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quinta-feira, 31 de março de 2011

Encontro de Gerações


Os alunos do Maternal II da Creche São Vicente de Paulo de Votorantim estiveram visitando na manhã do dia 31 de Março o Lar São Vicente de Paulo de Piedade. Ambas as Instituições são mantidas pela Sociedade de São Vicente de Paulo-SSVP no Brasil e pertencem a área do Conselho Central de Votorantim. Ao todo no Lar São atendidos 40 idosos, inclusive alguns da Cidade de Votorantim.

terça-feira, 29 de março de 2011

Alunas da ETEC promovem Jantar Beneficente em prol a Creche São Vicente


As alunas do 3º ano do curso de Secretariado da Escola Técnica Estadual - ETEC de Votorantim estarão promovendo em parceria com o Rotary Club um Jantar Beneficente em prol a Creche São Vicente de Paulo de Votorantim. O evento acontece no próximo dia 09 de Abril a partir das 19h no Grand Hotel Royal situado na rua Álvaro Soares nº 451 no Centro de Sorocaba. O Custo do Convite Individual é de R$ 30,00 (trinta reais) com cardápio variado, sendo as bebidas alcoólicas a parte. O objetivo do Evento é arrecadar fundos para a Pintura da Instituição que atende diariamente 72 crianças de 03 meses a 04 anos de idade. Mais informações poderão ser obtidas na Secretaria da Entidade através do telefone (15) 3243-5539.

Ministério de Dança “Amor Eterno” se classifica para o FESTVIDA


O Ministério de Dança “Amor Eterno” do Conselho Central de Itapetininga/SP se classificou na seletiva para o “5º FESTVIDA –Festival Nacional Vicentino de Dança”. O grupo conquistou a 2ª colocação na Região IV e vai se apresentar em Aparecida/SP. Curiosamente o “Amor Eterno” e o “Soldados de Cristo” de São Carlos, são os únicos a se apresentar em todas as edições do FESTVIDA, desde 2007. O Ministério de Dança "Amor Eterno" é formado por crianças e jovens vicentinas e irá representar o Conselho Metropolitano de Jundiaí em Aparecida, no dia 09/04, às 20h30 na Praça das Palmeiras.


Com informações do Blog: ssvpitape.blogspot.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

CAMINHADA DA PENHA - Organizadores mudam a data e esperam 4 mil pessoas


A 13ª edição da Caminhada da Penha teve sua data alterada. O evento, que tradicionalmente era realizado em abril, passará, a partir deste ano, a acontecer sempre no domingo posterior ao da Páscoa. A mudança, conforme o organizador Paulo Roberto Ferreira Camargo, o Beto, é para estabelecer uma data fixa, em que as pessoas já saibam com antecedência e possam se programar, pois até então, por conta das festividades de Carnaval e do tempo de Quaresma, a data oscilava muito. Este ano, a caminhada será, portanto, no dia 1º de maio, com concentração na Paróquia São José, em Votorantim (rua Amirtes Luvison, ao lado da Indústria Alpina), a partir das 4h, quando iniciam-se as orações. Às 4h30, após a queima de fogos, começa a caminhada. São, ao todo, 21 quilômetros de trajeto, sendo 10 quilômetros de asfalto e mais 11 quilômetros de terra, até a chegada ao alto da Serra de São Francisco, prevista para as 9h30, onde está localizada a Capela da Penha. A expectativa é que este ano participem aproximadamente 4 mil pessoas. Conforme Beto, no ano retrasado, quando a caminhada começava à meia-noite, participavam cerca de 4.500 pessoas. Em 2010, com a alteração do horário para as 4h, o número reduziu bastante, foi para aproximadamente 2.500 pessoas. "Agora com mais gente sabendo dessa mudança de horário, esperamos em torno de 3 a 4 mil participantes", diz. O que motivou a alteração do horário, conta Beto, é que antes muita gente saía da balada e acompanhava a caminhada só para bagunçar. "Diminuiu o número de pessoas, mas garantimos a qualidade", observa. Como todos os anos, a imagem de Nossa Senhora da Penha será conduzida por um caminhão enfeitado. Haverá uma equipe de apoio, com ambulância, policiamento e até mesmo veículos para aqueles que não conseguirem mais caminhar até o destino. Também seguem a pé até a Capela da Penha, junto dos fieis, os padres João Alampe e Fábio Ferreira Silva. Na chegada, os peregrinos serão recebidos pela Orquestra de Viola Caipira de Votorantim, do maestro Ricardo Anastácio e, após a missa, haverá a apresentação da Banda Marcial de Votorantim. O evento também contará com a participação do Grupo Escoteiro Vuturaty. Beto afirma que os preparativos para a caminhada começam a partir de hoje (dia 28), e que já conseguiu o patrocínio de 33 empresas para a confecção das camisetas personalizadas. "Ainda falta ver quais serão os postos de troca", diz. Foram confeccionadas 1.200 camisetas e quem quiser adquirir pode fazer através da doação de cinco quilos de arroz, mais um quilo de feijão, nos postos cadastrados, que em breve serão divulgados. Os alimentos serão doados a entidades de Votorantim, Sorocaba, Salto de Pirapora, Piedade e Araçoiaba da Serra. Não há obrigatoriedade de aquisição da camiseta para participar na caminhada. Fonte -Cruzeiro on line

CNB orienta que romeiros levem última edição do BB à Romaria


A úlima edição do Boletim Brasileiro (BB) trouxe uma reflexão sobre sustentabilidade. Agora, o Conselho Nacional do Brasil quer que os vicentinos coloquem esta palavra em prática. No informativo foram veiculados: a Renovação do Compromisso Vicentino, Hino a Ozanam e Hino a São Vicente. Desta forma, não será preciso a impressão do material, economizando papel e, consecutivamente, preservando o meio ambiente. O material está disponível na página 45. ROMARIA NACIONAL A Romaria Nacional será promovida nos próximos dias 9 e 10 de abril, na cidade de Aparecida (SP). FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

domingo, 27 de março de 2011

Morre aos 88 anos o teólogo José Comblin


Morreu na manhã de hoje, aos 88 anos, o padre belga José Comblin, um dos mais importantes teólogos da Teologia da Libertação. Ele faleceu no município de Pedro Simões, no interior da Bahia, onde ministrava um curso para comunidades de base. Comblin é autor de vários livros, entre eles "Teologia da Enxada", uma corrente teológica surgida em 1969 na Igreja Católica do Nordeste do Brasil e que tem como base a reflexão a partir da realidade dos agricultores e famílias camponesas. O religioso trabalhava na América Latina desde 1958 e, devido às suas ideias, foi perseguido pelo regime militar brasileiro, chegando a exilar-se no Chile. Em 1972, voltou ao Brasil, onde foi preso e deportado para a Bélgica. Só em dezembro de 2010 o pedido de sua deportação foi oficialmente extinto pelo governo brasileiro. Atualmente, ele morava na cidade de Barra, no interior da Bahia. Comblin pediu para ser enterrado em Arara, próximo a João Pessoa, na Paraíba.


Fonte - Agencia Estado

sábado, 26 de março de 2011

Carta pede valorização da juventude no seio da Igreja


Um dos primeiros resultados concretos do Encontro Nacional de Coordenadores Juvenis - realizado na semana passada em Natal - está a redação de uma carta, escrita pelos participantes, em que eles pedem a valorização da juventude católica.

O escrito é fundamentado em documentos, a exemplo do 85 (que trata da Evangelização da Juventude).

Leia a carta a seguir:

Carta aberta do Encontro Nacional de Coordenadores Juvenis

Jovens Conectados

“A Igreja olha para vós com confiança e amor [...]. Ela é a verdadeira juventude do mundo [...]. Olhai para ela e nela encontrareis o rosto de Cristo” (Christisfideles laici, n.46).

Aos (Arce) Bispos
Padres
Religiosos e Religiosas
Diáconos
Seminaristas
Assessores (as) adultos
Jovens de todo o Brasil

Nós, jovens dos Movimentos, Congregações Religiosas, Organismos e Novas Comunidades do Brasil, reunidos em Natal, de 18 a 20 de março de 2011, chamados por Cristo e por Ele chamados a sermos Igreja, a “verdadeira juventude do mundo”, hoje nos apresentamos à missão. O Santo Padre Bento XVI disse, em discurso aos jovens do Brasil, que “sem o rosto jovem, a Igreja se apresentaria desfigurada”; motivados pelo apelo irresistível do Evangelho em nossas vidas, apresentamos diante de todos vós, o rosto jovem da nossa Igreja no Brasil.

Respondendo aos desafios da evangelização da juventude, através do Documento 85 - Evangelização da Juventude, aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e ao forte apelo do exemplo de Cristo que, mais do que nunca, clama pela unidade dos cristãos, estiveram reunidas, pela primeira vez na história da Igreja no Brasil, 28 diferentes expressões de evangelização da juventude. Podemos colher na imensa riqueza da diversidade gerada pelo Espírito Santo na Igreja a prova viva de que é na unidade que encontramos a força necessária para os desafios deste tempo.

Essa unidade querida por Deus no seio mais profundo da Igreja é fruto de um movimento interior de conversão. Apresentamo-nos, então, diante da Igreja, para o serviço da evangelização e da formação da juventude.

Caminhando no crescimento e amadurecimento na Palavra e no Magistério da Santa Mãe Igreja, fizemos uma trilha crescente de conquista, de acúmulo de experiências, de ampliação das nossas visões de mundo e de um forte desejo de busca pela santidade, de sermos instrumentos simples, mas ousados e criativos nas mãos de Deus para a evangelização da juventude, principalmente da mais empobrecida, espalhada por todo o Brasil. “De fato, Deus nos fala pelo jovem (...). Dizer que para a Igreja a juventude é uma prioridade em sua missão evangelizadora, é afirmar que se quer uma Igreja aberta ao novo, é afirmar que amamos o jovem não só porque ele representa a revitalização de qualquer sociedade, mas porque amamos nele uma realidade teológica em sua dimensão de mistério inesgotável e de perene novidade” (Evangelização da Juventude, n.81)

Assumimos juntos como Igreja, em nome dela e por ela, o compromisso de, no próximo triênio: acentuar a participação dos Movimentos, Congregações Religiosas aqui representadas, Organismos e Novas Comunidades nos setores diocesanos da juventude; realizar um encontro nacional destas expressões juvenis aqui representadas bianualmente; estimular o trabalho missionário das Congregações e Organismos que trabalham com a juventude; aprofundar e difundir o estudo do Documento 85 da CNBB nas diversas expressões da juventude. E de modo mais imediato, desejamos que todos participem da petição para que a Campanha da Fraternidade de 2013 tenha como tema “Fraternidade e Juventude”, com data limite para entrega em 17 de abril (acessar site www.jovensconectados.org.br).

A opção pela juventude é necessidade da Igreja e precisa acontecer nos mais diversos lugares em que a Igreja se faz presente. É preciso novos métodos, é preciso planejar, é preciso líderes com formações sólidas, é preciso o diálogo na diversidade, é preciso que cada expressão seja mais e mais aquilo que o próprio Deus a chamou a ser, é preciso que a riqueza particular seja riqueza universal. É preciso que os jovens sejam um com toda a Igreja. E é preciso, de todos, o empenho necessário para que isso aconteça. “Abri as portas a Cristo”: abri vossas casas, abri vossas paróquias, abri vossas pastorais, abri vossos movimentos, abri vossas comunidades, abri vós mesmos, abri as portas ao rosto de Jesus Cristo estampado nos jovens.

Encerramos rogando à Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, que interceda por todos os jovens de nosso país. Uma feliz e santa Páscoa a todos!

Natal, 20 de março de 2011
Segundo Domingo da Quaresma

1. Caminho Neocatecumenal
2. Comunhão e Libertação
3. Comunidade Aliança de Misericórdia
4. Comunidade Bom Pastor
5. Comunidade Canção Nova
6. Comunidade Católica Nova Aliança
7. Comunidade Católica Shalom
8. Comunidade de Vida Cristã (CVX)
9. Comunidade Doce Mãe de Deus
10. Comunidade Emanuel
11. Comunidade Face de Cristo
12. Comunidade Mar a Dentro
13. Comunidade Obra de Maria
14. Comunidade Pantokrator
15. Comunidade Recado
16. Equipes de Jovens de Nossa Senhora
17. Focolares
18. JUFRA
19. CNLB
20. Juventude Missionária
21. Milícia da Imaculada
22. Ministério Jovem da RCC
23. Movimento de Schoenstatt
24. Movimento Eucarístico Jovem (MEJ)
25. Pastoral Juvenil Marista (PJM)
26. Regnun Christi
27. Segue-me
28. Vicentinos Jovens

Dia da morte de dom Oscar Romero marca o Dia de Oração e Jejum pelos Agentes de Pastoral assassinados


No dia 24 de março de 1980, morria assassinado dom Oscar Arnulfo Romero, bispo de El Salvador (América Central). Nesta mesma data, a Juventude Missionária na Itália celebra o 19º Dia de Oração e Jejum em Memória dos Agentes de Pastoral assassinados em todo o mundo.

A Agência Fides publicou em dezembro do ano passado a lista dos agentes pastorais, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos assassinados em 2010. De acordo com as informações da Agência, foram assassinados 23 agentes de pastorais, um bispo, 15 sacerdotes, um religioso, uma religiosa, dois seminaristas e três leigos.

Os dados da Agência especificam os continentes em que foram mortos os agentes. A América, por exemplo, é o continente com o número mais elevado de assassinatos: foram 15 agentes pastorais, 10 sacerdotes, um religioso, um seminarista, três leigos. Em seguida está a Ásia, com um bispo, quatro padres e uma religiosa, mortos. O Continente africano perdeu um sacerdote e um seminarista.

Somente no Brasil, em 2010, foram assassinados o padre Dejair Gonçalves de Almeida, em Volta Redonda (RJ); o padre Rubens Almeida Gonçalves; o padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral, de Humberto de Campos (MA) e o seminarista Mario Dayvit Pinheiro Reis.



FONTE: A12

quinta-feira, 24 de março de 2011

OAB de Votorantim promove palestras para o Terceiro Setor



A OAB de Votorantim, através da Comissão do Terceiro Setor, que tem como integrantes Vanderlei da Silva e Aline Cristina Tittoto, agendou duas palestras para este semestre, em continuidade ao projeto de "Articulação e Desenvolvimento do Terceiro Setor". O projeto tem como finalidade trazer palestras para profissionalização das entidades da cidade, bem como esclarecer e informar sobre as alterações legais pertinentes.
No dia 25 de abril, às 19:30 horas, estará presente em nosso município a presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/SP, Lucia Maria Bludeni, que vai ministrar palestra sobre "A Relação dos Conselhos Municipais de Assistência Social com as Entidades Sociais, após a Lei 12.101/09".
No dia 06 de junho, às 19:30 horas, José Alberto Tozzi irá ministrar palestra a partir do tema "A Lei 12.101/09 e a Prestação de Contas das Entidades Sociais: O que muda?". Tozzi é administrador de Empresas, formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), graduado em Ciências Contábeis e MBA Executivo Internacional na Universidade de São Paulo (USP); mestre em Administração, com ênfase no Terceiro Setor pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP); contador e auditor licenciado pela CVM e sócio da Tozzi Associados, empresa especializada na prestação de serviços para entidades do Terceiro Setor; conselheiro voluntário da Associação dos alunos e ex-alunos dos MBAs da FIA, entidade voltada para a estruturação e profissionalização do Terceiro Setor; e membro do NEATS (Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor), da PUC-SP.
Kriguer destaca que a Comissão de Direito de Terceiro Setor da OAB de Votorantim vem realizando um excelente trabalho em nosso município. Em 2010, foram realizadas três palestras no auditório municipal Francisco Beranger, sendo duas delas ministradas pelo delegado Regional da Receita Federal, Ângelo Celso Bosso, e pelo auditor fiscal da Receita Federal Edson Gonzales, e a última por Marcos Biasioli.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estatística da JMV no Mundo


Os dados acima apresentam a quantidade de pessoas que tem a presença da Juventude Marial Vicentina (JMV) no Mundo. Na África são 20 países onde a JMV está instalada, destes, 14 tem estatutos aprovados, contam com 8.011 membros ativos, representando 7,9% da soma total. América: 22 países, 19 com estatutos aprovados, 11.988 membros ativos, 11,8% da soma total. Ásia: 9 países, 05 com estatutos aprovados, 67.659 membros ativos, 67,4% da soma total. Europa: 14 países, 07 com estatutos aprovados, 12.918 membros ativos, 12,8% da soma total. Oceania: 01 país, 00 com estatutos aprovados, 150 membros ativos, 0,14% da soma total. O total Geral é de: 66 países, 45 com estatutos aprovados, 100.326 membros ativos.
Fonte: Secretariado do JMV

Santa Sé inaugurará novo site após a Páscoa, afirma dom Cláudio Maria Celli .


O novo site da Santa Sé está prestes a ser lançado. Foi anunciado pelo presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, arcebispo dom Cláudio Maria Celli, na recente Plenária do dicastério. Segundo o arcebispo, o site estará online logo depois da Páscoa, primeiramente em italiano, inglês e francês.

“Será necessário esperar ainda um pouco para as outras línguas, inclusive chinês. Quisemos que o projeto se realizasse gradualmente, para que pudéssemos mudar o que fosse preciso durante o próprio processo”, explicou o arcebispo.

Dom Celli falou também dos temas abordados na Plenária, explicando que “a Igreja deve certamente aprender a anunciar Cristo segundo a linguagem mais fácil e direta, compreensível para as pessoas a quem se dirige. Hoje, fala-se de era e cultura digitais”.

O papa orientou o debate da Planária neste sentido. Dom Celli continua: “Ele nos lembrou que precisamos ter a coragem de ver com mais profundidade a relação entre a fé, a vida da Igreja e as mudanças que o homem está vivendo. Bento XVI nos pediu um esforço maior para ajudar os responsáveis na Igreja a entender, interpretar e falar a linguagem moderna da mídia em sua função pastoral”.

“Resumindo, o Pontífice quer que se pense nos desafios que o chamado ‘pensamento digital’ apresenta à fé e à teologia; e as perguntas e respostas consequentes”, disse dom Maria Celli.

Neste sentido, o arcebispo adiantou que o Conselho das Comunicações está organizando cursos de formação e de dar um novo sentido aos encontros com os bispos do mundo, em suas visitas ao Vaticano.

Está sendo organizado no Rio de Janeiro um seminário sobre a comunicação para os bispos brasileiros, um encontro no Oriente Médio e outro na África. No segundo semestre, haverá também um evento no Chile para os envolvidos na Rede Informática da América Latina (RIIAL).
No Continente Americano, dom Celli disse que conta com uma frutífera sintonia com o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), cujo presidente, cardeal dom Raymundo Damasceno, “está particularmente atento a esta colaboração”.


Fonte: CNBB

Patrícia Nogueira assume a Coordenação Nacional de Jovens


Com apenas 27 anos anos, a consócia Patrícia Nogueira já tem uma ampla experiência vicentina: secretariou Conselho Particular, foi tesoureira de Conferência, coordenadora de Comissão de Jovens de Conselho Particular e Metropolitano e é a atual presidenta da Conferência Cristo Rei. No mandato da presidenta Ada Ferreira, ela aceitou o desafio de coordenar a Juventude da Região IV e, agora, a exemplo de São Vicente e Ozanam que nunca disseram um ‘Não’ à caridade’, Patrícia Nogueira dá mais uma demonstração de amor à Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). A consócia concordou em assumir a Coordenação Nacional de Jovens (CNJ), atendendo ao convite da diretoria do Conselho Nacional do Brasil (CNB).
Em Circular, Ada Ferreira e Kaike David (vice-presidente do CNB) externam toda a alegria em ter Patrícia Nogueira na CNJ. “À consócia Patrícia, pedimos a bênção de Deus para que possa, por meio das atividades dela, mobilizar nossa juventude a um melhor e maior trabalho aos Pobres, nossos mestres e senhores. Também registramos publicamente nosso agradecimento por aceitar tal encargo e poder agora demonstrar para todo país a grande líder que és. Seja muito bem-vinda!”.
A nova coordenadora nacional de Jovens assume a função que antes era ocupada por Talita da Cunha Yamada Gomes. Ela renunciou ao cargo, junto aos confrades Vitor Gomes e Leandro Carmo (respectivamente coordenadores de Jovens das Regiões II e III). Os nomes dos substitutos dos dois serão anunciados em breve.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

II Congresso Vicentino do CM de Jundiaí

Csc. Cristiane Nogueira


Cfde. Claudio Stucchi

Pe. Jobel


Foto Oficial do Congresso

A Casa da Criança São Vicente de Paulo de Itapetininga acolheu no ultimo dia 20 de Março o II Congresso Vicentino promovido pelo Conselho Metropolitano de Jundiaí (CMJ). Participaram do evento 50 dirigentes dos Conselhos Centrais de Itapetininga, Sorocaba, Tatuí, Tietê e Votorantim. A Csc. Cristiane Nogueira, Coordenadora da Escola de Capacitação “Antonio Frederico Ozanam” (ECAFO) do Conselho Metropolitano de Jundiaí (CMJ) abordou o tema principal do Encontro “ A Caridade Face a Face com os Pobres”, tomando como base em sua breve reflexão o livro do Padre Mizaél Donizetti Pogioli, da Congregação da Missão. Na sequência o Confrade Claudio Stuchhi, Vice Presidente do CMJ refletiu sobre o tema: “Ozanam e o Pobre”. Todos os Conselhos Centrais presentes se comprometeram a se reunir com suas bases para refletir sobre os subsidios apresentados no encontro. No período da tarde o Ministério de Música “Amor Eterno” fez uma Coreografia relembrando o tema da Campanha da Fraternidade de 2.011 “Fraternidade e a Vida no Planeta”.Encerrando o Encontro o Padre Jobel, Asssessor Espiritual do Conselho Central de Itapetininga, anfitrião do encontro, celebrou a Santa Missa.


sábado, 19 de março de 2011

Festa de São José


São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.
Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.
Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.
Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quando Ele tinha trinta anos.
Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

Fonte: Site Paulinas

sexta-feira, 18 de março de 2011

Carta do Superior Geral para a Quaresma


A todos os membros da Família Vicentina

Queridos Irmãos e Irmãs,


Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo preencha os vossos corações agora e sempre!
Escrevendo esta carta da Quaresma para 2011, estou muito consciente dos frutos do ano jubilar que celebramos pelo 350º aniversário da morte de São Vicente e Santa Luísa. Espero que este ano nos permita aprofundar nossa relação com Deus, nossas relações entre nós como Família Vicentina, e em particular com os nossos Senhores e Mestres, os Pobres.
Como é do nosso conhecimento, a Quaresma é um tempo intenso para examinar nossas relações pessoais, na consciência de nossos limites e de nossas faltas. Sobretudo, é um tempo para nos voltarmos para os outros, e com certeza para Deus, para curar nossas relações, a fim de que nossos corações possam ser novamente preenchidos e transbordantes de Sua compaixão.
Recentemente, participei de uma oficina que a Comunidade de Santo Egídio organiza a pedido dos Bispos e amigos de Santo Egídio. O fundador deste magnífico movimento leigo, Andrea Riccardi, abriu o encontro com um discurso que se dirigia a todos os participantes mas, sobretudo aos Bispos, como pastores da Igreja. Ele tomou o Papa João Paulo II como modelo para os Bispos. O ponto essencial de sua partilha foi o exemplo que João Paulo II dava como homem de encontros, especialmente em seus encontros com Deus e com os pobres. É interessante ver que os Bispos presentes, em seus comentários, ficaram edificados por esta reflexão simples, porém profunda. Eu mesmo fiquei edificado, mas meditei sobre o fato de que, em si, não havia nada que já não soubéssemos. Isto é, que o próprio Jesus Cristo nos ensinou; e como discípulos, somos chamados a imitá-Lo em sua relação única com o Pai e também, a imitar sua maneira de ir ao encontro das pessoas marginalizadas da sociedade.
Certamente, nosso próprio fundador, São Vicente de Paulo, nos chama a este encontro com Deus quando diz: "Dai-me um homem de oração e ele será capaz de tudo!" . Chama-nos a esta profunda relação com o Pai, como era a do próprio Jesus. São Vicente nos diz também que: “a verdadeira religião, nós a encontramos entre os pobres” ; em outras palavras, neste encontro profundo com Deus, fazemos igualmente a experiência do nosso encontro com os pobres. E, como São Vicente no-lo afirma claramente, entre os pobres encontramos nossa salvação. Enquanto membros da Família Vicentina, peço que examinemos o duplo aspecto desta relação com Deus e com os pobres durante esta Quaresma.
Padre Gregory Gay,CM

Paróquia Frederico Ozanam é destaque no Boletim Brasileiro

De acordo com o site da Paróquia Frederico Ozanam de Jundiaí/SP (www.paroquiafredericoozanam.org.br) a próxima edição do Boletim Brasileiro da Sociedade de São Vicente de Pauio (SSVP) trará uma reportagem especial sobre a Paróquia. A revista é editada há 132 anos, tem publicação bimestral e tiragem de 14.000 exemplares. Circula por todo o território brasileiro, tendo como publico alvo os vicentinos. O foco da reportagem é porque a paróquia da diocese de Jundiaí é a única que leva o nome do beato, que deve ser canonizado em breve. Segundo o Padre Paulo Céo Rosa (foto) não se tem noticia de que exista outra paróquia dedicada ao Beato Frederico Ozanam que é o fundador da Sociedade São Vicente de Paulo em 1833 na França. No Brasil ela foi fundada no Rio de Janeiro há 139 anos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Brasil dos Padres Lazaristas


Os lazaristas estiveram no Pará, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco, no Ceará. Chegaram ao Brasil por volta de 1850, e por aqui estabeleceram seus vínculos. A história, aliás, é tema do livro Em missão: Os padres da congregação da missão (lazaristas) do nordeste e norte do Brasil (ed. UFC), de Geraldo Frencken.

Depois do convite aceito, Geraldo passou cerca de quatro anos debruçado sobre documentos e publicações sobre a congregação em que atou até onze anos atrás, quando casou. “As pesquisas foram feitas em dois lugares fundamentais: os arquivo dos padres lazaristas que se encontra no Colégio São Vicente de Paulo e a documentação da congregação da missão na Holanda”. Geraldo voltou à terra natal por sete semanas, quando reuniu o maior número de documentos e publicações para posterior consulta, já em Fortaleza.

“Essa presença no Brasil foi marcada por algumas episódios específicos. O que muito marcou a cidade de Fortaleza foi a presença deles no Seminário da Prainha”, detalha o autor do livro. Aqui, os lazaristas eram responsáveis pela formação do clero do seminário a partir de 1864 – presença que durou até 1964. “O livro termina em 1980, porque algumas pessoas ainda estão entre nós. A gente não escreve história sobre pessoas vivas. É muito feio”.
O livro será lançado no dia 08 de Abril as 19h no Salão da Igreja de São Raimundo Nonato (Tv. Manoel Evaristo, entre Curuça e Senador Lemos), contato: 32774644.

Fontes: O POVO Online e Congregação da Missão de Fortaleza

Material para o 45º dia Mundial da Comunicação é enviado a todas as Dioceses do Brasil


O Setor de Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou a todas as dioceses do Brasil, em parceria com a Editora Paulinas, o material [livreto e cartaz] para a comemoração do 45º Dia Mundial da Comunicação (DMC), cujo tema este ano é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. O DMC será celebrado este ano no dia 5 de junho.

O conteúdo do livreto contém a Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial da Comunicação; uma reflexão do presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação Social da Conferência dos Bispos, dom Orani João Tempesta; e uma reflexão da jornalista e doutora em comunicação social, a paulina irmã Joana Puntel sobre o tema da mensagem do papa; além de algumas sugestões para a celebração e animação do DMC.

Para a assessora do Setor de Comunicação Social da CNBB, irmã Elide Fogolari, o material impresso é uma forma de valorizar a comemoração do DMC, conforme pede o próprio papa.

“Com este material queremos comemorar o 45º Dia Mundial da Comunicação como pede o papa: com bastante festividade e com reflexão para que nós possamos criar na Igreja no Brasil uma cultura da comunicação, para assim, articularmos melhor as pastorais. A comunicação deve se estabelecer como a alma de todo o anúncio da boa nova de Jesus Cristo”, sublinhou a assessora.

Ainda segundo irmã Elide, a Igreja precisa fazer da comunicação um meio para que a “boa nova de Jesus Cristo chegue a todas as pessoas. O papa Paulo VI já dizia que se nós não conseguimos compreender a comunicação, fica difícil chegar a todas as pessoas; e vamos nos sentir culpados se a Igreja não usar dos meios de comunicação para a evangelização”, concluiu.

Fonte -CNBB

terça-feira, 15 de março de 2011

Hoje se celebra os 351 anos da morte de Santa Luisa de Marillac


Luísa nasceu em 12 de agosto de 1591, filha natural de Luís de Marillac, senhor de Ferrières, aparentado com a nobreza francesa, cujas posses permitiram dar à filha uma infância tranqüila. A menina aos três anos foi para o Convento Real de Poissy, em Paris onde recebeu uma educação refinada, quer no plano espiritual, quer no humanístico.

Porém, seu pai morreu quando ela tinha treze anos, sem deixar herança e, felizmente, nem dívidas. Nessas circunstâncias Luísa foi tirada do Convento, pela tia Valença, pois os Marillac não se dispuseram custear mais sua formação. Ela desejava dedicar sua vida à Deus, para cuidar dos pobres e doentes, mas agora com a escassez financeira teria de esperar para atingir esse objetivo.

Durante dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos feitos em domicílio, especialmente bordados Ela tentou ingressar no mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em Paris, mas foi rejeitada pela aparência de saúde débil, imprópria para a vida de mosteiro. Depois disso viu-se constrangida a aceitar um casamento que os tios lhe arranjara. Foi com Antonio de Gràs, que trabalhava como secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel Antonio. Viveu feliz, pois o marido a respeitava e amava a família. E se orgulhava da esposa que nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade, mortificando-se com jejuns freqüentes, visitando os pobres, os hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que ele próprio foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se dedicar primeiro à ele sem abandonar os demais. Mas com isso novamente os problemas financeiros voltaram.

Nesse período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e Vicente de Paulo, ambos depois declarados Santos pela Igreja. Foi graças à direção deles, que pôde superar e enfrentar os problemas que agitavam o seu cotidiano e a sua alma. Somente sua fé a manteve firme e graças à sua força, suplantou as adversidades, até o marido falecer, em 1625 e Miguel Antonio foi para o seminário.

Só então Luísa pôde dedicar-se totalmente aos pobres, doentes e velhos. Isso ocorreu porque Vicente de Paulo teve a iluminação de colocar-la à frente das Confrarias da Caridade, as quais fundara para socorrer as paróquias da França, e que vinham definhando. Vicente encarregou-a de visita-las, reorganiza-las, enfim dinamiza-las, e ela o fez durante anos.

Em 1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou a Congregação das Damas da Caridade, inicialmente com três senhoras da sociedade, mas esse núcleo se tornaria depois uma Congregação de Irmãs. Isso o porque serviço que estas Damas prestavam aos pobres era limitado pelos seus deveres familiares e sociais e pela falta de hábito aos trabalhos humildes e fatigantes. Era necessário colocar junto delas, pessoas generosas, livres e totalmente consagradas a Deus e aos pobres. Mas na Igreja não existiam porque a vida de consagração para as mulheres estava concebida apenas como vida de clausura. Então, Vicente e Luísa, em 1642 ousaram e, criam as Irmãs dos Pobres, as Filhas da Caridade, a quem foram confiados os doentes, os enjeitados, os velhos, os mendigos, os soldados feridos e os condenados às prisões.

Nascia um novo tipo de Irmã, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano, assim estava criada a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, em 1642. Na qual Luísa fez os votos perpétuos, sendo consagrada pelo próprio Vicente de Paulo. A obra, sob a direção dela foi notável. Quando Paris foi assolada pela guerra e peste, em 1652, as Irmãs chegaram a atender quatorze mil pessoas, de todas as categorias sociais, sendo inclusive as primeiras Irmãs a serem requisitadas para o atendimento dos soldados feridos, nos campos de batalhas.

Luísa morreu em 15 de março de 1660. Foi beatificada em 1920, e canonizada pelo Papa Pio XI, em 1934. Suas relíquias repousam na Capela de Notre Dame, em Paris, França. Santa Luísa de Marillac foi proclamada Padroeira das Obras Sociais e de todos os assistentes sociais, pelo Papa João XXIII, em 1960.

Dom Manuel é eleito o novo presidente do CONIC

Dom Manoel ao centro junto aos demais membros do CONIC


O bispo da diocese de Chapecó (SC), Dom Manuel João Francisco, é novo presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (CONIC).
Dom Manuel foi eleito durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que terminou no último sábado (12), no Rio de Janeiro. O bispo sucederá ao pastor sinodal Carlos Augusto Möller, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), no cargo desde 2006.
Além de Dom Manoel, da Igreja Católica Romana (ICAR), foram eleitos, para a 1ª vice-presidência, o bispo Dom Francisco de Assis da Silva, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), e para a 2ª vice-presidência, a Presbítera Elinete Wanderlei Paes Muller, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU). A secretária eleita foi Zulmira Ines Lourena Gomes da Costa, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA) e para tesoureiro a Assembleia escolheu o pastor sinodal Altermir Labes, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Para o Conselho Fiscal foram eleitos o Pastor Marcos Ebeling (IECLB), Mons. Pacheco Filho, da Igreja Católica Romana (ICAR) e Fabiano Nunes (IEAB). O mandato da nova diretoria vai até 2015.
Fundado em 1982, em Porto Alegre (RS), o CONIC é uma associação que reúne cinco Igrejas cristãs: Católica Apostólica Romana; Episcopal Anglicana do Brasil; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Sirian Ortodoxa de Antioquia; Presbiteriana Unida.
Com sede em Brasília, tem entre seus objetivos promover as relações ecumênicas entre as Igrejas cristãs e o testemunho das Igrejas membros na defesa dos direitos humanos.

Com informações da CNBB
Foto: CNBB

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vídeo do Hino da Campanha da Fraternidade 2011

CM de Jundiaí promove Encontro de Comunicação

Jornalista Tatielle


O Conselho Metropolitano de Jundiaí promoveu no dia 12 de Março o seu 1º Encontro de Comunicação (ENCOM), reunindo em sua Sede os Presidentes dos seus Conselhos Centrais Vinculados e Coordenadores dos Veículos de Comunicação de suas áreas. O Evento contou com as presenças da Jornalista Tatielle Oliveira, do Departamento de Comunicação (DECOM) do Conselho Nacional do Brasil (CNB) que refletiu sobre “as Técnicas de redação e estilo no Jornalismo contemporâneo”, do Padre Paulo André Céo Rosa - Assessor Espiritual do Conselho Metropolitano de Jundiaí que abordou “a Importância dos meios de Comunicação para a Expansão da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP)” e do Confrade Ricardo Fonseca - Diretor Nacional de Comunicação da SSVP que discorreu sobre “o Plano Nacional de Comunicação da SSVP”.
Durante o Encontro o Departamento de Comunicação (DECOM), do Conselho Metropolitano de Jundiaí inaugurou o sistema de videoconferência com a participação do confrade Beethovem Medeiros (presidente do Conselho Metropolitano de João Pessoa) e Eunice Carmo (do Decom do Conselho Metropolitano de Formiga).

sexta-feira, 11 de março de 2011

Para Bento XVI: a Quaresma deve ser marcada pela atenção aos pobres


O Santo Padre recebeu em audiência na manhã desta sexta-feira (11), os 45 membros da Associação belga Pro Petri Sede, que anualmente oferecem apoio econômico para os auxílios sociais disponibilizados pela Santa Sé.
Dirigindo-se aos membros da associação, o Santo Padre afirmou que todos tem uma responsabilidade em relação aos pobres do nosso tempo e agradeceu pela assistência, em particular as populações do Haiti, atingidas pelo terremoto nos meses passados.
O papa Bento XVI recordou que a esmola é um dos empenhos centrais da Quaresma e sublinhou como, contribuindo a lutar contra a pobreza, esmola e partilha aproximam-nos dos outros.
“Verdadeiramente nós precisamos de nos deixar iluminar pela luz de Cristo, para que, do nosso lado, sentindo a urgência da nossa responsabilidade em relação aos pobres do nosso tempo, possamos dirigir sobre eles o nosso olhar que restitui confiança”, afirmou o papa.
Bento XVI ressaltou que o serviço da caridade pertence à própria natureza da Igreja e que esta deve oferecer tanto a indispensável assistência material como a atenção do coração e do amor de que as pessoas em dificuldade tanto precisam.

Fonte - A12

Fundadores da SSVP já são Bicentenários


Em julho deste ano, dois co-fundadores da SSVP estarão celebrando 200 anos de nascimento, se estivessem vivos. São eles: Pierre-Emmanual-Félix Clavé (ou somente Félix Clavé) e Jules-François-Louis Devaux (ou apenas Jules Devaux). Clavé é de 8 de julho de 1811, e Devaux de 18 de julho. Sugerimos que as Conferências e Conselhos, nestes dias, leiam textos alusivos à biografia desses fundadores da Sociedade de São Vicente de Paulo. Em 28 de janeiro passado, Pierre-Auguste Le Taillandier também celebrou seu Bicentenário. Os próximos a festejar são Ozanam (2013) e Lallier (2014). Bailly e Lamache também já celebraram seus Bicentenários de nascimento em 2003 e 2010, respectivamente. Leia mais sobre os fundadores da SSVP clicando em www.ssvpglobal.org no ícone “Home” e depois em “Quem Somos” (canto superior esquerdo da página). Fonte: Edição nº 469 do Portal REDE DE CARIDADE, a sua Agência de Notícias Vicentinas!

15 de Março: Festa de Santa Luisa de Marillac


O corpo de Santa Luisa encontra-se intacto e incorrupto na Capela Notre Dame em Paris


Santa Luísa de Marillac distinguia-se entre as companheiras pelo seu bom senso, sua piedade e responsabilidade, bem como amor a Deus a Virgem Maria e ao próximo.
Por motivos financeiros de sua família a transferiu para um pensionato, em Paris, onde as pensionistas tinham de trabalhar. Aí aprendeu prendas domésticas como: bordados, costuras, rendas e cozinhar.
Não conheceu a mãe. Com a morte do pai, ficou com o tutor, seu tio Miguel de Marillac; Luísa tinha então 13 anos de idade e em contato com as Irmãs Capuchinhas Filhas da Cruz, pensou em fazer-se religiosa, entrar para o convento. A vida simples e pobre dessas religiosas, jovens e alegres, deixou-a encantada inspirando-lhe em fazer um voto de consagrar-se ao serviço de Deus. Sua constituição franzina, porém e sua delicada saúde não lhe permitiram ser admitida nesse gênero de vida que comportava muita austeridade. Era uma pessoa propensa a ansiedade, a angústia e ao escrúpulo. Embora tivesse uma vocação religiosa, casou-se aos 22 anos em 1611 com Antony Le Grãs, com quem teve um filho.
No dia de Pentecostes, 04 de junho 1623, muito deprimida com a doença do marido, Luísa foi rezar na Igreja de São Nicolau dos Campos e invocou o auxílio de Deus. Ela mesma escreveu:
"No dia de Pentecostes, ouvindo a Santa Missa e fazendo orações na Igreja de São Nicolau, num instante o meu espírito foi iluminado sobre minhas dúvidas. Fui advertida que deveria permanecer com meu marido e que viria um tempo em que estaria em condições de fazer os votos numa pequena comunidade, em companhia com outras, onde haveria idas e vindas".
Esta Luz traz-lhe uma grande paz. Restava-lhe então o dever de acompanhar e suavizar com maior devoção a doença de seu marido que faleceu em 20-12-1625. Viúva aos 34 anos, rica e piedosa dedicou-se inteiramente aos pobres. Sofria, porém, da doença de escrúpulos que não a abandonava, apesar das tentativas de seu confessor, São Francisco de Sales.
Após a morte de São Francisco, Luísa conheceu Pe Vicente. A primeira impressão mútua foi negativa. Ela, aristocrata, dotada de uma primorosa educação, via no Padre Vicente um camponês um tanto rústico e frio. Ele, ocupado com os pobres, não estava interessado em dirigir damas da alta sociedade. Impressões que desapareceram, à medida que um pôde perceber no outro, os tesouros espirituais depositados pela graça. Pe Vicente conseguiu curar Luísa de seus escrúpulos e transformá-la na maior colaboradora das obras de misericórdia que realizava. Onde havia uma miséria a aliviar, uma dor a consolar, lá estavam eles.
As Confrarias da Caridade, fundadas por Vicente de Paulo para socorrer os pobres, em muitas paróquias da França , vinham definhando. Vicente, então encarregou Luísa de Marillac para visitá-las, reorganizá-las, conferindo-lhe novo dinamismo.
Luísa aceitou com alegria esta incumbência, verdadeira graça do céu a imprimir um novo rumo à sua vida.
Em 29 de novembro de 1633, algumas jovens reuniram-se sob a direção de Luísa de Marillac e, com a ajuda do Padre Vicente de Paulo, dar início a uma Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, comunidade de Vida Fraterna e Apostólica, comprometida com o serviço dos pobres.
É impossível avaliar o que Luísa de Marillac e as Irmãs realizaram em favor dos necessitados. Sua personalidade manifestava-se numa energia constante e incansável liderança no atendimento a toda sorte de misérias. Eram as pequenas escolas, os doentes, mendigos, feridos de guerra, os presos, desempregados, crianças órfãs, os idosos abandonados que necessitavam de assistência naqueles tempos de guerras e calamidades, no século XVII, na França.
Luísa de Marillac morreu em 15 de março de 1660 foi beatificada pelo Papa Bento XV em 9 de maio de 1920; elevada as honras dos altares como Santa Luísa de Marillac, pelo Papa Pio XI, em 11 de março de 1934.
Em 10 de fevereiro de 1960, o Papa João XXIII declarou-a Padroeira de todos os que se dedicam às Obras Sociais Cristãs.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Padre José Carlos Chacorowski, CM, na Pastoral Rodoviária no Brasil

Dom José Carlos Chacorowski, junto as Filhas da Caridade, por ocasião de sua Ordenação Episcopal


Padre José Carlos Chacorowski trabalhou, como missionário, em Zaire (hoje República Democrática de Congo) na África, desde 1982 até 1987. Naqueles anos, coloquei na revista “Entre Amigos” uma série de reportagens-memórias sobre fatos mais ou menos recentes do trabalho na Pastoral Rodoviária. Alguns exemplares da revista foram enviados também para Zaire e chegaram às mãos do Padre José Carlos. Convencido da importância da ação missionária nas estradas do Brasil, enviou-me ele uma carta indagando se haveria alguma possibilidade de ele participar também desse trabalho. Viajando sem parar (naquele tempo, estive trabalhando sozinho, já desde 1976, e cheguei a estender, firmemente, a Pastoral Rodoviária nos estados Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, e, parcialmente, em São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, havendo até uma ponta no sul de Goiás [Jataí-GO]); demorei em dar a resposta, mas, depois de alguns meses, escrevi e enviei minha carta-convite.
Quando Padre José Carlos voltou ao Brasil, extenuado pela malária africana, gastou alguns meses em tratamento de saúde até estar razoavelmente disponível para qualquer trabalho pastoral. Numa das passagens minhas por Curitiba-PR, encontrei Padre José Carlos e eu quis saber da disposição dele em se integrar na Pastoral Rodoviária. No meio da conversa, cheguei a entender que ele não tinha recebido a minha carta-convite e imaginou que eu não estivesse interessado na proposta dele. Desfeito o equívoco, combinamos a data em que poderíamos juntos fazer uma viagem-amostra. Com aquela primeira viagem de quase dois meses (uma viagem épica que mereceria um capítulo à parte), Padre José Carlos iniciou uma longa (um pouco mais que 8 anos, entre 1988 e 1996) e frutuosa participação na Pastoral Rodoviária.
Quando é que ele assumiu por sua conta o trabalho pastoral nas estradas do Brasil? Isso aconteceu em dezembro do ano 1988. Aquela viagem pastoral devia ser a segunda de nós dois juntos (então seria ainda uma viagem de aprendizado). Aconteceu, porém, que cai doente (parece que era o caso de infecção urinária) e o médico me proibiu viajar naqueles dias. Pedi ao Padre José Carlos que cumprisse os compromissos por conta própria. Relutou um tanto. Mas, quando lhe arrumei um companheiro de viagem (o Sr. Ângelo, um dos proprietários da rede dos postos de combustíveis e restaurantes “O Cupim”, que ia para Rio Grande do Sul visitar seus familiares e parentes antes do Natal), concordou. Fiz um roteiro detalhado por escrito (com isso, acostumei-me a fazer esses roteiros detalhados por mais de dois anos) e desejei-lhe uma boa viagem. Depois de algumas semanas, voltou radiante. Fez muitas amizades, Ganhou mais experiência no trabalho e aumentou a sua autoconfiança. E o que o alegrava mais foi o fato de ter agora um apelido. Dos caminhoneiros, ganhou um apelido famoso: “Padre Zé-da-Estrada” (com este apelido é lembrado ainda hoje nas estradas do Brasil, apesar de ter deixado de trabalhar na Pastoral Rodoviária em 1996).
Nos primeiros dois anos, o Padre Zé-da-Estrada percorria umas rotas alternativas (eu percorria outras) nos 3 estados sulinos do Brasil, mais o Mato Grosso do Sul e, parcialmente, Mato Grosso e São Paulo. Adquirida a experiência, criou a coragem de enfrentar as estradas da maior parte do Brasil, não atingida ainda pela Pastoral Rodoviária. Com ajuda inicial de um caminhoneiro apelidado de “Polaco-de-Curitiba” e com o acompanhamento fraterno da Irmã Cecília Lopes Manso (da Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa Senhora das Dores) durante vários anos, desbravou todas as estradas do Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, bem como as principais rodovias de Goiás, Tocantins, Pará e de todos os estados nordestinos.
Vou pincelar alguns fatos marcantes daqueles anos que me vêm à memória.
Um daqueles fatos foi a visita ao Brasil do nosso Superior Geral (da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo), Pe. Richard McCullen, em 1988. Entre outras atividades imprevistas, ele fez questão de embarcar com o Padre Zé-da-Estrada no caminhão-capela e, depois de dar algumas voltas, expressou-se assim: “Esta é a maior paróquia do mundo e, ao mesmo tempo, o menor centro do trabalho missionário”.
Outro fato marcante foi a compra e a montagem do caminhão-capela que seria usado pelo Padre Zé-da-Estrada (eu tive um caminhão-capela desde 1981; antes disso, tive um automóvel Corcel Belina). Enquanto não tínhamos caminhões-capelas para dois padres, cedi o meu para ele (e eu fazia o trabalho pastoral nas estradas viajando num automóvel Marajó e improvisando as missas campais nos postos de combustíveis e restaurantes rodoviários). Ao mesmo tempo, estávamos juntando dinheiro de ofertas do povo para a compra de outro caminhão. Quando já conseguimos juntar a metade da quantia necessária (depositando-a na caderneta de poupança), veio a época do Collor e ficamos sem aquele dinheiro por dois anos. Graças, porém, à generosidade do povo da estrada e à ajuda fraterna dos católicos da Alemanha, conseguimos um novo caminhão no prazo de um ano (a compra foi feita em Ponta Grossa-PR); compramos também o furgão em Jaraguá do Sul-SC; em seguida, o Padre Zé-da-Estrada, com ajuda de um marceneiro amigo de Araucária-PR, montou a capela dentro do furgão e empenhou-se em instalar todos os recursos disponíveis de som, eletrônica e eletricidade. O caminhão-capela dele ficou perfeito.
Aconteceu também a presença do Padre Zé-da-Estrada em Itaici-SP, na reunião anual de todos os bispos do Brasil (CNBB). - Será que houve alguma forma de premonição naquela presença, já que agora o Padre José Carlos foi nomeado bispo auxiliar de São Luís-MA? - Foi ele então para Itaici-SP, colocou o caminhão-capela no meio do pátio, abriu-o à visitação de quem quisesse fazê-la e colocou-se à disposição de todos os bispos... Não lembro do ano em que aconteceu isso, não lembro de mais outros detalhes. Lembro apenas que, naqueles dias, o Padre-Zé-da-Estrada fez contatos com alguns bispos que lhe valeram nas viagens nos anos posteriores.
Mais um fato marcante foi a adesão do Padre Miguel Staron, CM, à Pastoral Rodoviária em 1993 (em que atua até hoje). Padre Zé-da-Estrada o acolheu, introduziu e acompanhou até que o Padre Miguel se sentisse seguro no trabalho.
Em 1996, o Padre José Carlos foi nomeado Diretor das irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo - Província de Curitiba. Com isso deixou a Pastoral Rodoviária, entregando o caminhão-capela a seu sucessor, Pe. Germano Nalepa, CM, que continua a sua missão nas estradas do Brasil até hoje (sempre junto com o Padre Miguel Staron, CM; e comigo - até o ano 2003). Em um pouco mais de 8 anos, o Padre Zé-da-Estrada visitou a maioria dos estados brasileiros, menos Amapá, Roraima, Amazonas, Rondônia e Acre.
Às vezes, alguém me pergunta se eu seria o fundador da Pastoral Rodoviária no Brasil. Não assumo esse nome. Prefiro outro: iniciador (desde o começo em 1976). E o Padre Zé-da-Estrada? Respondo que ele também é iniciador. Porque foi ele que estendeu a Pastoral Rodoviária para Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. O meu trabalho pioneiro atingiu principalmente o Sul do país e algo mais além disso.
Curitiba, 31 de dezembro de 2010.
Pe. Marian Litewka, CM (Padre Mário)

Novo Site CM de São José dos Campos


Novo site do Conselho Metropolitano de São Jose dos Campos já está na rede em fase experimental, acesse, comente e divugue novo site, acompanhe as notícias e novidades.
Site.: www.ssvpcmsjc.org.br

Para Bento XVI a Quaresma não é tempo de tristeza, mas sim de conversão

O papa Bento XVI presidiu ontem (9) na colina romana do Aventino a procissão penitencial que deu início ao tempo litúrgico da Quaresma, e oficiou a Missa das Cinzas.
O Santo padre afirmou em sua homilia que a Quaresma não deve ser tempo de tristeza e que o mundo precisa de conversão.
“A opinião comum é que a Quaresma é um tempo de tristeza, cinzento. Contudo, é um dom precioso de Deus, um tempo forte e denso de significados no caminho da Igreja rumo à Páscoa”, disse o papa diante de milhares de pessoas que participaram do rito na Basílica de Santa Sabina.
Bento XVI disse ainda aos fiéis que a Quaresma é um tempo de conversão e que o mundo precisa ser convertido por Deus e precisa de seu amor, já que necessita de um coração novo.
O papa presidiu a procissão acompanhado por vários cardeais, bispos, monges beneditinos de Santo Anselmo e dominicanos de Santa Sabina, sacerdotes e milhares de fiéis.
Bento XVI recebeu as cinzas, em sinal de conversão e penitência, das mãos do Prefeito emérito da Congregação para a Evangelização dos Povos e titular desta igreja, Cardeal Jozef Tomko. Em seguida, impôs as cinzas ao Cardeal Tomko e a outros cardeais, bispos, religiosos e fiéis.
Sobre as práticas tradicionais de esmola, oração e jejum, o papa alertou os cristãos para que pratiquem a caridade e a bondade como um ato de amor a Deus e não por amor próprio.
“Quando se realiza algum ato de bondade, surge instintivamente o desejo de sermos reconhecidos e admirados por isso. Isso, por um lado, encerra-nos em nós mesmos e, por outro, nos projeta para fora, para o que os outros pensam e admiram em nós. Esmola, oração e jejum são o caminho da pedagogia divina que nos acompanha até ao encontro com o Senhor ressuscitado, um percurso que é preciso realizar sem ostentação”, acrescentou Bento XVI.

Com informações da Rádio Vaticano

"Doe um livro Infantil. A Creche São Vicente de Paulo agradece com todas as letras"


Rua Augusto Jesuino Bauch nº 41 -Bairro Monte Alegre -Votorantim/SP
CEP 18.110.037 - Fone: (15) 3243-5539

15 de Março, dia de Santa Luisa de Marillac

CM de Jundiaí promove formação para Presidentes de Entidades


No dia 19 de Fevereiro, das 9 às 17 horas, em Jundiaí, o Departamento de Normatização e Orientação -DENOR do Conselho Metropolitano de Jundiaí promoveu o "CURSO PARA FORMAÇÃO DE PRESIDENTES DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS", em Jundiaí/SP. Estiveram presentes os dirigentes de 20 entidades ligadas à Sociedade de São Vicente de Paulo.

Da programação constaram diversos assuntos de importância, tais como: os limites de atuação entre o Presidente e o Gerente; a responsabilidade civil e criminal do Presidente na gestão da entidade; critérios para o ingresso de idosos em ILPI; aspectos relevantes do Estatuto Social, dentre outros.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pastoral Rodoviária celebra em Araçoiaba da Serra


O Padre Germano Nalepa, da Pastoral Rodoviária estará celebrando a Santa Missa no próximo dia 12 de Março as 20h no Restaurante Lago Azul, na Rodovia Raposo Tavares em Araçoiaba da Serra. A Pastoral Rodoviária é uma iniciativa da Congregação da Missão (Padres Vicentinos ou Lazaristas) e que percorre anualmente todo o Brasil. As missas são oficiadas nos postos de gasolina no caminhão capela.

domingo, 6 de março de 2011

Novo Site Vicentino no Ar

O Pe. Nélio Pita, de nacionalidade portuguesa, com a colaboração de Mitxél Olabuénaga, colocaram no ar um site de caráter vicentino. São artigos, imagens, músicas que vem enriquecer ainda mais a propagação do CARISMA VICENTINO.

O site está em espanhol, porém de fácil compreensão.

Visite o site:
http://www.somos.vicencianos.org/
Fonte: Joelson C. Sotem

Sindicato dos Beneficentes foi fundado pelos Vicentinos


O Sindicato das Instituições Beneficentes, Filantrópicas e Religiosas do Estado de São Paulo(Sinbfir) foi fundado em 18 de Setembro de 1990 no auditório do Edifício Frederico Ozanam à rua da Consolação, nº 374, sede do CMSP da Sociedade de São Vicente de Paulo, por um grupo de vicentinos, diretores de várias obras sociais. Logo após a fundação, foram providenciados os estatutos sociais, os quais após receberem o registro nº 23180 em 26 de setembro de 1990 no 6º Registro de Títulos e Documentos da Capital, foram devidamente encaminhados para o Ministério do Trabalho em Brasília a fim de receberem o seu competente registro federal, com a publicação no Diário Oficial da União em 13 de Fevereiro de 1991. Em razão de uma pequena incorreção, foi objeto de nova publicação no dia 10 de Maio de 1991.

CNBB abre Campanha da Fraternidade na Quarta-feira de Cinzas .


Na próxima quarta-feira, 9, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2011 (CF), que tem por tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). O ato de lançamento nacional, aberto à imprensa, acontece no auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB, em Brasília, às 14h30, e será presidido pelo secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Dimas Lara Barbosa.

A programação será bastante objetiva, iniciando com a apresentação da mensagem do papa Bento XVI, saudando a Campanha. Em seguida, o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, exporá os objetivos da Campanha, bem como a dinâmica de sua realização nas dioceses, paróquias e comunidades do país. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, encerra o ato falando sobre as expectativas da Igreja com a Campanha. Terminada a cerimônia, dom Dimas atende os jornalistas, numa coletiva de imprensa.

Esta é a 47ª Campanha da Fraternidade desde que foi criada em 1964. A conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas está entre os principais objetivos da Campanha. A busca de ações que preservem a vida no planeta é outra meta da CF.

Com 124 páginas e dividido em quatro partes, o texto-base, carro-chefe da CF, apresenta o conteúdo a ser discutido ao longo da Campanha. Na primeira, faz uma análise da realidade procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Toca na relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético do país; denuncia o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; interpela o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.

A segunda parte do texto-base busca na bíblia, na teologia e na palavra da Igreja a fundamentação do tema e do lema da CF. Já na terceira parte, aponta diversas atitudes que podem ser tomadas por pessoas, comunidades, governo, empresas e instituições, com o objetivo de preservar a vida no planeta terra.

Para o secretário geral da CNBB, a Igreja é motivada pela fé quando discute temas como o proposto pela CF deste ano. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica dom Dimas. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”, acrescenta.

O secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, diz que a preocupação da Igreja com o meio ambiente está ligada à sua missão de defender a vida. “A Igreja demonstra suas preocupações com o estado de nosso planeta, que precisa de cuidados para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o secretário.

Esta não é a primeira vez que a CF aborda o tema meio ambiente. Em 1979, a Campanha discutiu o tema “Preserve o que é de todos”; em 2004, “Fraternidade e Água – Água, fonte de vida”; e, em 2007, a Amazônia foi lembrada: “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.


Fonte-CNBB

quinta-feira, 3 de março de 2011

Reinaugurado o Asilo de São Luiz do Paraitinga


Envolta em neblina, com clima típico de uma manhã de verão, que se iniciou fresca em São Luiz do Paraitinga, a Vila São Vicente de Paulo foi entregue a seus moradores.

Com isso a “AMI São Luiz” encerrou suas atividades no asilo. Para comemorar em grande estilo, diga-se, do jeito luizense, organizou-se uma festa à moda da casa, com missa, banda de música e foguetório. A missa, rezada pelo pároco da cidade foi assistida por todos os idosos, pelas diretorias da “AMI São Luiz” e da Vila São Vicente de Paulo e inúmeros convidados.

Emocionada, e falando em nome da “AMI São Luiz”, a presidente da entidade destacou a importância da sobrevivência do asilo para São Luiz do Paraitinga. Esta casa, fundada em 1931 pelo Sr. Idalício dos Santos vem abrigando, através de décadas, luizenses que em idade avançada, por algum motivo, ficam desamparados. Ricos e pobres, eruditos e populares, os idosos da Vila não têm perfil definido, todos são acolhidos e atendidos com o mesmo carinho e atenção.

Também falou em nome da “AMI São Luiz”, o Promotor de Justiça, Dr. Antonio Carlos Ozório Nunes, membro do conselho fiscal da Associação; agradeceu àqueles que contribuíram para a reforma do asilo, indicando um a um os nomes dos apoiadores e ressaltando que sem eles não teria sido possível a realização de uma obra tão vultosa num curto espaço de tempo. Lembrou ainda, em sua exposição, a importância da união da sociedade civil na reconstrução de São Luiz do Paraitinga, enfatizando que a “volta dos idosos a sua terra, ao seu lugar, é significativa, pois encerra um período de sofrimento dessas pessoas já marcadamente expostas a adversidades”.

Representando a Vila São Vicente de Paulo, discursou sua presidente D. Cecília B. Meireles, que comovida agradeceu o apoio da “AMI São Luiz” na captação do dinheiro necessário para a reforma da Instituição e também no acompanhamento de toda a obra. Reconheceu ainda a ajuda dos luizenses que, vivendo um período difícil, com parcos recursos, não deixaram de doar mensalmente sua contribuição ao asilo.

Em seguida aos agradecimentos, a Corporação Musical “Santa Cecília” fez o show. Sob um céu de brigadeiro e durante quase 40 minutos os conhecidos dobrados da banda de música animaram a festa.

Para encerrar, uma farta distribuição de café com bolo e salgados.

A Vila São Vicente de Paulo é um símbolo de São Luiz do Paraitinga, pertence a seus cidadãos e a comunidade, daí a importância de se restabelecer seu funcionamento. Olhar o asilo semi destruído foi, sem dúvida, uma dor a mais no cotidiano do luizense durante o ano de 2010.

O local estava interditado por haver sido extremamente prejudicado pela enchente que devastou a cidade no início do ano passado. As águas do rio deixaram para fora apenas a simpática torre da Capelinha que abriga a imagem de São Vicente de Paulo.

Os idosos tiveram, pois, que ser transferidos para a cidade de Taubaté, a 45 km de São Luiz. Isso significou um distanciamento da família, da terra. Ainda que muito agradecidos às Casas Pias, que os acolheu com carinho, os velhinhos estranhavam o calor de Taubaté, escaldante para os padrões luizenses e tinham saudades dos pequenos hábitos como os passeios tranqüilos nas calçadas, o que ocasionava neles mudanças súbitas de saúde, para pior.

Estarrecida com a difícil situação dos idosos, a “AMI São Luiz” abraçou a causa do asilo e não imaginava o que encontraria pela frente. Devido a falta de manutenção do imóvel durante décadas, os danos causados pela enchente foram devastadores. As incontáveis dificuldades operacionais encontradas durante a reforma testavam diariamente o ânimo dos integrantes da Associação e também da diretoria da Vila Vicentina. Contudo, estes percalços mais que impor dificuldades serviram para fortalecer o ímpeto de todos em terminar a reforma do asilo e trazer de volta seus moradores.

Foi uma empreitada e tanto para uma Associação do porte da AMI. Assim que, reiteramos, a realização desta obra seria impossível não fosse a confiança depositada em nós por aqueles que fizeram as doações, seja em dinheiro, material, serviços. E, finalmente, não alcançaríamos nosso propósito sem a ajuda dos queridos e inestimáveis amigos de todas as horas. O poderoso, “não desanimem” ouvido deles em várias ocasiões fez a diferença.

A TODOS, NOSSO MUITO OBRIGADO.

Fonte: amisaoluiz.org.br

Circular do Superior Geral da CM


Roma, 2 de fevereiro de 2011
Festa da Apresentação do Senhor no Templo

Caríssimos irmãos e irmãs da Família Vicentina,

A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo encham seus corações agora e sempre!

Escrevo-lhes como Diretor Geral da Juventude Marial Vicentina (JMV). A Associação realizou sua terceira Assembleia Geral em Lisboa, Portugal, em agosto passado. Recentemente, o Conselho Internacional fez sua primeira reunião organizativa e eu gostaria de compartilhar com vocês algumas conclusões da Assembleia e dessa reunião do Conselho Internacional.

A Assembleia Geral elaborou um Documento Final com as seguintes secções: Vida Espiritual, Formação, Serviço e Missão, Família Vicentina, Autofinanciamento.

Devo admitir honestamente que fiquei impressionado pela qualidade das intervenções que se fizeram na Assembleia Geral e pela profunda liderança que temos no Movimento da Juventude Marial Vicentina. Enfatizaram muitas vezes a importância da vida espiritual na Associação. Entre os pontos destacados do Documento Final, com relação à Vida Espiritual, está o desejo que os jovens têm de aprender a rezar mais profundamente. Queremos avançar nessa direção e animar todos os Assessores e Assessoras da JMV a assumirem a responsabilidade de ajudá-los a aprender a rezar e a fazê-lo segundo o espírito de São Vicente e Santa Luísa.

Os membros da Assembleia manifestaram também sumo interesse em aprofundar e entender a teologia marial, à luz dos ensinamentos da Igreja sobre Nossa Senhora, com o fim de entender mais claramente a função de Maria em suas vidas, especialmente nos momentos-chaves, quando consagram a ela suas vidas como sinal de seu compromisso com a Associação. Neste contexto, os jovens mostraram seu grande desejo de poder aprofundar seu conhecimento da Palavra de Deus com relação à Eucaristia e ao Sacramento da Reconciliação.

Fiquei encantado ao ouvir este desejo enfocado no dinamismo da Palavra de Deus e, ao mesmo tempo, na presença de Deus em seu Corpo e Sangue na Eucaristia, assim como em relação à misericórdia de Deus expressa no sacramento da Reconciliação. Um bom acompanhamento desses jovens é uma responsabilidade que os Assessores e as Assessoras locais devem levar adiante, tanto se são membros da Congregação da Missão como se são Filhas da Caridade ou leigos pertencentes a outros Ramos da Família Vicentina.

A dimensão eclesial da JMV é um dos principais pontos da Associação. Havia verdadeiro interesse, entre os membros da Assembleia, em desenvolver a Associação num contexto de ministério paroquial. Portanto, digo a todos vocês, membros da Congregação da Missão, responsáveis por paróquias, que façam todo o possível para promover a Família Vicentina em suas paróquias e, de modo especial, que prestem atenção aos jovens que precisam ouvir a Palavra de Deus da parte daqueles que foram escolhidos como seus pastores e que o façam dentro de seu carisma específico. Às vezes é decepcionante ir a nossas paróquias vicentinas e não encontrar nenhum sinal que faça alusão ao carisma vicentino, seja uma simples imagem de São Vicente, uma imagem de Nossa Senhora das Graças, uma menção do que é essencial a nossa devoção mariana vicentina, como novenas da Medalha Milagrosa ou celebrações dos Santos da Família Vicentina.

Com relação à dimensão da formação no Documento Final, os jovens querem realmente ser formados no espírito de nosso carisma vicentino. Esta é uma grande responsabilidade dos Assessores e Assessoras, animá-los a aprofundar a importância dessa função de acompanhamento; para isso, decidimos promover uma reunião internacional em 2014 para Assessores e Assessoras da Associação, e animaremos os membros da Congregação da Missão, as Filhas da Caridade e os leigos que acompanham nossos jovens a participarem dessa reunião.

Quero dizer-lhes mais uma vez, como já o fiz noutras ocasiões às Filhas da Caridade e aos membros da Congregação da Missão, que a Juventude Marial Vicentina não é um movimento independente dentro da Igreja, mas é um apostolado dentro da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade. Temos a obrigação de acompanhar os jovens e de aprofundar as atitudes que recebemos de nossos Fundadores espirituais.

Com relação à função específica dos Assessores e Assessoras da JMV, faz alguns anos se publicou o documento "Papel e tarefas dos Assessores da JMV". Animamos os Assessores, quer sejam da Congregação da Missão ou das Filhas da Caridade, quer sejam, em particular, os Assessores leigos, a aprofundar a compreensão de sua responsabilidade neste acompanhamento.

Quanto à parte do Documento Final referente ao Serviço e à Missão, houve também um documento preparado pela Associação, chamado "Trabalhar em forma de projetos". Queremos animar todos os membros da Associação, em nível nacional, a conhecer mais pormenorizadamente este documento que promove a solidariedade. Durante nossa última reunião do Conselho Internacional, convidamos o Pe. Miles Heinen, Diretor da Central de Solidariedade Vicentina, para que nos ajudasse a compreender o significado de trabalhar juntos, solidariamente, uns com os outros. Esperamos que a Central de Solidariedade Vicentina continue orientando-nos na criação e apresentação de projetos para promover uma mudança de estruturas entre aqueles a quem os nossos jovens estão servindo nos diversos apostolados.

Com relação à secção do Documento Final relativa à Família Vicentina, os membros da Assembleia Geral desejam participar ativamente nos distintos Conselhos da Família Vicentina em todo o mundo. Querem promover encontros com outros Ramos da Família Vicentina e contribuir para participar neles, na formação e em projetos concretos de Serviço e Missão, na perspectiva da mudança dos sistemas de estruturas. Eles mesmos vão esforçar-se para divulgar o livro "Sementes de esperança", para ajudar a entender melhor o conceito de caridade de uma forma atualizada chamado mudanças de estruturas. Os membros da Associação também desejam cooperar no projeto vicentino que empreendemos por ocasião dos 350 anos da morte de São Vicente e Santa Luísa, participando concretamente em nossa página de Internet ZAFEN, uma palavra da língua crioula que significa "é responsabilidade nossa ", "isso é conosco".

É responsabilidade nossa trabalhar com os Pobres e a partir da realidade deles. Uma peça-chave nesta parte do Documento é a expressão que usamos em espanhol, "desembocadura", que literalmente significa "passar à etapa seguinte". Nossos jovens se dão conta de que não vão ser jovens eternamente e esperam poder continuar vivendo o carisma, passando a outros Ramos de nossa Família. Por isso, é importante (e o digo aos outros Ramos da Família) estar dispostos a receber esses jovens de modo que possamos ajudá-los a continuar vivendo o carisma vicentino, seja na Congregação da Missão, nas Filhas da Caridade, na Sociedade de São Vicente de Paulo, na Associação da Medalha Milagrosa, na Associação Internacional de Caridades, nos Missionários Leigos Vicentinos (MISEVI), seja em qualquer outro Ramo que vive o carisma vicentino.

Os jovens têm a ideia de que essa "desembocadura", essa passagem, é difícil devido à diferença que há entre as gerações. Algumas vezes, os outros Ramos da Família Vicentina têm dificuldades em compreender as formas de pensar e agir de nossos jovens, que estão amadurecendo e passando a outra etapa de sua própria vida. Por isso, animo todos os Ramos da Família Vicentina a abrir-se e a compartilhar com os jovens da JMV o modo como vivem o carisma em sua vida diária, partilhando com eles e em favor deles projetos conjuntos de Serviço e Missão, rezando com eles com simplicidade e acompanhando-os nos momentos de amizade e de amor. Os jovens da Associação desejam aprofundar a relação não só com a Congregação da Missão e as Filhas da Caridade, com quem creem ter conseguido um bom nível de relação, mas também com os outros Ramos leigos da Família Vicentina. Por isso me dirijo a todos os membros da Família Vicentina para que estreitem os laços de relação com os jovens. Eles vão precisar de nossa ajuda nos próximos cinco anos desta nova administração, para aprofundar o carisma da Juventude Marial Vicentina. Esperam poder realizá-lo de diversas maneiras.

A última parte do Documento Final da Assembleia Geral trata do autofinanciamento. Todos sabemos que a Juventude Marial Vicentina depende economicamente da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade, não só em nível local mas também no nível internacional. Os jovens agradecem a ajuda econômica especial que recebem destes Ramos da Família Vicentina, mas querem chegar a ser autossuficientes. Faz alguns anos, começamos a estabelecer um fundo patrimonial ou "fundo de doações", que está começando a dar uma estabilidade financeira, com o fim de atender às necessidades da Associação ao menos no nível internacional. Um dos pontos fracos da Associação foi a dificuldade de as distintas associações nacionais pagarem a modesta quantidade que lhes foi pedida. Pensamos que a contribuição de um dólar ou um euro por ano, para cada membro da Associação, seria mais do que suficiente para ajudar a manter o "fundo de doações" e as obras da Associação. Entretanto, não é possível receber essa quantia mínima de muitos dos lugares onde a Associação está estabelecida. Na Associação nos damos conta de que falhamos por não termos pedido ajuda aos ex-membros da Associação. Poder-se-ia pensar que, se a Associação os ajudou a transformar suas vidas, ao passarem a outra etapa estariam mais dispostos a contribuir economicamente para que o projeto possa continuar. Entretanto, os ex-membros não têm o costume de ajudar em nível nacional e muito menos ainda no nível internacional. Por isto, projetamos continuar trabalhando para o autofinanciamento e pretendemos fazê-lo com a ajuda e orientação da Central de Solidariedade Vicentina da Congregação da Missão.

Haverá várias sessões de formação para esses jovens:

* Em 2011, o momento principal será a reunião da Juventude Marial Vicentina antes do Dia Mundial da Juventude em Madri, no mês de agosto.
* Em 2012, haverá encontros internacionais no Equador, para os países da América Latina, e na Europa para os europeus. Ainda não se decidiu o lugar.
* Em 2013, esperamos fazer reuniões internacionais na África e na Ásia.
* Como já mencionei, em 2014, o evento internacional principal será o Encontro de Assessores e Assessoras, em Roma ou em Paris.
* Em 2015, termos a quarta Assembleia Geral da Associação.

Irmãos e irmãs da Família Vicentina, concluo esta mensagem sobre um grupo muito dinâmico e criativo de nossa Família: a Juventude Marial Vicentina. São nossos jovens, necessitam de nossa ajuda, nossa animação, nosso testemunho e nosso amor, enquanto todos juntos, como uma Família, caminhamos com nossos amos e senhores, os Pobres. Peço-lhes que tudo o que fizermos seja para honra e glória de Deus que nos ama e nos chama a amar-nos uns aos outros.

Seu irmão em São Vicente,
G. Gregory Gay, C. M.,
Superior Geral