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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um encontro para novos rumos

Momentos de espiritualidade, de formação e capacitação técnica. O Encontro Nacional do Denor dará novos rumos na administração vicentina. Com mais conhecimento e motivação, os 32 representantes de Conselhos Metropolitanos presentes no evento, a partir de agora criarão planos de ações para atuar de forma empreendedora na organização da SSVP. O estudo das legislações mostrou que elas precisam ser adotadas para servir melhor pessoas com vulnerabilidade atendidas pelos vicentinos. Mas como na SSVP, tudo tem que ser além do técnico, o coordenador João Alves Melo buscou mostrar seu plano maior de ação: o fortalecimento da espiritualidade com fonte nas origens. A nova visão ficou bem clara durante todos os momentos, nos pequenos gestos de cuidado da equipe do Denor Nacional em oferecer diálogo e atendimento aos participantes. Uma abertura que pode fazer toda a diferença na hora de decisões importantes serem tomadas nas bases.

O desafio agora é o repasse, a aplicação e a alteração de métodos, costumes e práticas que muitas vezes estão arraigadas em conservadorismo e tradição. Cabe a todos os confrades e consócias do Brasil serem multiplicadores desta nova proposta de fazer o dever de casa para melhor servir os Pobres, razão principal de nossa aceitação de encargos na SSVP.

Portanto, ao receber as instruções e informações sobre as diretrizes do Patrimônio e Obras Unidas é preciso que cada um, compreenda que as mudanças são feitas exclusivamente para atender o interesse dos mais vulneráveis , sobretudo para oferecer um serviço melhor a que nos escolheu para sermos parceiros. Afinal, a caridade sempre é uma via de mão dupla.

É preciso que todos os dirigentes, a começar pelo presidente da Conferência assumam os compromissos com a transformação social e com as mudanças que favoreçam a dignidade dos Pobres. É uma ação integrada para todos. É compreender que nossa missão consiste em servir com humildade e gratuidade, simplesmente servir em missão.

Ricardo Fonseca

Diretor Nacional de Comunicação da SSVP

Conselho Metropolitano de Jundiaí recebe visita oficial do CNB

No dia 14 de agosto de 2010, o confrade Kaike (vice-presidente do Conselho Nacional do Brasil) visitou o Conselho Metropolitano de Jundiaí. A reunião aconteceu no lar São Vicente de Paulo – vinculado aos Conselhos Centrais de Campinas e Sul Campinas.
No período da manhã, Kaike visitou vicentinos afastados das Conferências por motivo de doença, declarando que foi uma recepção calorosa. As 10h30, iniciou a reunião com cerca de 180 confrades e consócias vindos das áreas dos Conselhos Centrais de Amparo, Bragança Paulista, Campinas, Indaiatuba, Itapetininga, Jundiaí, Sorocaba, Sul Campinas, Tatuí, Tietê e Votorantim. O confrade explicou a linha de trabalho do CNB, destacando a importância de cada departamento: JOVENS, ECAFO, CCA, DENOR, DECOM E MISSIONÁRIO.
Também enfatizou que é preciso aplicar as mudanças de estruturas no trabalho junto aos assistidos, semeando uma relação de confiança e mudando a vida dessas famílias.
A consócia Patrícia Nogueira, coordenadora da Comissão de Jovens da Região IV, também esteve presente e relatou qual deve ser realmente o trabalho junto ao jovem assistido.
O Conselho Central de Campinas ainda propiciou um momento de muita descontração, encenando o poema sertanejo: “O Candidato e o Caipira” e “O Cobrador de Promessas”, de José Fortuna.
Para finalizar, o confrade Kaike destacou a importância da luta pela unidade da SSVP: “Eu não vislumbro uma possibilidade do chamado de instituição de caridade que é AMOR, sem antes vivermos a unidade em nosso meio”.

Fonte: Elaine Cristina Oliveira Cardoso de Sá -CM Jundiaí

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hoje é aniversário da SSVP em Votorantim


Hoje, 27 de Agosto, dia de Santa Monica, mãe de Santo Agostinho, comemora-se os 77 anos de Fundação da SSVP em Votorantim. Em comemoração ao ano Jubilar dos 350 anos da morte de São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac estaremos recebendo em nossa Cidade no próximo dia 11 de Setembro a visita das Relíquias dos referidos Santos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

RESSUREIÇÃO



Observando o povo, que na semana santa, principalmente na sexta feira da paixão, lota as igrejas para celebrar a paixão e a morte de Cristo, comentei:

___Veja Marechal, as pessoas participam com muita piedade e fervor das cerimônias religiosas dessa semana, principalmente da procissão do Senhor morto e do teatro da paixão, encenado pelos jovens.

O Velho Botão reparou na massa que lotava a igreja naquele dia, e argumentou:
___É bonito ver a devoção e o sentimento religioso desse povo, mas é necessário que se tenha olhos e sentimentos de compaixão com o Cristo sofredor e agonizante de hoje.

Fingindo ingenuidade, retruquei:
___Mas Marechal, pelo que sei, Jesus sofreu tudo isso há dois mil anos atrás. Ele até já ressuscitou!

Então o velho Botão apontou-me uma área verde, onde crianças nuas brincavam em uma valeta de esgoto, muito magrinhas aparentando desnutrição, e comentou:
___Pois eu garanto que Jesus continua hoje a percorrer os mesmos caminhos do calvário, nos famintos e miseráveis, que são marginalizados pela sociedade.

___Olha Marechal, acho que você tem razão, o drama do calvário acontece no quotidiano, bem diante do nosso nariz. Mas o que é que se pode fazer, de imediato?

Naquele momento chegou alguns vicentinos, trazendo cestas básicas e guloseimas de chocolate para as crianças, junto com lanches especiais do dia de Páscoa.

___Observe bem o que vai acontecer... --- disse o Botão.

Uma mulher vicentina tomou no colo uma das criancinhas, limpou o nariz, ali mesmo colocou-lhe uma roupinha que alguém havia doado e deu-lhe a comer o lanche e o chocolate, e naquele rostinho marcado pela fome e tristeza abriu-se um belo sorriso. A mãe veio buscá-la toda feliz, portando uma sacola com alguns alimentos repartidos de uma cesta com outra família.

___Jesus acabou de ressuscitar aqui na área verde! Na verdade, sem a prática do amor e caridade para com esses pequenos, as celebrações da Semana Santa correm o risco de se tornarem vazias e sem nenhum sentido. – concluiu Marechal.

O Dreamer

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Superior dos RSV no Brasil

O Superior geral dos Religiosos de São Vicente de Paulo (RSV), prossegue sua visita às comunidades RSV do Brasil. Ele foi, por primeiro, visitar as comunidades do Nordeste: Recife, João Pessoa e São Gonçalo
Em seguida, o Padre Philippe voltou a São Paulo onde passou alguns dias com nossos Irmãos da Fraternidade de Vista Alegre.

Do dia 16 ao dia 18, participou do Encontro dos RSV do Sudeste no Seminário de Marília. Este teve como tema “a formação permanente”. Foi animado pelo Pe. Gilmar Moreira, provincial e contou com a colaboração de nosso Superior geral que abordou os temas: do acompanhamento espiritual e do sacramento da penitencia.

No âmbito dos 350 anos de São Vicente de Paulo e de santa Luiza de Marillac, no dia 17 à noite, na capela São Vicente Paulo, a SSVP e os RSV organizaram uma celebração na presença das relíquias de nossos dois santos

Nos dias 18 e 19 de agosto, o Pe. Mura encontrou o Conselho provincial. A sua visita findará com a visita à Fraternidade do Educandário em Marília.

Fonte: Portal RSV

Relíquias de São Vicente de Paulo e Santa Lucia Marillac passaram por Barretos e foram para Catanduva

Já estão em Barretos as relíquias de São Vicente de Paulo e Santa Luisa de Marillac. As relíquias são fragmentos de ossos de São Vicente de Paulo e uma gota de sangue de Santa Lucia Marillac. Os fragmentos, foram recebidos na avenida 43 e na Catedral do Divino Espírito Santo, durante a celebração da missa pelo padre Deusmar Jesus da Silva, acompanhado pelo Frei Lázaro e do Diacomo Tiago. Ao final da celebração, em filas, os católicos presentes passaram próximo a caixa que contém as relíquias, com mais de 350 anos. Durante a celebração, o padre Deusmar Jesus da Silva falou sobre a vida religiosa dos dos santos.

A presidente do Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo, Maria Lúcia Guimarães de Paula, confirmou que as relíquias permaneceram na Catedral durante a missa e logo após foram levadas, pelo padre José Antônio de Souza, pároco da Igreja Nossa Senhora Rosário até a Capela da Comunidade São Vicente de Paulo, na Vila Nogueira. Ontem, permaneceram na sede Central da Sociedade São Vicente, onde aconteceu a adoração e missa com bispo Dom Edmilson. Às 15horas, foram levadas para a Igreja de Santana e São Joaquim, onde ocorreu a missa de despedida. Ainda ontem, foram levadas para cidade de Catanduva. A previsão é que estas relíquias retornem novamente ao Brasil, somente daqui há 50 anos.
Fonte: Jornal de Barretos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Brasília sedia encontro nacional do Denor neste fim de semana

A cidade de Brasília (DF), palco de discussões no âmbito político, vai ser também o cenário do encontro nacional do Departamento de Normatização da Sociedade de São Vicente de Paulo (Denor/SSVP), neste fim de semana. O evento está na quinta edição.
O tema central do encontro é ‘Fazer o dever de Casa nas Obras Unidas/Patrimônio da SSVP: Necessário e Urgente’. São esperadas uma média de 80 pessoas, dentre elas: presidentes de Conselhos Metropolitanos (CM’s), Coordenadores do Denor dos CM’s e vice-presidentes regionais.
Na lista de capacitadores do encontro está Dr. Fernando Antônio Fagundes Reis (procurador Geral do Ministério Público de Minas Gerais) e Dr. Fernando Tadeu (secretário Executivo do Ministério Público de Minas Gerais), além de renomados confrades e consócias.
De acordo com o responsável pelo Denor Nacional, João Alves, a meta do evento é promover prevenção, espiritualidade e capacitação. “Que todos os participantes voltem para suas bases motivados para concluirmos o tão sonhado cadastramento das
Nossas Obras e Patrimônio, pois tenho certeza que a SSVP é um
importante braço no serviço da Assistência Social prestada aos
brasileiros, sendo assim, precisamos saber: o nosso tamanho; onde estamos; como atuamos; quantas pessoas assistimos; quantos empregos geramos etc”. Completa: “O Conselho Nacional do Brasil, junto com todos os Conselhos
Metropolitanos, com ações coordenadas pelos vice-presidentes regionais, devem realizar o grande mutirão pela conclusão do cadastramento, razão pela qual contamos com a colaboração de todos os confrades e consócias em suas Conferências, nos Conselhos, nas Obras Unidas e nas Obras Especiais”.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

SSVP celebra beatificação do fundador Frederico Ozanam

Ontem (22) foi o 13º aniversário da beatificação de Antonio Frederico Ozanam, um dos principais fundadores da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). A missa de beatificação aconteceu em Paris, celebrada pelo então papa João Paulo II.
À intercessão de Frederico Ozanam é atribuída a cura milagrosa de uma criança brasileira, de pouco mais de 1 ano, que foi afetada pela difteria (CONFIRA A HISTÓRIA COMPLETA NO TEXTO A SEGUIR).

BIOGRAFIA
Frederico Ozanam
(1813-1853)

Frederico Ozanam nasceu a 23 de Abril de 1813, em Milão (Itália). Filho de Jean-Antoine, médico prestigioso, cuja fama profissional não o impedia de assistir doentes indigentes, com o mesmo cuidado e afabilidade reservados aos pacientes da alta condição social, e de Marie Ozanam, também dedicada à assistência dos pobres e enfermos. Frederico respira desde o nascimento o profundo espírito de caridade compartilhado pelos seus pais.
Depois de uma infância muito protegida em Lião, Frederico entra no colégio em 1822 para começar os estudos secundários. Estudante brilhante e leitor insaciável, aos 17 anos conhece várias línguas: grego, latim, italiano e alemão, e inicia um curso de hebraico e sânscrito. De espírito sensível e preocupado, é apaixonado pelo estudo da Filosofia, consumindo-se com frequência numa investigação existencial e espiritual, que jamais abandonará.
Em 1831, Frederico, erudito jovem de província, chega a Paris para estudar na Sorbona. Em pouco tempo converte-se num assíduo frequentador dos ambientes intelectuais (entre os quais o salão de Madame Récamier) e começa a colaborar com jornais e revistas. Apesar da sua timidez e do comportamento simples, emergem com clareza tanto a sua profunda humanidade como o seu rigor moral: a sua imensa cultura, as suas opiniões actualizadas e o seu catolicismo empenhado tornam-no rapidamente uma personalidade relevante. Frederico dedica a sua formidável eloquência a moderar os debates sobre religião e política, num círculo literário estudantil chamado «Conferência de história», do qual é porta-voz. Certa tarde, depois de sair vencedor de um debate com um estudante socialista sobre o compromisso social dos católicos, anuncia a um amigo a intenção de realizar finalmente um projecto, que há tempo lhe era muito querido: uma «Conferência de caridade», uma associação de beneficência para a assistência dos pobres, «a fim de pôr em prática o nosso catolicismo».
Desta maneira, em Maio de 1833, com apenas 20 anos, Frederico funda, juntamente com seis companheiros, as Conferências de São Vicente de Paulo: «na época borrascosa em que nos encontramos, escreve ao seu amigo Ferdinand Velay, é bonito assistir à formação, acima de todos os sistemas políticos e filosóficos, de um grupo compacto de homens decididos a usar todos os seus direitos como cidadãos, toda a sua influência, todos os seus estudos profissionais, para honrar o catolicismo em tempos de paz e defendê-lo em tempos de guerra». Nenhum dos seus jovens fundadores podia imaginar o desenvolvimento que alcançaria esta pequena Sociedade benéfica, à qual Frederico se dedicaria, daí por diante, sem jamais poupar esforços.
Doutor em Direito (1836) e depois em Letras (1839), Ozanam inicia uma brilhante carreira universitária que o levará, em 1844, a tornar-se o titular da cátedra de Literatura Estrangeira na Universidade da Sorbona e a viver sem reservas a sua profunda vocação ao magistério.
Em 1841 casa-se com a jovem Amélie Soulacroix. Frederico Ozanam é, portanto, um homem profundamente inserido no seu tempo. Marido e pai, professor e literato, leigo comprometido, vive as diferentes dimensões da sua existência, com a mesma paixão e generosidade: vai pessoalmente aos bairros pobres de Paris e de outras cidades, promove a expansão das Conferências vicentinas no mundo, publica escritos históricos e literários, luta pela liberdade civil, política e religiosa, sofrendo pelos contrastes que dividem o mundo católico em facções políticas opostas, e tendo um coração cheio de ternura para com Amélie e Marie, sua filha. O seu caminho espiritual, sempre atormentado, conhece altos e baixos: Frederico julga não fazer o suficiente, e pede ao Senhor que o ajude a ser melhor, luta contra o orgulho até se esquecer do próprio valor.
Os primeiros sintomas do que seria uma grave infecção renal, confundida com uma enfermidade pulmonar, que o levaria lenta e dolorosamente a uma morte prematura, chegam-lhe de surpresa em 1846. Na tentativa de recuperar a saúde, Frederico passa algum tempo com a família na Itália, e é recebido em audiência por Pio IX. De retorno a Paris, Ozanam continua a dedicar-se, de corpo e alma, ao serviço dos seus alunos, ao jornal «Ere nouvelle», com o qual colaborou na sua fundação, aos pobres e aos trabalhadores.
A revolução de 1848 e o feroz debate no mundo político e católico só tornarão piores as suas condições de saúde. Em 1849, depois de ter sofrido um segundo ataque agudo do mal que o estava minando, Frederico começa a estar consciente do triste pressentimento. As suas actividades continuam de modo frenético. O seu anseio de conhecer e de participar leva-o a ignorar a dor física e, por vezes, até mesmo os conselhos dos médicos. Em Maio de 1853, de novo na Itália por motivo de saúde, a braços com a angústia de em breve ter que deixar os seus entes queridos, os sucessos profissionais e os debates políticos, mas pronto ao sacrifício, dirige-se a Deus: «Senhor, quero o que Tu queres, quero como o queres e por todo o tempo que o quiseres, quero-o porque Tu o queres».
Frederico Ozanam morreu na noite de 8 de Setembro de 1853, em Marselha, rodeado dos seus entes mais queridos, depois de uma agonia longa e dolorosa.
Este é o modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedicado ao serviço dos mais pobres, que a Igreja apresenta a todos os fiéis, mas sobretudo aos jovens, durante a Missa presidida por João Paulo II, no dia 22 de Agosto, em Paris, na qual é beatificado Frederico Ozanam.
Digno de nota é o caso da cura milagrosa de uma criança brasileira, de apenas dezoito meses, afetada de uma grave forma de difteria, que nos primeiros dias de Fevereiro de 1926, em Nova Friburgo (RJ), obteve a graça por intercessão do Servo de Deus Frederico Ozanam. Esta cura foi reconhecida pela Junta médica da Congregação para as Causas dos Santos a 22 de Junho de 1995, e confirmada de modo unânime pelos Consultores teólogos, na reunião de 24 de Novembro do mesmo ano.

ORAÇÃO PARA CANONIZAÇÃO DE ANTONIO FREDERICO OZANAM

Deus fiel: agradecemos-te por teres inspirado o Bem-aventurado Frederico Ozanam e seus companheiros na criação da Sociedade de São Vicente de Paulo. Deus de amor: pedimos-te que nos ajudes a preservar e perpetuar, em sua autenticidade original, o espírito e a intenção do Bem-aventurado Frederico Ozanam para nos guiar na busca do seu sonho: '' abraçar o mundo em uma rede de caridade''. Deus de luz: ilumina nosso caminho terreno e nos enche com um sentimento profundo de gratidão por todas as graças que recebemos ao fazer parte da Sociedade. Deus de graça: pedimos-te que abençoeis a causa da canonização do Bem-aventurado Frederico Ozanam e rezamos para que interceda a Teu lado, para a cura de nossos irmãos. Pai, Filho e Espirito Santo: encham nossos corações com esperança e que o presente de Tua presença fique em nossos corações vicentinos em todos os aspectos de nossas vidas. Amém!

Fonte: da redação do SSVPBRASIL, com informações do site do Vaticano




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Blog homenageia capela que fica à frente da sede do CNB

Quando os vicentinos chegam à sede do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), eles imediatamente se deparam com a imagem de uma capela charmosa e bem conservada, pintada na cor rosa. Depois, entrado pelo portão lateral, os confrades e consócias entram ao CNB, que fica aos fundos, recebendo bênçãos do Menino Deus, patrono da pequena igreja. Para mostrar a beleza e história deste templo religioso, foi criado um blog em homenagem a ele. O link de acesso é: http://capeladomeninodeus.blogspot.com/
O blog é a oportunidade de os vicentinos que nunca foram ao RJ conhecerem a Capela do Menino Deus. Além de informações históricas e fotos da pequena capela que foi construída por escravos, há também um vídeo.

HISTÓRIA
A Capela do Menino Deus encontra-se onde foi o primeiro Recolhimento das Carmelitas Descalças do Brasil, fundado pelas irmãs Jacinta e Francisca, por volta de 1750. Construído por escravos, é o prédio mais antigo da rua do Riachuelo.
A capela pertence hoje à Sociedade São Vicente de Paulo que a restaurou. Conta a lenda que o telhado é de telhas feitas nas coxas dos escravos, e que na parte superior da abóbada existem marcas das mãos dos escravos que a construíram.
A igreja possui 70 metros quadrados e é tombada pelo patrimônio histórico.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

Ordenação Sacerdotal na Família Vicentina


No dia 15/08 passado, aconteceu a Ordenação Presbiteral do hoje Pe. Vinícius Augusto, CM, durante uma cerimônia marcada por muita emoção, pois um novo Padre da Congregação da Missão, ordenado no Dia da Assunção de Maria Santíssima. Ele é um consagrado a Nossa Senhora desde a mais tenra idade e cujo lema sacerdotal é “Fazei o Ele vos disser” (Jo 2,5), neste ano Jubilar da Família Vicentina, recordando os 350 anos da morte de São Vicente de Paulo e de Santa Luísa de Marillac. A Igreja São José do Calafate, área do CP São José do Calafate (CCBH) ficou pequena para acolher a multidão que lá acorreu não só dos 09 Ramos da Família Vicentina – Regional Belo Horizonte, (Pe. Vinícius Augusto, CM, é o Coordenador Regional), como dos amigos, parentes, muitos vindos de longe, bem como a maciça presença dos Padres da Congregação da Missão, em destaque o Provincial, Pe. Agnaldo Aparecido de Paula, CM, e Seminaristas. Ao final da Solenidade Pe. Vinícius fez um lindo agradecimento: “... Palavras são sempre palavras... com o coração despojado, o olhar voltado para Maria a quem confio todo o meu Ministério Sacerdotal...” Pe. Onésio, CM, Pároco da Igreja São José do Calafate disse: “Como foi bom receber o Diácono Vinícius. Foi um presente para a Comunidade. Como ele nos ajudou durante a sua preparação para sua Ordenação Presbiteral. Louvo a Deus por este presente tão precioso. Nosso Padroeiro São José e o olhar materno da Mãe Maria o ajudarão sempre em seu Ministério Sacerdotal”. Fonte: Edição n° 442 da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Trezentos e Cinquenta anos de Caridade


“As coisas que Deus quer acontecem no seu tempo.”
(Santa Luiza de Marillac)

Neste ano de 2010, a Igreja Católica comemória o 350º aniversário de morte de dois grandes santos: São Vicente de Paulo (1581-1660) e Santa Luísa de Marillac (1591-1660). A família Vicentina está em festa jubilar.

15 de Março, é o dia da festa canônica de Santa Luíza de Marilac, que em vida foi Mme. Louise de Marillac Le Gras, uma francesa típica do século XVII, nascida em Auvergne, 15 de agosto de 1591e falecida em Paris, 15 de março de 1660. "era filha natural de um ou de uma Marillac, até hoje por nós desconhecido. Foi acolhida pelo chefe da família, Luís de Marillac, que a introduziu, pouco tempo depois de seu nascimento, no melhor convento de Paris (onde eram educadas as filhas da nobreza). Lá, Luísa recebe uma boa formação em letras que lhe será necessária para ser fundadora e Superiora Geral da Companhia. Saberá redigir regulamentos, memórias, escrever cartas e surpreender as senhoras da alta sociedade, apresentar-se diante dos bispos ou administradores civis". ²

Essa mulher foi a Co-fundadora, com Vicente de Paulo da Companhia das Filhas da Caridade, uma das maiores e ativas congregações católicas femininas do mundo, e que tem prestado valisos serviços à humanidade no raio destes 350 anos de existência. São obras das mais variadas: Orfanatos, abrigos para idosos, creches, educandários, colégios, hospitais, administração de Santas Casas, serviços pastorais em paróquias ou áreas missionárias, grupos de jovens, dentre tantas que difícil é enumerá-las.
Louise de Marillac é uma santa relativamente desconhecida no mundo católico. Como São Vicente, ambos não eram dados a êxtases místicos, suas visões de mundo era, de certa forma, racionalista, buscando encontrar Jesus Cristo nos pobres, através de ações “efetivas” de amor, ou seja ações práticas para atenuar a dor dos pobres e suas carências.
Tinha muito em comum com mulheres modernas. Mesmo considerando suas fragilidades, “escrúpulos excessivos” como lhe admoestava Vicente de Paulo, empurrando-a para a ousadia. Ficou viúva jovem, tinha um filho, Michel, problemático, mas, naquele ido século XVII, voltou suas ações, além das obras da caridade, para a dignidade das próprias irmãs de caridade, moças do campo, rudes, até, dando-lhes formação para a lide com os mesmos pobres, num tempo em que às mulheres restavam poucas opções de vida, inventaram (ela e São Vicente) um modelo flexível, alternativo até, do modelo de vida religiosa, que até então restringia-se ao modelo da freira de clausura: A Irmã de Caridade, em cujos fundamentos diz-se que “o claustro são as ruas da cidade” e o “véu a santa modéstia” a cela, um quarto de aluguel. A idéia original deste novo modelo de "irmãs"foi de São Francisco de Sales (1567-1622), juntamente com Santa Joana Francisca de Chantal (1572-1641), "que fundaram a Ordem da Visitação, na qual as irmãs deveriam visitar e socorrer os pobres e doentes. Porém esse projecto foi combatido e retomado somente mais tarde por São Vicente de Paulo", do qual era amigo.³ , mas já tinha precedentes na idade média, em antigas ordens religiosas que já haviam se afastado em demasia da realidade humana.
. "1660 foi um ano de grandes lutos para a Família Vicentina. O Pe. Antoine Portail, primeiro Coirmão de São Vicente de Paulo e primeiro Diretor das Filhas da Caridade, morreu em fevereiro. Santa Luísa de Marillac, sua colaboradora e amiga, morreu em março. Ele mesmo (São Vicente) morrerá em setembro. Embora o nome e a imagem de São Vicente fossem universalmente reconhecidos, já no século XVII, o nome e a imagem de Santa Luísa parecem apagar-se completamente. Só em 1933 ela sairá definitivamente da sombra de São Vicente, para retomar seu lugar ao lado dele, não só como Fundadora das Filhas da Caridade, mas ainda como uma mulher de hoje. Por suas ações e suas palavras, foi capaz de despertar em cada um, em cada uma de nós, o conhecimento de seu próprio valor."¹

O carisma de São vicente de Paulo se funda, sobretudo na caridade, reorganizada no Século XVII. É uma caridade não mais deixada ao indivíduo, mas organizada” . E de fato, a partir da obra de São Vicente, codjuvado por Santa Luíza, as obras de caridade tomam um novo rumo, tanto na história da Franca, como do mundo. De certa maneira, eles, no mundo ocidental são os idealizadores da Assistência Social e das organizações não governamentais, que cuidam dos mais diversos males da sociedade atual.

Em seus escritos, divulgados com mais publicidade, nos anos oitenta do século passado, encontramos uma mulher lúcida, prática, afetiva com suas filhas da caridade, onde se encontra dentre tantas coisas, receitas de remédios caseiros e de alimentos de baixo custo, cuja preocupação é atender com o máximo de presteza e humanidade aos homens e mulheres, sujeitos de suas ações caritativas.


Não obstante sua grande obra, Luísa de Marillac foi beatificada somente no dia 9 de maio de 1920 por Papa Bento XV , e canonizada no dia 11 de março de 1934 por Pio XI, respectivamente 260 e 274 anos após sua morte, o que demonstra uma certa negligência nesse processo canônico. Foi proclamada patrona das Obras Sociais em 1960 pelo papa João XXIII, num reconhecimento de seu grande trabalho e das Filhas da Caridade, ao longo de 300 anos de atividades.

REREFÊNCIAS/CITAÇÕES:

1. Reflexão por Irmã Elisabeth Charpy, FC, da província da Paris e
Irmã Louise Sullivan da província da Albany dos Estados Unidos. Tradução por Lauro Palú, CM, Província do Rio de Janeiro.


2. Informativo São Vicente - Boletim de circulação interna da Província Brasileira da Congregação da Missão. Ano XLII - no. 279, Outubro – dezembro de 2009. Artigo: Artigo publicado em: Echos de la Compagnie, Paris, n. 2, p. 142-152, mars-avril 2009, sob o título: Les Fondateurs: deux vies différentes et parallèles, un même destin. (Tradução: Vinícius Augusto R. Teixeira, C. M.)
3. Site: http://www.tudook.com/portalcatolico/sa_francisco_de_sales.html, em 15 de março de 2010, ás 11:45.
Frances Ryan, John E. Rybolt. Vincent De Paul and Louise De Marillac: Rules, Conferences, and Writings, 1995. Vincentian Studies Institute.
O'Malley Vincent J.. Ordinary Suffering of Extraordinary Saints (Our Sunday Visitor). 2000. p. 92.

Cerimônia de fusão administrativa da SSVP no Uruguai está confirmada

No próximo dia 9 de outubro, o Conselho Geral Internacional da SSVP estará em Montevidéu, por meio de alguns de seus Dirigentes, para prestigiarem a cerimônia de fusão administrativa do Conselho Nacional do Uruguai com a Sociedade de Senhoras de São Vicente de Paulo, formado exclusivamente por mulheres. Tal união era sonho antigo do CGI, mas só agora houve as condições adequadas para a fusão. Desde 1967, os Conselhos Gerais de Paris (masculino) e de Bolonha (feminino) uniram-se em definitivo, mas alguns países tardaram em realizar a unificação. Pelo Conselho, estarão presentes os confrades Brian O’Reilly (novo Vice-presidente Geral, em sua primeira visita oficial após sua posse em 27 de setembro), Renato Lima (Vice-presidente Territorial América 3), Júlio César Marques de Lima (Zona 2) e Régulo Valenzuela (Zona 1). Já confirmou presença no evento a csc. Ada Ferreira, Presidente do Conselho Nacional do Brasil. Nos dias 10 e 11, os integrantes do CGI estarão em visita oficial à Argentina. Rezemos pelo êxito dessas atividades. Na foto, os confrades Júlio e Renato em visita à sede do Conselho Nacional em maio de 2010. Fonte: Edição nº 442 do Portal da Agência de Notícias REDE DE CARIDADE

Projeto brasileiro está entre os cinco melhores do ‘Prêmio das Missões 2010’


Projeto brasileiro está entre os cinco melhores do ‘Prêmio das Missões 2010’
Todos os projetos de evangelização – desenvolvidos no mundo inteiro pelos padres da Congregação da Missão (CM) junto aos Pobres – foram analisados por uma comissão internacional que selecionou os melhores para o ‘Prêmio das Missões 2010’. Uma iniciativa brasileira está em meio aos vencedores. É o trabalho dos lazaristas (nome dados aos padres da CM) da Paróquia São João Batista, da cidade de Prudentópolis, no Estado do Paraná.
Os outros quatro projetos vencedores do prêmio são: da Guatemala, Bolívia, Etiópia e Moçambique.
No último dia 30 de julho, o superior Geral da Congregação da Missão, padre Gregory Gay (FOTO), divulgou uma circular apresentando os projetos vencedores e explicando que o concurso se deu no contexto das celebrações jubilares dos 350 anos das mortes de São Vicente de Paulo e de Santa Luisa de Marillac.
Na carta, padre Gregory Gay parabeniza os vencedores: “Quero dar as graças aos participantes deste concurso pela criatividade missionária e o trabalho de evangelização dos Pobres. Espero que os projetos apresentados ajudem a estimular a criatividade missionária entre os coirmãos de outras Províncias”.


O PROJETO BRASILEIRO

A iniciativa brasileira vencedora do Prêmio das Missões 2010 é intitulada de ‘Projeto de reviver fé e vida junto aos pequenos agricultores do distrito de Jaciaba, em Prudentópolis, Paraná.
A comunidade sofre um processo gradual de empobrecimento material e espiritual, vítima da falta de políticas agrícolas adequadas aos trabalhadores da agricultura familiar, que vivem e trabalham em pequenas porções de terra. Muitas famílias passam por processo de desagregação, devido ao alcoolismo, uso de drogas ilícitas, prostituição e violência doméstica. Devido a estes problemas enfrentados, os padres lazaristas da Província iniciaram um trabalho para reverter o quadro. A iniciativa consiste em um projeto de formação bíblica-pastoral e de formação de lideranças para os mais diversos tipos de pastorais, movimentos e associações, fazendo uma promoção integral de todos os assistidos.

O projeto oferece: curso de Teologia, Escola Bíblica, curso de Filosofia e valores humanos, éticos e cristãos, dentre outras capacitações.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chile: dia da solidariedade em memória de Santo Alberto Hurtado



"Comece doando-se. Quem se doa, cresce. Mas não se doe a qualquer um, nem por qualquer motivo, mas àquilo que realmente valha a pena", dizia Pe. Alberto Hurtado em um de seus escritos.

Os chilenos recordam nesta quarta-feira este santo jesuíta (1901-1952), fundador da Casa de Cristo, com um dia de solidariedade que acontece em sua homenagem.

Há três anos, diversas instituições sociais se uniram a esta celebração. No primeiro ano, o lema foi “escutar e fazer o bem”, no segundo, “comprometer-se em fazer o bem”.

Estas ações solidárias são realizadas neste ano para ajudar os afetados pelo terremoto que atingiu grande parte do território chileno em 27 de fevereiro. O lema para esta versão é “Uma ação vale mais que mil palavras”.

“Para nós, a construção de uma sociedade não é a construção do mercado. É a construção que se faz a partir de Deus, que nos ama e convida a construir a civilização do amor, onde nosso olhar esteja voltado aos que sofrem e os aflitos”, afirma o padre Rodrigo Tupper, vigário para a Pastoral Social arquidiocesana.

O padre Tupper disse que uma das histórias que mais o comoveu, depois do terremoto do Chile, foi a de um casal que perdeu todos os seus pertences, exceto a sala de jantar de sua casa. Assim, decidiram criar um refeitório comunitário.

“O amor nos convida a sair de nós mesmos. O amor por natureza não é egocêntrico. É o amor que vai nos ajudar a construir uma sociedade mais fraterna”, afirmou.


Fonte: Zenit

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Campanha 1 milhão de bíblias da CNBB


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, em parceria com a Comissão para a Missão Continental no Brasil está promovendo a campanha de doação de 1 milhão de bíblias.
O tema da campanha é Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28,19).
Segundo o secretário-geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa, a campanha quer fazer com que Palavra de Deus chegue a cada lar do Brasil, sobretudo àqueles que mais são carentes.
''A bíblia são cartas de amor que Deus escreveu para todos nós. Que mais pessoas possam se aproximar, com vida e com carinho, da Palavra de Deus, através deste projeto'', afirma o secretário-geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa.
A iniciativa pretende levar a Sagrada Escritura e outros materiais educativos de evangelização a todos que não têm condições de adquiri-los.
A assessora de Projetos Institucionais da CNBB Sônia Minder, destacou que a Conferência de Aparecida destacou a Palavra de Deus e o novo ardor missionário.
"Essa campanha está dentro do ardor missionário do Documento de Aparecida. Quer levar a Palavra para aqueles que não a têm”, disse.

Fonte: Santuário Nacional/CNBB

Entusiasmo pela peregrinação de Nossa Senhora da Caridade do Cobre


Bento XVI concede indulgência plenária

Bento XVI concederá indulgência plenária aos que participarem da peregrinação e "Missão Nacional" com a imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, que já começou a percorrer Cuba, para preparar a comemoração dos 400 anos de aparição da imagem, evento que acontecerá em 2012.

O anúncio foi comunicado pelos bispos católicos da ilha, em uma mensagem de 8 de agosto, na qual declaram o início oficial desta peregrinação.

Como documenta o site da Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (http://www.iglesiacubana.org), a imagem de Nossa Senhora está suscitando devoção ao passar pelos diferentes cantos da ilha.

"Para preparar-nos espiritualmente e para celebrar com gratidão este dia significativo, nós, bispos católicos de Cuba, convocamos todos os fiéis devotos de Nossa Senhora da Caridade e demais pessoas de boa vontade - em particular os mais necessitados, pois são os que não poderão ir a Cobre visitar Nossa Senhora em seu Santuário - a participar da peregrinação da imagem da Virgem da Caridade que, partindo de Cobre passará por cada uma de nossas cidades, pelos campos, povoados e demais lugares de nossa querida pátria, convocando-nos em oração e nos unindo no amor", explicam os bispos.

A carta também explica as condições para poder receber a indulgência plenária, que poderá ser alcançada pelos católicos que "cumprirem fielmente as condições de costume (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice), que participarem devotamente de alguma celebração ou exercício piedoso diante da imagem da Virgem Peregrina solenemente exposta ou, se estiverem impedidos, que se unam espiritualmente, na presença de alguma imagem da Bem-Aventurada Virgem Maria, àqueles que estão participando da peregrinação".

A imagem da Caridade Peregrina é a que se encontra na Paróquia de São Tomé Apóstolo, em Santiago de Cuba, e que, segundo a tradição, esteve muito ligada às lutas pela independência. Este mesmo trajeto nacional foi feito entre os anos 1951 e 1952 para celebrar os 50 anos da independência de Cuba, com a participação de milhares de fiéis que a veneravam.

A imagem de Maria foi encontrada em 1612, na baía de Nipe, boiando na água sobre uma tábua, na qual estava escrito: "Eu sou Nossa Senhora da Caridade". Foi levada às minas de Cobre, onde os povoados a receberam com profunda alegria e veneração. Foi declarada por Bento XV padroeira da ilha, em 1916.

Fonte: Zenit

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Arquidiocese de Goiania lança hoje a feira da Solidariedade 2010


A arquidiocese de Goiânia (GO) fará o lançamento oficial da Feira da Solidariedade 2010, no próximo dia 17, no auditório da Cúria Metropolitana. Na ocasião, o arcebispo dom Washington Cruz apresentará as ideias e iniciativas dará a tônica do evento deste ano. Ao longo de sete anos, a Feira da Solidariedade, que acontecerá de 1º a 5 de dezembro, se confirma como a segunda maior feira católica do país e a maior do Centro-Oeste.
Inspirado na Feira da Providência, realizada no Rio de Janeiro, há 49 anos, o evento goiano tem o objetivo de mostrar as obras sociais da Igreja e de instituições públicas e privadas da Capital e dos 27 municípios que pertencem à arquidiocese metropolitana.

A Feira da Solidariedade 2010 vem com a proposta de despertar a sociedade para a importância da economia solidária, do desenvolvimento sustentável, da responsabilidade socioambiental e do consumo consciente. Desta forma, propõe o debate sobre os problemas sociais e as soluções práticas mais atualizadas.

A Feira recebe anualmente representantes de instituições públicas, privadas e acadêmicas, autoridades das três esferas de governo, veículos de comunicação, sindicatos e associações, entidades, comunidades e congregações religiosas.

A exposição apresenta produtos artesanais, religiosos e de decoração natalina, além de atividades culturais e educacionais. O evento estimula a comunhão, o respeito e o envolvimento do homem com a prática da caridade cristã.

Fonte: CNBB

sábado, 14 de agosto de 2010

São Maximiliano: mártir da caridade e patrono da imprensa

A Igreja celebra hoje (14) a memória de São Maximiliano Maria Kolbe, que manifestou o seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano “Milícia da Imaculada”.
São Maximiliano Maria Kolbe, nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra impressa e falada.
Padre Kolbe instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista, um jornal semanal, uma revista infantil e uma em latim para os sacerdotes, e mais tarde fundou uma emissora de rádio católica.
Sua missão era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, as tropas nazistas tomaram a Polônia, e padre Kolbe foi preso duas vezes.
Na última prisão ele foi enviado para o campo de concentração em Auschwitz, onde continuou a sua missão evangelizadora.
Diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que, um deles desesperadamente caiu em prantos dizendo que tinha mulher e filhos. Com a decisão própria de um mártir da caridade, padre Kolbe decidiu substituir o pai de família.
São Maximiliano faleceu no dia 14 de agosto de 1941, no campo de concentração após uma injeção venenosa.

Prociq abre inscrições para Cursos


Cruzeiro On Line
A Secretaria de Cidadania e Geração de Renda (Seci) informa que estarão abertas de 16 a 20 de agosto, das 8h às 16h, as inscrições para os cursos de Contabilidade e Leitura e Interpretação de Desenho, promovido pelo Programa de Qualificação e Cidadania (Prociq).
Os cursos são direcionados às pessoas atendidas pelos programas Renda Cidadã, Ação Jovem, Bolsa Família, além daquelas que estão desempregadas. Os interessados deverão comparecer munidos com documento de identidade e comprovante de endereço nos locais de inscrição, onde também serão ministradas as aulas.
Para o curso de Contabilidade, as inscrições serão na Escola Municipal “Patrícia Maria dos Santos”, que fica na rua Benedito Galero, no Jardim São Matheus. Para o curso de Leitura e Interpretação de Desenho deverão ser feitas na Escola Municipal “Oscar Bento Mariano”, na rua Anízio Pereira do Nascimento, 123, no Jardim Tatiana. Mais informações pelo telefone 3353-8688 / 3353-8641 ou 3353-8663.

Encontro Nacional da Juventude


O Encontro Nacional da Juventude (ENJ) foi realizado na cidade de Salvador (Bahia), entre os dias 30 de julho a 1º de agosto, com o tema: 'Caridade e Missão no Compromisso Vicentino'.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Filhos que abandonam pais em asilos, podem ser multados


A terceira idade é uma fase de desafios e que exige cuidados especiais. Mas é exatamente nessa fase que muitos idosos são abandonados em casas de repousos, sem o auxílio da família e de amigos. Para tentar acabar com essa situação um projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional, pretende multar os filhos que não prestarem ajuda emocional aos pais idosos.

Enfrentar a terceira idade com qualidade de vida é um desafio para quem já passou dos 60 anos. Nessa fase da vida, as atividades cotidianas vão diminuindo e surgem as limitações de um corpo já cansado e vivido, já não se tem a mesma vitalidade, a rapidez dos movimentos é baixa e a coordenação motora também não é a mesma.

O desgaste do corpo e a incapacidade de viver sozinho, faz com que muitos procurem casas de repousos ou sejam encaminhados aos locais pelas famílias.

A multiplicação das casa de repouso têm feito com que elas se tornem a única opção para muitas famílias de idosos. Mas o que deveria ser solução muitas vezes acaba sendo um problema. Em muitas dessas casas a situação de abandono afetivo é grande.

Com o tempo muitos familiares e amigos deixam de visitar e se preocupar com os idosos internados. Para tentar acabar com esse problema, um projeto de lei pretende modificar o estatuto do idoso gerando pagamento por danos morais aos pais que forem abandonados por seus filhos.

A nova lei entende que nas relações entre pais e filhos não deve existir somente a prestação de auxílio material, mas também a necessidade de apoio, afeto e atenção indispensáveis para as pessoas de maior idade.

Para se tornar lei, o projeto deve passar ainda por comissões na Câmara dos Deputados. Se aprovados os filhos que colocarem os pais em casas de repouso e não prestarem assistência afetiva serão punidos com multas calculada de acordo com as possibilidades de cada um.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Jornada Missionária Vicentina está na quarta edição em Casa Nova (BA)



Quarta edição da Jornada Missionária Vicentina reúne confrades e consócias na paróquia de São José Operário, cidade de Casa Nova (Bahia). O evento foi realizado nos dias 24 e 25 de julho, com o tema: CARIDADE E MISSÃO.

O objetivo da 'Jornada' é revigorar a vocação vicentina na região, pois estavam presentes confrades e consórcias dos municípios de Remanso, Juazeiro, Petrolina, Senhor do Bom Fim e Feira de Santana. O encontro contou também com as participações de Sandro Inácio (vice-presidente do Conselho Nacional do Brasil para a Região 6) e do confrade Paulo Sena, representando o Conselho Metropolitano da Bahia e Sergipe.

Outra proposta da 'Jornada' era fazer um estudo sobre a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), relembrando a vida do patrono São Vicente de Paulo, da colaboradora Santa Luisa de Marillac e do fundador da entidade, beato Antonio Frederico Ozanam.
Durante o evento foi fundado o Conselho Particular de Casa Nova que, até então, era vinculado ao Conselho Particular de Remanso.

INICIATIVA
A ideia da Jornada Missionária Vicentina surgiu em 2006, por ocasião da visita da Relíquia de São Vicente de Paulo à Diocese de Cajazeiras, na Paraíba, levada pelo Conselho Particular de Remanso, onde se fazia um trabalho de restauração de uma Conferência.

A recepção da relíquia e a emoção do povo presente motivaram a realização de um grande evento anual, com o objetivo de reavivar a chama da vocação vicentina no Conselho Particular de Remanso.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Valor do Voto


A minha palavra é destinada a todos os diocesanos e às pessoas cidadãs, de boa vontade, querendo assim contribuir para a vida do nosso povo no momento tão especial como estamos agora vivendo, com a chegada das Eleições. Faço isto vendo a grande importância da participação política dos cristãos na vida social, para construir uma sociedade fraterna, justa e solidária.

É importante acompanhar o processo político, vendo de perto o perfil dos candidatos para criar consciência e responsabilidade, ajudando assim nos destinos do País e do Estado. Sabemos que o papel do eleitor vai além do seu voto. Começa pelo conhecimento dos candidatos, sua vida, atuação, propostas e posturas apresentadas. Continua depois, acompanhando a gestão dos que forem eleitos.

A sociedade almeja uma ética na política e uma coerência dos políticos. Não é por acaso que tivemos a iniciativa popular para criar a Lei chamada “Ficha Limpa”. Para que ela seja aplicada, efetivamente, é preciso haver uma mudança de mentalidade e de ação, tendo em vista uma política marcada por princípios e valores éticos fundamentais para o povo.

A Palavra de Deus e a Doutrina Social da Igreja, seguramente credenciadas por uma prática histórica milenar, podem dar fundamentos para isto. Aí os candidatos devem buscar os critérios de ação, dando aos eleitores as bases para o exercício da cidadania para um voto consciente e comprometido podendo, dentro do processo, agir com corresponsabilidade.

Alguns dados devem ser identificados nos candidatos, sem os quais não merecem o sufrágio dos cidadãos cristãos. Um deles é se defendem a vida, da concepção até a morte natural, já que a vida é o maior dom que todos temos. Não merece o nosso voto quem tem iniciativas contra a dignidade das pessoas e das famílias, defendendo o aborto e a eutanásia.

Quando a pessoa governa, deve ter em mente o bem comum, olhando para os mais pobres, promovendo uma sociedade mais fraterna e em condição de todos terem vida com dignidade. Para isto deve cuidar da saúde, educação, moradia, trabalho e justiça social. Os interesses do povo precisam estar acima dos particulares. É bom candidato quem é comprometido com o bem comum.

Olhar também o comportamento ético dos candidatos: sua honestidade, competência, transparência, vontade de servir o bem comum, idoneidade moral e suas propostas de ação política. As propagandas podem ocultar os interesses particulares do candidato. Olhar se seu histórico não é de corrupção e de má gestão, de “ficha suja” e de uso da máquina pública para fins eleitoreiros.

Não transformar o voto em mercadoria. Ele não pode ser vendido. Tanto quem compra, como quem vende, é corrupto. É atitude que deve ser denunciada à Comissão Contra a Corrupção Eleitoral, da Lei 9840, que deve tomar as devidas providências. Diante de tudo isto, suplico a Deus para iluminar e abençoar a todos, candidatos e eleitores, nessas próximas Eleições.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto, SP

Diáconos servidores


No dia 10 de agosto celebramos a festa de São Lourenço, diácono e mártir e patrono dos diáconos. Viveu na época do Papa Sisto II, quando procurou servir os pobres com bens da comunidade de fé.

Sobre ele recordamos as palavras do Santo Padre, em sua homilia na Basílica que leva o nome do mártir, em Roma, em 30 de novembro de 2008: “sua vida foi dedicada aos pobres, e deu generoso serviço à Igreja de Roma, especialmente no cuidado dos pobres e da caridade!”

De São Lourenço recordamos o seu testemunho diante da pressão do imperador que queria para si os imaginados bens da Igreja: “a riqueza da Igreja são os pobres.”

Percorrendo o mês de agosto, mês das vocações, deparamo-nos com a Vocação Diaconal. Celebramos o Dia dos Padres no dia quatro de agosto, e o Dia dos Pais no segundo domingo do mês, quando começa a semana nacional da família. O diácono é uma vocação ministerial para o serviço.

Existem muitas razões de ordem pastoral para a implantação do diaconato permanente onde ainda não o foi. Poderíamos enumerar algumas: ampliação dos serviços da caridade e da liturgia junto ao povo fiel, principalmente nos grandes centros urbanos, tão carentes deste atendimento por parte da Igreja; a presença sacramental e ministerial da Igreja em muitas ambientes da vida secular onde ela não consegue chegar com facilidade. Afinal é um dos ministérios presentes na Igreja e que complementam a missão na diversidade de funções e necessidades.

Porém, gostaria de ressaltar o diácono como fonte do ministério do amor e da justiça. O diácono é ordenado para incorporar uma dimensão do ministério apostólico: o do serviço, como disse acima.

O próprio termo diaconia já por si expressa o ser diácono – o que serve, configurando-se ao Cristo Servo que “não veio para ser servido, mas para servir”. O diaconato expressa-se em três dimensões: o serviço da caridade, o serviço da liturgia e o serviço da Palavra de Deus.

E dentro da perspectiva do serviço, destaco o da caridade, o serviço junto aos pobres, à situação de pobreza. A Igreja espera dos diáconos uma resposta às necessidades dos menos favorecidos de nossa sociedade.

Recordo a carta da Congregação do Clero, assinada pelo Cardeal D. Claudio Hummes, emitida por ocasião do Ano Sacerdotal: “os diáconos são identificados, sobretudo, com a caridade. Os pobres são o seu ambiente cotidiano e o foco de sua atividade sem descanso. Não se compreenderia um Diácono que não se envolvesse na caridade e na solidariedade para com os pobres, que hoje de novo se multiplicam.”

O Diaconato é um ministério do limite, por causa da atenção e do cuidado com aqueles que estão na situação de miséria e de pobreza, os preferidos de Jesus, e que precisam de nossa atenção social e também espiritual.

O diácono é um sinal da caridade e do serviço, da Igreja que ama os pobres e vive para servir aos homens e as mulheres de boa vontade. O diácono é um servo que traça o caminho do amor e da afeição em relação ao dom maior da caridade.

Em seu empenho pela caridade, deve-se incluir a sua estreita colaboração ao bispo, que é o primeiro responsável pela caridade na Igreja local, e o diácono é chamado, pelo seu ministério, a ser um de seus mais próximos colaboradores nesta missão.

Em muitas dioceses, seja no Brasil ou no exterior, temos vários testemunhos de diáconos empenhados e que servem, principalmente, a mulheres vítimas de violência, a crianças maltratadas, doentes mentais, tóxico-dependentes, pessoas portadoras de HIV, sem teto, prisioneiros, refugiados, migrantes, populações de rua, desempregados e vítimas de discriminação racial ou étnica. Isso tudo, sem dúvida, é uma grande riqueza para a Igreja.

Outro tipo de pobreza para a qual o diácono é chamado a servir é a pobreza de ordem espiritual. É muito fácil encontrarmos pessoas que estão em extrema carência de atenção, que se encontram na solidão, na raiva, no ódio, na confusão espiritual, na depressão, e no sofrimento. Precisamos levar Jesus para essas pessoas, mantermo-nos junto delas, oferecendo o Seu amor.

Os diáconos podem muito se empenhar no ministério da escuta e do aconselhamento desses nossos irmãos. Sendo homens de fé, a serviço da Igreja, também estão inseridos no ambiente familiar, da cultura e do mundo do trabalho. Isso tudo lhes permite conhecimento de causa e, à luz do Evangelho, como servidor da Palavra, dar ânimo de vida e de esperança.

Neste dia dedicado aos Diáconos, peço por todos os nossos diáconos permanentes da Arquidiocese. Agradeço o serviço que prestam ao seu Bispo e ao Povo de Deus. O exemplo de perseverança e de fidelidade de seu patrono, São Lourenço, possa ser uma luz na caminhada ministerial dos Diáconos.

+ Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

domingo, 8 de agosto de 2010

Superior Geral dos RSV no Brasil



O Superior Geral dos Religiosos de São Vicente de Paulo, Padre Philippe Mura estará visitando o Brasil de 02 a 23 de Agosto. O superior fará visita a todas as Comunidades. Estará no Nordeste até o dia 9, em seguida irá ao Sudeste.
Do dia 16 ao dia 18 de agosto será realizado, em Marília, o Encontro dos RSV do Sudeste. Nos dias 18 e 19 de agosto encontrará o Conselho provincial.
Peçamos ao Senhor que esta visita reforce as relações de caridade, dê coragem e esperança aos nossos irmãos brasileiros frente aos desafios da missão e da vida religiosa.Rezemos especialmente pelas intenções do Padre Philippe e de seu Conselho.
Fonte: RSV

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Hoje é aniversário de fundação da SSVP no Brasil

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) no Brasil está em festa. Hoje (4) é aniversário da primeira Conferência Vicentina fundada no país, a São José, na cidade do Rio de Janeiro, que completa 138 anos.

A unidade vicentina ainda continua em atividade e conta com 10 membros. De acordo com Luiz Cláudio, presidente do Conselho Central Norte RJ, ao qual a Conferência está ligada, haverá uma solenidade em comemoração à data no próximo dia 14 de agosto, às 16h, na Basílica de Santa Teresinha, Rua Mariz e Barros, 354 – Tijuca – Rio de Janeiro – RJ.


NA FOTO ACIMA, ATUAIS MEMBROS DA CONFERÊNCIA SÃO JOSÉ, QUE DEU INÍCIO À SSVP NO BRASIL.

Início da SSVP no Brasil

Após as cerimônias religiosas em louvor a São Vicente de Paulo, celebradas na Capela da Santa Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro, no dia 19 de julho de 1872, alguns leigos foram convidados pelos padres Lazaristas para jantar no Seminário Diocesano de São José.
Naquele jantar encontravam-se, dentre outros, o conceituado médico Dr. Pedro Fortes Marcordes Jobim, o ilustre advogado Dr. Antônio Socioso Moreira de Sá e o Dr. Francisco Lemos Farias Coutinho - Conde de Aljezur - um fidalgo a serviço de D. Leolpodina, a imperatriz do Brasil.
Depois do jantar, um dos presentes, motivado, talvez, pelas celebrações em louvor ao Pai da Caridade, referiu-se às maravilhosas obras que, em diversos países, a Sociedade de São Vicente de Paulo vinha desenvolvendo em favor dos Pobres, e acrescentou que estava realmente surpreso em saber que não existia, ainda, uma conferência vicentina instalada no Brasil - o grande país católico da América do Sul, onde as condições de vida dos menos afortunados reclamavam de imediato, a ação caritativa.
Diante de tais ponderações e movidos por inspiração divina, o Conde de Aljezur, o fundador da primeira Conferência em Portugal, e os confrades Pedro Jobim e Antônio Secioso, que já haviam frequentado conferências na Europa, decidiram, então, fundar uma em terras brasileiras.

A Primeira Conferência do Brasil
E, assim, no dia 4 de agosto de 1872, instalava-se, no Seminário Diocesano do Rio de Janeiro, a Conferência de São José, a primeira do Brasil que, além de seus fundadores, contava ainda com outros confrades.
Durante a sessão foi eleito presidente o confrade Aljezur, que nomeou os confrades Pedro Jobim, para secretário, e Antônio Secioso para tesoureiro.
A conferência de São José foi agregada em 16 de novembro de 1872(*), sendo, portanto, esta a data em que se considera a implantação oficial da Sociedade de São Vicente de Paulo no Brasil.


(*) - algumas publicações consideram a data de 16 de dezembro de 1872 como a data de agregação da conferência de São José.
Conde de Aljezur Francisco Lemos Faria Pereira Coutinho, 1º Conde de Aljezur, faleceu aos 99 anos de idade na cidade Petrópolis-RJ. Empregou toda a sua existência no exercício da caridade cristã. Foi um dos fundadores no Brasil, em 1872, das Conferências Vicentinas. Era fidalgo da Casa Imperial e companheiro inseparável do imperador D. Pedro II em suas caminhadas diárias pelas ruas de Petrópolis.
Acompanhou D. Pedro II ao exílio, só retornando ao Brasil após a morte do monarca. Possuía a Comenda de 1ª classe da Ordem Sueca da Estrela Polar e tinha o grau de cavalheiro da ordem de Cristo do Brasil, bem como a de São Gregório Magno de Roma. Era casado em segundas núpcias com D. Anna Saldanha da Gama, virtuosa irmã do Almirante Luiz Felipe Saldanha da Gama.

Fonte: da redação do SSVPBRASIL

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Despojados e livres para servir


Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
(Lc 12, 15)

O mês vocacional, no qual a Igreja reflete sobre o chamado de Deus, que se manifesta nas diversas formas de serviço na Igreja e no mundo, iniciou com a advertência de Jesus a respeito do perigo das riquezas (cf. Lc 12, 13 – 21, da Liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum). No primeiro domingo deste mês vocacional, a Igreja rezou e refletiu o ministério presbiteral, que é uma das vocações específicas. O presbítero, na Igreja, é um homem chamado a congregar as pessoas no amor de Deus, fazendo-as participantes do mistério e da vida divina. Para isto, o presbítero precisa colocar-se a serviço das pessoas no altar do Senhor, no cotidiano da vida dos que sofrem e dos que são excluídos na sociedade.

O mundo atual é marcado pelas riquezas. O mundo sempre foi rico, pois Deus criou tudo para o bem de todos. Tudo o que Deus criou é bom e na bondade das coisas criadas por Deus, também nós, seus filhos e filhas, somos chamados a sermos felizes. Trata-se de uma felicidade que não exclui ninguém. A ganância está na base do conceito atual de felicidade criado pelo homem. Muita gente se considera “feliz” tendo todos os bens necessários à vida mais o supérfluo, enquanto a grande maioria das pessoas deste mundo vive uma vida infeliz, marcada pela fome, miséria e opressão.

A ganância leva as pessoas a agirem de forma criminosa para a manutenção de certo padrão de vida. Trata-se de um sentimento que cega as pessoas levando-as à competição injusta. Não é pequeno o número daqueles que subornam, traficam, mentem, iludem e matam para, assim, conservarem as riquezas. A pistolagem, a sonegação de impostos, a morte de muita gente que fiscaliza e denuncia, o latifúndio etc. são alguns dos meios utilizados por quem se preocupa em conservar os bens ilícitos. São pessoas escravas do dinheiro e do poder corrompido, que vivem para as riquezas e não para a vida.

A posse das riquezas impede que a pessoa seja livre, pois as riquezas alienam e escravizam. Em quem possui riquezas há sempre o sentimento do “quero mais”, ou seja, a pessoa nunca está satisfeita com o que tem, mas quer cada vez mais. O desejo pelos bens é insaciável. Os bens passam a ser o centro das preocupações e da vida da pessoa, impedindo que a mesma viva tranqüila e livremente. A paz e a liberdade são daqueles verdadeiramente despojados, que se utilizam dos bens necessários à vida sem servir ao dinheiro. A paz e a liberdade passam pelo autêntico despojamento.

O mercado, regido pela competição, pelo consumismo e pelo materialismo leva cada vez mais as pessoas ao apego aos bens materiais. As pessoas brigam, se intrigam e até se matam por causa dos bens. Mesmo sabendo que ao morrer não levarão nada consigo, muita gente não desiste das riquezas. Para tais pessoas, a perda das riquezas significa a perda do sentido da vida. Há as que se contentam em “viver” toda a vida comprando e vendendo, pois se “realizam” vivendo assim. Pessoas assim, dificilmente, participarão do Reino de Deus, pois se mostram incapazes de viver a partilha e a solidariedade. No Reino de Deus não há pobres e ricos, mas Deus é tudo em todos. No Reino de Deus, a vida é plenamente digna.

O cristão deve buscar viver na humildade e na simplicidade. Toda espécie de riqueza, principalmente aquela oriunda da injustiça, afasta o cristão da justiça do Reino de Deus. “Buscai, primeiro, o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado”, nos diz Jesus em outra ocasião. Assim sendo, o Reino e a sua justiça devem ser o centro da espiritualidade e da vida cristãs. A sociedade atual precisa de pessoas despojadas e empenhadas com a justiça do Reino, pessoas corajosas que ajudem na libertação daqueles que estão dominados pela ganância e pela sede de poder. É preciso despertar o amor (solidariedade) no coração das pessoas.

A palavra de Jesus também tem algo muito pertinente a dizer para aqueles que se dedicam exclusivamente à missão: religiosos/as, diáconos, presbíteros, bispos e todas as demais formas de vida consagrada. Os/as consagrados/as nas Congregações, Institutos e Comunidades de Vida Apostólica tem no voto de pobreza a motivação de se verem livres das riquezas. Viver o voto de pobreza significa apaixonar-se pela missão, sair pelo mundo afora e anunciar o Evangelho de Jesus. Para isto, é preciso despojar-se de tudo aquilo que impede o sair de si mesmo para o encontro e o cuidado com o outro.

Na Igreja, infelizmente, muita gente consagrada e ordenada para o serviço do povo de Deus peca gravemente contra o voto de pobreza. Isto é visível naqueles que se aproveitam da condição religiosa para viver luxuosamente à custa do dinheiro suado do povo doado à Igreja. São pessoas que, ao invés de formarem-se, academicamente, para a vida profissional, terminam caindo na tentação de viver a condição religiosa como mera profissão. São religiosos/as destituídas de espiritualidade comprometida com a justiça, que escandalizam a fé do povo de Deus. Em todas as Igrejas cristãs temos este mal, fruto da ganância e da sede de poder.

O desafio proposto pelo Evangelho é o de viver como Jesus viveu: simples e humildemente. O Evangelho revela que Jesus não tinha onde reclinar a cabeça, dada a sua pobreza. Toda pessoa que aspira seguir Jesus deve aprender com ele a ser simples e humilde na missão. Esta se torna mais leve e autêntica quando vivida na simplicidade e na humildade. Todo o nosso viver se torna mais feliz quando buscamos ser livres para o serviço. Um missionário livre é como um pássaro fora da gaiola: livre para voar. No caso do pássaro, livre para voar para todo lugar habitável; no caso do missionário, livre para ir aonde o Espírito enviar. Fora da liberdade não existe missão.

Ao invés de centralizar sua vida nos bens, o missionário é chamado a viver integralmente da Providência divina. Esta não deixa nada faltar para aquele que confia fielmente. Quem se entrega plenamente ao anúncio da Boa Nova de Jesus recebe constantemente o socorro da divina Providência. Falando para os Padres da Missão (Lazaristas), vejamos o que nos ensina São Vicente de Paulo (1581 – 1660): “Que felicidade estar livre de todos esses devaneios importunos, viver na santa pobreza, tendo Deus como nosso provedor! Sejamos amantes dessa bela virtude. Peçamo-la freqüentemente a Deus” (citado por Pierre Coste – XI, 252).

Para ser ouvida pela sociedade, a Igreja precisa ser uma pobre missionária entre os pobres de nossos dias, a exemplo de Jesus de Nazaré. Peçamos a Deus esta graça.


Tiago de França, Seminarista da Congegação da Missão(Lazaristas)

04 de Agosto, dia do Padre


Por ser representante de Cristo nesta terra, grande é a dignidade do sacerdote. Santo Ambrósio faz bela comparação: "vai tanto da dignidade dos reis e imperadores à do sacerdote, quando vai do chumbo ao ouro puríssimo, da terra ao céu. É que o padre é o homem de Deus."

São João Crisóstomo ficava abismado ante a glória imensa a que é elevado o homem pelo sacerdócio: "Parece que o céu recebe da terra sua principal autoridade: o servo está sentado na terra como juiz, e o Senhor o aguarda, no paraíso, a decisão para a confirmar.

O Papa Pio XII asseverou que o grande Dom de Deus foi o sacerdócio, porque por ele perenizou a obra da redenção do gênero humano. Explica que a expressão consagrada: O sacerdote é outro Cristo - goza de toda a exatidão porque o padre" é assinalado com o caráter indelével que o toma semelhante ao Salvador: o sacerdote representa Cristo, o qual disse : "Como o Pai me enviou, assim também envio a vós" (Jo 20, 21).

A vocação é um dom especial de Deus, ninguém se arroga a esta honra senão quem é chamado por Deus como Aarão. (Extraído de texto do Côn. José Geraldo V. de Carvalho)

Aos nossos sacerdotes, em especial aos Lazaristas, Religiosos de São Vicente de Paulo e também àqueles que por aqui passaram que viveram conosco, celebraram os momentos mais importantes da vida litúrgica da nossa comunidade, nossa gratidão, nosso carinho, que Deus os abençoe e os proteja

SÃO VICENTE DE PAULO, PADRE


Pe. Lucas

São Vicente de Paulo já tem sido estudado e analisado por biógrafos e especialistas, sob vários ângulos de sua multiforme personalidade.
Sinal de sua vitalidade para o passado e o presente.
Sua figura imponente e gigantesca, vista num relance, torna-se muito humana e próxima, quando contemplada nos detalhes.
Aquele que o Papa João Paulo II qualificou de “arauto da misericórdia e da ternura de Deus”, continua a projetar, tantos séculos depois, sua luz inspiradora para os dias de hoje.
Dentre os vários títulos que emolduram sua pessoa e suas biografias, existe um que resume todos os demais: São Vicente de Paulo, Padre.
Retrato de corpo inteiro...
Este título de glória, sua missão, seu compromisso, seu projeto de vida, seu desafio maior e seu temor, até os últimos anos de existência.
Formado na Teologia clássica de Trento e na espiritualidade daí decorrente- sacerdos alter Christus-, soube, como o homem prudente do Evangelho, tirar deste tesouro coisas novas e velhas...
Suas intuições originárias e originais lançam luzes esclarecedoras sobre a missão sacerdotal.
Não parou, deslumbrado, diante da dignidade da fundação sacerdotal, descrita, com arroubos de eloqüência, pelos grandes pregadores e autores espirituais.
Fixou seu olhar lúcido e crítico sobre o único sacerdote e mediador, Jesus Cristo.
Jesus, pregador ambulante, homem do povo, cercado pelos pobres, doentes, aleijados, marginalizados; profeta corajoso contra os falseadores do verdadeiro culto ao Deus verdadeiro; pastor incansável em busca das ovelhas abandonadas e dispersas; mestre singular, contador de histórias provocantes- suas parábolas-, que mexiam com o mais íntimo das pessoas. Foi aí que São Vicente encontrou a fonte de sua teologia do sacerdócio e, em conseqüência, sua estratégia pastoral e missionária.
O padre, sobretudo o missionário, deverá ser um homem do povo.
Vivendo seus problemas e experimentando suas dificuldades. Sempre inserido em seu meio, sempre a seu serviço.
O Padre, a exemplo de Cristo, procurará viver as virtudes: Simplicidade, Humildade, Mansidão, Mortificação e Zelo.
Sua missão será o serviço que se estende desde a catequese às crianças, aos pobres e rudes, até ao serviço material dos doentes e necessitados.
Sua pregação será simples, modesta, objetiva.
São Vicente percebeu como a oratória estava sendo utilizada mais como um adorno, uma demonstração de força, de cultura refinada, verdadeira discriminação social: um acréscimo a mais às pompas das cerimônias e esplendor dos templos, já tão ricos.
Empreende, então, a reforma da pregação entre os seus e os de fora.
O culto será a celebração da verdadeira conversão.
Dignidade das cerimônias, nos cantos, na celebração de todos os Sacramentos, na recitação do Ofício Divino.
Necessidade de uma catequese permanente em todos os níveis.
O missionário não poderia perder nenhuma ocasião de instruir e exortar, sobretudo os pobres e os mais rudes que encontrasse.
O pobre povo do campo está abandonado.
Há padres demais em Paris e nas grandes cidades: religiosos e clérigos em excesso, mas não há padres pastores, missionários...
Urge primeiro cuidar do clero, despertá-lo do seu torpor, de sua ganância, de sua ignorância.
O Clero não poderia continuar sendo um meio fácil de vida, um status social, uma classe.
Seu estatuto básico seria o serviço total e abnegado, sua dignidade: sua missão junto ao povo.
São Vicente prega então as virtudes comuns aos batizados. Imbuído pela mística Paulina do mistério pascal- morte e ressurreição- prega a todos a vocação à santidade, ao testemunho de vida, à pobreza evangélica e ao zelo missionário.
Os pobres são “meu peso e minha dor”, são nossos “senhores e mestres”.
É preciso colocar-se na escola dos pobres.
Só se pode evangelizar os pobres com meios pobres.
Ter a alma de pobre.
O missionário tem na Igreja um lugar bem peculiar: servir aos pobres.
São sua razão de ser, sua herança, sua função e sua missão.
No manuseio incansável do Evangelho, São Vicente vai descobrindo, passo a passo, todos os segredos do Verbo Encarnado, todo o mistério do Filho de Deus, Sacerdote, Pastor e Profeta.
Na pessoa de Jesus, Evangelizador dos pobres, vislumbra todo o dinamismo de sua ação, de sua espiritualidade e missão apostólica.
Perscruta, com avidez inteligente, todos os seus gestos, palavras e atitudes.
Jesus é adorador do Pai, o servo dos pobres, o mestre de todos.
Assim, São Vicente fará, em sua vida e em suas obras principais, esta síntese harmoniosa do Serviço aos pobres e da formação do clero.
O mesmo Jesus que viera não para ser servido, mas para servir e dar a vida pelos pecadores, para evangelizar os pobres, cuidou também de formar seus apóstolos, seus discípulos e seus continuadores.
Os pobres e os padres.
“O que fizerdes ao menor dos meus é a mim mesmo que o fazeis”.
“Quem vos ouve é a mim que ouve.
Quem vos despreza é a mim que despreza”.
Jesus se identifica com os pobres e os apóstolos e discípulos.
Do mesmo modo, e inspirado no mesmo modelo, São Vicente, com idêntica devoção e convicção, em suas cartas e documentos, ora apunha à sua assinatura- “Humilde servo”- ou simplesmente Vicente de Paulo, Padre.

" QUE O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE;
QUE O SENHOR FAÇA RESPLANDECER SEU ROSTO SOBRE TI
E TENHA MISERICÓRDIA DE TI
QUE O SENHOR SOBRE TI LEVANTE O SEU ROSTO
E TE DÊ A PAZ."
E QUE MARIA IMACULADA TE CUBRA SEMPRE COM O SEU MANTO PROTETOR. AMEM

Padre Lucas é a 33 anos de padre e sacerdote vicentino da Congregação da Missão (CM), maestro, compositor, cantor e escritor, formado em Filosofia, Teologia, Pedagogia, Liturgia e Musica. 48 livros publicados e 46 CD editados (vencedor de 23 CF) . Não deixe de abrir o nosso site: www.padrelucas.com.br. Envie também um email para: padrelucas@terra.com.br , ou visite o nosso livro de visita para a gente saber o que está achando desta nossa página. Finalmente visite também o site: www.catolicanet.com.br onde o Pe. lucas escreve em noticias com o título: NA ESCOLA DE JESUS CRISTO E NA ESCOLA DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA e homilias dominicais do Ano A: http://www.padrelucas.com.br/default.asp?pag=p000100

PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM
RUA JOSÉ CLETO, 320, APTO 304, BLOCO B
BAIRRO PALMARES
31155290 - BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS
(031) 34260069 - (031) 99760069


Pe. Lucas é Pe. lucas de Paula Almeida

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Falece Bispo emérito Vicentino de Apucarana


O Bispo emérito de Apucarana, Paraná, Dom Domingos Gabriel Wisniewski, CM, de 82 anos, morreu em 21 de julho último, em decorrência de parada cardíaca, no Hospital Antônio Prudente, em Londrina. Ele havia passado por duas cirurgias de hérnia no início de maio, em Apucarana, mas houve complicações e acabou transferido para Londrina, onde parte do intestino precisou ser retirada, em razão de diverticulite. O Prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, decretou luto oficial por três dias. Domingos Wisniewski, nascido em Guarani das Missões (RS), em 1928, foi ordenado Padre em 1955, em Paris, na França, onde fez os estudos teológicos na Congregação da Missão (Padres Vicentinos). Ele destacou-se no meio religioso como Provincial dos Padres Vicentinos no Paraná, no início dos anos 1970. Recebeu a sagração episcopal em 28 de agosto de 1975 passando a ser Bispo auxiliar de Curitiba. Entre 1979 e 1983, foi Bispo de Cornélio Procópio, também no Paraná, assumindo posteriormente a Diocese de Apucarana. Em paralelo, Dom Domingos foi o responsável pela Comissão Justiça e Paz no Paraná. Fonte: Bem Paraná.

III Assembléia Geral da JMV






Teve início no dia 01 de Agosto, em Lisboa (Portugal), e segue até o próximo dia 06, a III Assembléia Geral da Juventude Marial Vicentina. Com a participação de representantes de 40 países, do total de 65 onde a JMV está presente. Iniciamos nossa jornada no caminho de avaliação e planejamento dos rumos da Associação em nível internacional e também para escolha dos novos representantes para o Conselho Internacional.

A JMV Brasil está representada pelo presidente nacional, Bruno Mattos de Miranda, pelo vice-secretário nacional, Rafael Felipe Cruz, pelo assessor nacional, Pe. Mizaél Donizetti Poggioli, CM, e a assessora nacional, Ir. Sônia Maria de Lima Santos, FC. Contamos ainda com a presença dos brasileiros Cleber Teodósio Fábio Oliveira, voluntário da JMV Internacional, Rosa Maria Momesso de Castro, presidente internacional do MISEVI (convidada), e Pe. Jair do Carmo Sales Soares, CM (Tradutor).
Neste dia refletimos um pouco sobre o trabalho realizado pela JMV no último quinquênio (2005-2010), bem como a situação da Associação nos Continentes, analisando os pontos positivos e negativos, bem como as sugestões para um melhor desenvolvimento dos trabalhos, para o fortalecimento da comunicação, um melhor intercâmbio entre os países e com o Conselho Internacional.
Participamos ainda de uma oficina sobre “Trabalho em forma de Projetos e Mudança de Estruturas”, a qual enriqueceu mais nossa convicção da necessidade de utilização desta ferramenta para o desenvolvimento da JMV Brasil.
Pedimos que continuem suplicando as graças de Maria Santíssima sobre este momento que vive nossa Associação, para que “Enraizados em Cristo, semeemos a esperança” e possamos colher bons frutos em nosso trabalho diário junto aos nossos “senhores e mestres”.
Bruno Mattos - Presidente da JMV Brasil.

Oração Vocacional


Senhor da messe e pastor do rebanho,
Faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
E suave convite: “Vem e segue-me!”
Derrama sobre nós o teu Espírito.
Que ele nos dê sabedoria para ver
o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.
Desperta nossas comunidades para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na diversidade dos Carismas e ministérios. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
Padres, diáconos, consagrados e consagradas, ministros leigos e leigas. Dá perseverança a todas as pessoas vocacionadas.
Desperta o coração
Dos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho,
Chama-nos para o serviço de Teu povo. Maria, mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
Ajuda-nos a responder “Sim”. Amém!
“Jovem, Nosso Senhor pede que evangelizemos os pobres; é o que ele fez e o que quer seguir fazendo no meio de nós”. (São Vicente de Paulo)
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Oração Vocacional Esperança de Israel

Esperança de Israel, seu Salvador, no tempo da tribulação lançai sobre nós um olhar propício. Vede e visitai esta vinha, multiplicai seus rebentos e tornai perfeita a obra de vossa mão.
A seara é abundante, mas os operários são poucos.
Nós vos pedimos, ó dono da seara, que envieis operários para a vossa messe.
Multiplicai a família e encheia-a de alegria, a fim de sejam edificadas as muralhas de Jerusalém.
É vossa esta casa, é meu Deus. É vossa esta casa. Nela não haja nenhuma pedra que não tenha sido colocada pela vossa santa mão.
Aqueles que vós chamastes conserva-os em vosso nome e santificai-os na verdade. Amém
São Vicente de Paulo, Rogai por nós!

Servir a Deus ou ao Dinheiro?


A Campanha da Fraternidade deste ano é uma campanha ecumênica, cujo texto foi produzido pelas Igrejas Cristãs que fazem parte do CONIC ,“Conselho das Igrejas Cristãs do Brasil”. O tema “Economia e Vida” quer propor uma ordem econômica a serviço da vida. Penso não ser ingenuidade pensar que uma boa instituição não funcionará bem se não houver pessoas especialmente movidas pelo amor à vida, à própria e a vida de todos os outros. As leis garantem o mínimo.
O amor dá o máximo. Donde o texto inspirador da CF de 2010: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”(Mt 6,24). Em sua última Encíclica “Caritas in Veritate”, o Santo Padre, Bento XVI nos advertia: “O binômio exclusivo mercado-Estado corrói a sociabilidade, enquanto as formas econômicas solidárias, que encontram o seu melhor terreno na sociedade civil, sem contudo se reduzir a ela, criam sociabilidade. O mercado da gratuidade não existe, tal como não se podem estabelecer por lei comportamentos gratuitos, e todavia tanto o mercado como a política precisam de pessoas abertas ao dom recíproco.”(37). Mas pessoas abertas ao dom recíproco são aquelas que ultrapassaram a fase egocêntrica do próprio desenvolvimento, amadurecidas para o amor.

Todos temos tendência a retornar sobre o próprio EGO, egoísmo, e só mediante um esforço permanente de conversão conseguimos situar-nos no horizonte da reciprocidade. Donde ser a Campanha da Fraternidade um precioso processo de reflexão situado no contexto da quaresma, tempo de preparação para a Páscoa, quando os cristãos celebram a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Hoje como nunca a humanidade pode verificar os efeitos destrutivos do egoísmo que infecta as relações humanas gerando estruturas injustas que atentam contra a vida.

A antropologia cristã se apóia em três afirmações fundamentais: a) Deus criou o ser humano para ser feliz na comunhão com Ele, vivendo em comunidade, construindo pelo trabalho um mundo cada vez mais humano, e, depois, participar na eternidade da plenitude de sua vida; b) a humanidade, entretanto, pecou desde o princípio, introduzindo na história a desordem, cuja raiz é a ruptura da relação com o próprio Deus. O pecado destrói a harmonia querida por Deus e se instala dentro do ser humano como um dinamismo que conduz para a morte. Abandonado a si mesmo o ser humano não consegue reconstruir na verdade e na justiça sua vida; c) Deus não abandonou o ser humano: amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho Único, Jesus Cristo, como Redentor(cf. Jo 3,16).

A missão redentora de Jesus, Ele a cumpre assumindo nossa condição de pecadores. São Paulo chega ao extremo de afirmar: “aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus”( II Cor 5,21). O Papa João Paulo II assim comenta essa passagem: “Para transmitir ao homem o rosto do Pai, Jesus teve não apenas de assumir o rosto do homem, mas de tomar também o « rosto » do pecado” (NMI 55). O profeta Isaias havia anunciado: “Eram na verdade os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores, que levava às costas. E o povo achava que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado. Mas estava sendo traspassado por causa de nossas rebeldias, estava sendo esmagado por nossos pecados...”(Is 53,4ss). E mais adiante: “com sua experiência, o meu servo, o justo, fará que a multidão se torne justa”(53,11). São Paulo assim descreve o caminho percorrido por Jesus: o Filho “esvaziou-se de si mesmo, assumindo a condição de servo” e “humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte e morte de Cruz”(Cf. Filip 2,6-8). “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo” e o fez “Senhor” (2,9-10).

Pelo Espírito Santo o Cristo ressuscitado age em nós. Pela força do Espírito podemos vencer o pecado e refazer em nós a beleza divina que perdemos. A quaresma é tempo de meditar e orar sobre essas coisas. O mundo pode ser diferente em todos os níveis: na vida familiar, na vida social, na política, na economia. Uma cultura nova pode plasmar a convivência humana, a cultura da vida. Mas isso só será possível se houver conversão, volta para Deus. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, adverte-nos Jesus. A avareza - o desejo de acumular bens - é idolatria. Produzir bens, sem destruir a natureza, para o bem de todos é ordem divina. “Convertei-vos e crede no evangelho” significa crer na força transformadora do Espírito e empenhar-se na construção de uma ordem econômica onde o que Deus destinou a todos os seres humanos possa realmente chegar a todos os seres humanos. Recordemos a palavra de Bento XVI: “tanto o mercado como a política precisam de pessoas abertas ao dom recíproco.”(37).

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues