Páginas

domingo, 12 de setembro de 2010

Corpos de Santos Vicentinos Incorruptos

No livro do Eclesiastes, se lê esta frase: "Lembra-te que és pó. E ao pó retornarás". Além de lembrar ao homem sua condição perecível e transitória, esta sentença recorda a aniquilação física, a decomposição do organismo, após a morte. A realidade é constatada quase universalmente. Digo quase universalmente, por se darem exceções, embora raríssimas, de não decomposição física. Exceção esta conhecida pelo nome de Incorrupção.

A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. É evidente que são excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; seriam incorrupções artificiais.

A Família Vicentina tem três Santos cujos corpos encontram-se incorruptos:

Santa Catarina Labouré, cinquenta e seis anos depois de sua morte, seu corpo foi encontrado perfeitamente branco e natural, e seu triplo ataúde se encontrava muito corroído. Foi tanta a umidade que penetrou, que parte de seu hábito se desfazia, como observaram os médicos examinadores.
São Vicente de Paulo: Morre em 27 de setembro de 1660, pouco antes das quatro da manhã, hora que levantava para servir a Deus e aos pobres. Em 1712, 52 anos mais tarde, seu corpo foi exumado pelo Arcebispo de Paris, dois bispos, dois promotores da fé, um doutor, um cirurgião e um número de sacerdotes de sua ordem, incluindo o Superior Geral Fr. Bonnet. "Quando abriram a tumba, ele estava igual que quando foi sepultado. Somente nos olhos e nariz se via algo de deterioração. Contaram 18 dentes. Seu corpo não havia sido movido e se via que estava inteiro. Não se sentia nenhum cheiro e os doutores testificaram que o corpo não havia podido ser preservado por tanto tempo por meios naturais. Santa Luisa de Marilac: Morre em 15 de Março de 1660. Seu corpo encontra-se incorrupto no mesmo local onde se encontra Catarina de Labouré, na Capela de Notre Dame, Paris.