divulga mensagem para a Quaresma 2011

A partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de ontem, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.

“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.

O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.

No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.

“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.

Leia o texto na íntegra:

“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).

São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).

É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).
A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:

Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.
Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

FONTE: CNBB

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Em Circular, padre Alexandre Nahass reforça proposta do ano temático no CNB

Na semana passada, o assessor Espiritual do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) - padre Alexandre Nahass (da Congregação da Missão - CM) divulgou uma circular, em que pede o envolvimento dos Conselhos e Departamentos para a efetivação do tema 'Mudar para Transformar', escolhido para o ano de 2011. O documento também tem a assinatura da presidenta nacional, Ada Ferreira.

Leia a seguir a Circular na íntegra:

Circular N.º 007/P/2011

Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 2011.

Estimados Presidentes de Conselhos Metropolitanos e Membros da Diretoria do CNB da SSVP,

“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”

Já se passaram quase três meses em que realizamos nossa Plenária Nacional em Osasco/SP. Por ocasião deste nosso encontro, fizemos a motivação do Ano Temático para toda a SSVP no Brasil, iluminados pelo lema “Mudar para Transformar” ! Assim buscamos a comunhão e a unidade com a proposta que a Comissão da Família Vicentina Internacional continua nos orientando para o ano dentro da perspectiva da Mudança de Estruturas.
Acreditamos que os Conselhos Metropolitanos e os Departamentos do CNB estejam desenvolvendo este tema nas reuniões, encontros, plenárias e congressos; para o fortalecimento da espiritualidade de nossas unidades vicentinas, sobretudo nas Conferências, pois sabemos que esta solicitação visa exclusivamente mantermos o propósito da assessoria espiritual do CNB, que tem o objetivo principal de orientar e contribuir na formação dos vicentinos brasileiros.
Esperamos que até o final do I Semestre já possamos apresentar o Ano Temático de 2012 aos Presidentes de Conselhos Metropolitanos e Membros da Dire toria do CNB,
sobretudo porque a partir de Julho acontecerão os Encontros (Plenárias) da SSVP por regiões (I, II, III, IV, V e VI). Só o encontro da Região VII que será em 2012.
Que o mesmo Deus dos pobres que inspirou o coração de Vicente de Paulo, Luisa de Marillac e Antônio Frederico Ozanam, também seja a força e o ânimo em nossa caminhada vicentina onde queremos “Mudar para Transformar” a realidade dos mais pobres!

Um fraterno abraço,

Padre Alexandre Nahass
Ada Ferreira
FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL




Bênção da nova capela do Lar São Vicente de Paulo de Wenceslau Braz - PR

Dom Antonio Braz Benevite, Bispo Diocesano de Jacarezinho, na última quinta-feira (17/2)abençoou a nova capela do Lar São Vicente de Paulo de Wenceslau Braz - Paraná.
A construção da capela foi fruto da doação de um imóvel, feita por um casal de vicentinos do local (Inácio e Durvalina).
Os idosos ali residentes estão muito felizes, pois podem agora contar com a presença viva de Jesus no Sacrário da capela.
Com informações do Conselho Nacional do Brasil

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Interna de Vila Vicentina recebe imagem de Nossa Senhora Aparecida

Dona Cecília, uma das internas da Vila Vicentina de Roseira, foi a contemplada com a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Ela é devota de Nossa Senhora e telespectadora assídua da TV Aparecida.
Dona Cecília ressalta que sempre teve fé em Nossa Senhora Aparecida e, dias antes do sorteio, pedia a proteção da Mãe".
A entrega da imagem foi feita no último dia 10, quando foram freunidos membros da SSVP e da comunidade, em grande festa para receber a Imagem da Mãe e a equipe da TV Aparecida.
A entrega foi feita pelas mãos do Reitor do Santuário Nacional, Padre Darci Nicioli.
A matéria vai ao ar neste sábado, dia 19, às 10h15, na Tv Aparecida.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Venda de módulos da Ecafo está suspensa


A diretoria do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) decidiu por suspender as vendas dos atuais módulos da Escola de Capacitação 'Antonio Frederico Ozanam' (Ecafo). Motivo: novos materiais de formação estão sendo criados por meio da Comissão composta pela Ecafo Nacional e, em breve, eles já poderão ser adquiridos pelos confrades e consócias brasileiros.

O diretor nacional de Comunicação, Ricardo Fonseca, explica. "Queremos que haja uniformidade na formação". Mas ele adverte. "Até que sejam lançados oficialmente os novos módulos, os atuais continuam valendo como materiais oficiais da Escola de Capacitação 'Antonio Frederico Ozanam'".
A mudança de módulos foi anunciada no ano passado, durante o Encontro Nacional da Ecafo. A previsão é que ocorra o lançamento em julho.


FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

07 de Fevereiro, Beata Rosalie Rendu

Jeanne Marie Rendu nasceu a 09 de setembro de 1786, em Confort, uma localidade de Savoie (França). Os pais, pequenos proprietários montanheses de vida simples, gozavam de um certo conforto e de uma real estima em toda a região. Jeanne Marie tinha três anos quando estourou a Revolução na França. A partir de 1790, quando o juramento à Constituição Civil foi imposto ao clero, a casa da família Rendu tornou-se um refúgio para os padres que resistiam à situação. Numa atmosfera de fé sólida, exposta sem cessar ao perigo da denúncia, ela fez sua primeira comunhão, no sótão de sua casa, à luz de uma vela.
A morte de seu pai e de uma irmãzinha mais nova, de apenas quatro meses, abalou toda a família. Jeanne Marie tinha apenas dez anos e ocupava-se da responsabilidade de ajudar sua mãe, especialmente no cuidado de suas irmãs menores. Tinha exatamente quinze anos, quando a senhora Rendu, preocupada com a educação de sua filha mais velha, enviou-a para um pensionato em Paris. A menina descobriu, então, o hospital mantido pelas Filhas da Caridade e não teve outro desejo senão o de unir-se a elas. A 25 de maio de 1802, em resposta ao chamado de Deus, chegou à Casa-Mãe das Filhas da Caridade, para dar início à sua formação. A vida austera do Seminário (Noviciado), a falta de atividade, de ar e de espaço, bem como a sua delicada sensibilidade, alteraram a saúde da jovem Irmã que, com o apoio do seu padrinho, o Padre Emery, Superior Geral dos Sulpicianos, foi enviada à casa das Irmãs do bairro Mouffetard, para dedicar-se inteiramente ao serviço dos Pobres.
Tendo terminado o Seminário, Jeanne Marie recebeu o nome de Irmã Rosalie. Passou mais de 50 anos no bairro Mouffetard, talvez o mais miserável de Paris, permanecendo ali até o fim de sua vida. Feliz na fidelidade à sua vocação, gostava de repetir: Uma Filha da Caridade é como um marco sobre o qual todos os que estão cansados têm o direito de depositar seus fardos. Em 1815, com apenas 29 anos, foi nomeada Irmã Servente de sua Comunidade, ocupando-se do bom andamento de uma escola, sem esquecer, contudo, a inconfundível prioridade da visita domiciliar aos Pobres, serviço que desempenhou durante 41 anos, com zelo incansável e generosa dedicação, até sua morte. Todos os dias, Irmã Rosalie percorria as ruas e becos, com seu rosário na mão, pesado cesto no braço, passo apressado. A Apóstola do Bairro Mouffetard conhecia cada rua, cada família, cada Pobre. Sua atuação entre os mais sofridos brotava de convicções profundas e conseguia apontar caminhos novos e eficazes na superação das situações mais desesperadoras. Eis o que disse, certa vez:
Há tantas maneiras de fazer a caridade. A pequena ajuda em mantimentos ou em dinheiro que damos aos Pobres não pode durar muito tempo. É preciso visar um bem mais completo, mais duradouro: estudar suas aptidões, conhecer seu grau de instrução e conseguir-lhes trabalho, a fim de ajudá-los a sair de sua difícil situação.
Irmã Rosalie acompanhava pessoalmente jovens estudantes, especialmente de Direito e de Medicina, que estavam à procura de uma oportunidade para fazer uma boa obra ou desejavam aprender como tornar efetiva a caridade para com os últimos. Ela ensinava a visitar os Pobres em domicílio, recomendando-lhes paciência, compreensão e cortesia: Amem os Pobres, não os censurem. Lembrem-se que o Pobre é muito mais sensível ao bom acolhimento do que aos socorros. Assim, Irmã Rosalie despertou e formou para a Caridade vocações leigas e presbiterais, que aprenderam com ela a considerar os Pobres como irmãos. A Conferência da Caridade, fundada por Antônio Frederico Ozanam, a 23 de abril de 1833, passou a ser, em fevereiro de 1834, a Conferência de São Vicente de Paulo, que, desde então, se tornou o mestre e o modelo daqueles jovens. As conferências se multiplicaram rapidamente em Paris e nas províncias. Ozanam, que encontrou o caminho dos Pobres graças à Irmã Rosalie, sonhava unir o mundo inteiro numa rede de caridade. Indo à casa dos Pobres, falando com eles, os jovens estudantes descobriam que uma das principais causas da miséria, a primeira talvez, era a injustiça social.
Durante a Revolução de 1848, Irmã Rosalie sofreu com seu povo. Tentava acalmá-lo com palavras de paz e não hesitava em enfrentar barricadas para socorrer os combatentes feridos de qualquer grupo que fossem.
Sorridente e atenta, Rosalie servia de traço de união entre pequenos e grandes, fracos e poderosos. Até o fim da sua vida, embora progressivamente cega, ela continuou acolhendo todos os que o Senhor colocava em seu caminho e, a 07 de fevereiro de 1856, após uma curta doença, é o Senhor da Caridade quem acolheu sua serva fiel. Sua mãe, a senhora Rendu, havia morrido três dias antes, mas esta notícia jamais chegou à Rosalie. Sobre o seu túmulo, sempre cheio de flores, uma cruz traz até hoje estas palavras: À Irmã Rosalie, seus amigos reconhecidos, os pobres e os ricos.
Declarando-a modelo para os cristãos, a Igreja propõe-na como um testemunho de que a santidade pode ser vivida concretamente em meio aos desafios do nosso tempo. Numa época de tensões e grandes sofrimentos, na França do século XIX, Irmã Rosalie Rendu, exemplo de mulher forte e destemida, foi verdadeiro dom de Deus para os Pobres e marginalizados. Dessa forma, continua iluminando o caminho da Família Vicentina e impulsionando-a a revitalizar sua missão de serviço aos que sofrem.


Beatificação: 09 de novembro de 2003, por João Paulo II
Memória Litúrgica: 07 de fevereiro


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Portofelicense é novo presidente do Conselho Central dos Vicentinos

O portofelicense Aparecido (Cido) Favaro foi eleito o novo presidente do Conselho Central dos Vicentinos, no dia 15 de janeiro. A votação foi realizada na sede regional, em Tietê, e contou com a participação de 11 membros, representando as cidades que integram o conselho: Boituva, Cerquilho, Laranjal Paulista, Jumirim, Porto Feliz e Tietê.

O ex-presidente, Paulo Cléber, se emocionou ao discursar durante a eleição. Cléber disse que a construção da Igreja São Vicente de Paulo, em Tietê, é uma realidade e que todos os representantes dos Vicentinos devem se unir para o seu ideal: oferecer o amor aos mais necessitados.

O novo presidente eleito toma posse no dia 20 de janeiro, às 14h30, na sede do conselho, em Tietê. No dia da posse, o membro do Conselho Metropolitano de Jundiaí também participará.

Missão

Os Vicentinos exercem um trabalho pastoral na Igreja Católica de ajuda aos mais necessitados. Desempregados e enfermos, independente da religião, são os mais beneficiados, de acordo com a necessidade de cada um. O trabalho inclui visitação e doação de alimentos e remédios. Em Porto Feliz, existem 8 conferências distribuídas nas três paróquias católicas. O atual presidente é Alison Souto Carbonari.

Fonte: Portomaisfeliz.com.br

Novos sites vicentinos na América do Sul

O Conselho Nacional do Peru (www.sspperu.org) e o Conselho Nacional da Argentina (www.ssvp.com.ar ) acabam de lançar seus novos sites vicentinos nacionais. Em ambos, podem ser encontradas informações como lista das Conferências, notas de eventos, dados dos Conselhos, notícias vicentinas, fotos e muito mais. Com esses dois, dos 10 países da região, a metade já se encontra na Internet: Argentina, Brasil, Peru, Chile e Colômbia. Os demais estão em processo de elaboração de suas páginas. Fonte: Edição nº 464 da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE

“A prática da solidariedade tem de ser mais criativa”

O Bispo de Santarém-PA, Dom Manuel Pelino Domingues, considera que em 2011 “a prática da solidariedade tem de ser mais criativa e mais dinâmica” e que “não podemos apenas esperar que os necessitados venham ter conosco a pedir ajuda”, defendendo que “devemos descobri-los e ajudar de forma discreta e fraterna”. “Como cristãos devemos estar muito atentos para que ninguém, à nossa volta, passe necessidades primárias de alimentação ou vestuário”, diz o Prelado na sua Mensagem de Ano Novo, onde acrescenta que a Diocese de Santarém vai “procurar revitalizar o serviço de solidariedade e ajuda fraterna de forma a conjugar a ação da Cáritas, Conferências Vicentinas e Associações de Solidariedade Social”. “A crise é uma oportunidade para rever o nosso estilo de vida consumista, ávido de luxos, fechado no bem-estar individual. É um convite a uma vida mais simples e mais solidária”, afirma Dom Manuel Pelino, pregando que “o futuro próximo está ensombrado por nuvens negras”. Dom Manuel Pelino advoga ainda que “o que conta decisivamente para a qualidade de vida é a paz interior, a harmonia com a vida”, não dependendo apenas da economia, do bem-estar material e do poder de compra. Fonte: O Mirante (Santarém-PA).

ONGs vão propor novo marco regulatório para o Terceiro Setor

Para reverter o quadro do baixo volume de doações para Projetos Sociais no Brasil, ONGs e captadores de recursos pretendem propor um novo marco regulatório para o Terceiro Setor. Eles almejam propor isenções fiscais, uma melhor seleção das Entidades Beneficiadas e capacitação das ONGs na prestação de contas para reforçar a “força de venda” de seus Projetos Beneficentes. Em 2010 o Brasil ficou na 76ª posição entre 153 países no ranking de filantropia da fundação britânica CAF (Charities Aid Fundation) que, além das doações em dinheiro, inclui as doações em tempo (voluntariado) e ajuda a estranhos. No Brasil, em 2010, 25% afirmaram ter feito algum tipo de doação, 15% fizeram trabalho voluntário e 49% ajudaram um estranho. Nota encaminhada pelo cfd. Júlio César Marques de Lima, correspondente. Fonte: Jornal Folha de São Paulo – Edição de 21/01/2011

Estímulo fiscal pode triplicar Ações Filantrópicas

O Brasil tem potencial para triplicar o volume de doações e mobilizar mais de R$ 20 bilhões anuais (equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto – PIB) para financiar Entidades Beneficentes e Projetos Sociais, segundo estudo da empresa de consultoria McKinsey. Apesar de bater recordes de arrecadação, as doações no país (0,3% do PIB) são menores que a média mundial (0,8% do PIB) e da América Latina (0,4% do PIB). Ainda segundo o estudo, não faltam projetos carentes de recursos, pessoas necessitadas do básico, muito menos empresas e pessoas interessadas em doar, como provam centenas de iniciativas para levar recursos e ajuda humanitária às vítimas das últimas enchentes no estado do Rio de Janeiro. O desafio é fazer a ponte entre os querem doar e aqueles que necessitam de ajuda. Nota encaminhada pelo cfd. Júlio César Marques de Lima, correspondente. Fonte: Jornal Folha de São Paulo – Edição de 21/01/2011.